Fresca? Não! Bem criada.

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19
out

Local certo – a moda e a economia criativa

Há quem diga que os momentos de incerteza e recessão são ótimos para impulsionar a criatividade dentro de nós. Mais que isso, outros ainda afirmam que o instante de aperto nos convida a reflexões profundas e mudanças de pontos de vista. É inevitável afirmar que atualmente passamos por esse tipo de situação. O mundo hoje vive uma fase de transição e não só a economia, mas o estilo de vida ocidental como um todo, está sendo repensado.

Seguindo essa vibe, nós, enquanto consumidores, estamos também revendo a maneira como compramos. Estamos treinando, aos poucos, um olhar mais consciente diante do que gastamos e buscamos cada vez mais por produtos que reúnam qualidade, propósito e sustentabilidade.

Refletindo tudo isso, entra em cena a valorização da economia local. Marcas e iniciativas que promovem o enaltecimento do que é produzido perto da nossa casa, do nosso bairro ou na nossa cidade, surgem significativamente, agitando a economia ao nosso redor.

Ao adquirir uma mercadoria local, o consumidor contribui com sua comunidade, com a geração de empregos de pessoas vizinhas e tem o benefício de um atendimento diferenciado devido à proximidade com o produtor.  De acordo com pesquisas realizadas pelo Sebrae, 95% de todas as empresas no Brasil são consideradas pequenos negócios que produzem 27% da riqueza nacional e empregam 52% dos trabalhadores com carteira assinada.

E o que isso tem com a moda? Bom, o “consumir moda” também está sendo repensado e por conta disso, produtores bem perto de nós estão ganhando espaço no universo do vestuário, dos calçados e dos acessórios. Você precisa saber quem são eles!

LED1Fruto do designer Célio Dias, a Led é uma marca de roupas que não se define por gênero. Com peças que transitam entre tecidos nobres e estamparia autoral, a palavra de ordem é autonomia. Seu mais recente projeto, chamado [Re]Invente-se, trata-se de uma parceria com o coletivo Underlight, e tem como objetivo vestir pessoas e despir ideias.

Nessa empreitada, diversas personalidades da cidade foram convidadas a contar suas histórias e provocar uma reflexão sobre padrões.

Carlos Penna2Buscando sempre o inusitado, a marca de acessórios do designer Carlos Penna desenha sua história através da resinificação de materiais e formas. Sem se apegar ao conceito de joia, suas peças transitam entre contextos e definições. Porém, a marca acredita que a experiência do produto só é completa quando é dada a relação entre o criador, o objeto e seu usuário.

Com seu design diferenciado e bem elaborado, a marca propõe uma nova forma de se pensar acessórios. Brincos, pulseiras, colares e anéis se transformam em arte, rendendo até uma forte parceria com a galeria Quarto Amado.

Nuu Shoes3Idealizada pela dupla Marcela Torres e Marina Lerbach, a Nuu traz um banho de novidades e experimentações na área dos calçados. Sem medo de ousar, a marca acredita na união entre estética e conforto, e propõe sapatos para uma mulher descomplicada e sem disfarces.

Os temas de suas coleções giram em torno de questionamentos sobre espaço e tempo, o que se reflete na variedade dos materiais e das formas desenvolvidas pelas designers. O equilíbrio vanguardista da marca não é novidade só por aqui, os produtos da Nuu Shoes já apareceram nas principais publicações de moda do Brasil.

Mooca4Ajudando diversos segmentos além da moda, a Mooca é a primeira loja colaborativa do Brasil com aceleração de produtores criativos locais. Originada das mentes inquietas da ex-publicitária Fabi Soares e da designer Marina Montenegro, esse projeto movimenta a economia da cidade desde 2015 e colabora com novos produtores através de consultorias, análises de resultados e workshops.

Todo esse trabalho desenvolvido cuidadosamente, se reflete em produtos criativos de qualidade que estão disponíveis na loja física da Mooca, localizada na região da Savassi, em BH. Esse projeto é a prova de que empoderar o produtor local, traz benefícios a toda a comunidade em volta.

Elisa Santiago é estudante de Design de Moda e uma eterna amante das ruas e das artes. Acredita na roupa como elemento de fala e empoderamento. É quem está por trás do @tens_razão.

05
out

READY TO GO – Investindo no futuro da moda

Quem me segue nas redes sociais (Sou AnitaBemCriada em todas!) viu que essa semana começou o Minas Trend Preview, o maior evento de Negócios de Moda de MG e eu estou acompanhando de pertinho, tudo que tem rolado por lá.

O que muita gente não sabe é que durante o MTP acontece muita coisa além dos desfiles: tem salão de negócios, stands, palestras e até concurso rolando! E é isso que vim contar pra vocês hoje!! Eu tive a honra de ser convidada como júri do concurso Ready to Go e posso adiantar: Tem muito talento chegando no mundo fashion, viu! O juri votou ontem (04-10) e hoje (05-10) e no final da tarde já tínhamos  o vencedor! Calma que eu conto tuuuudinho:

O concurso READY TO GO – Investindo no futuro da moda – , que apresenta novas marcas e estilistas para o mercado nacional, chega à sua oitava edição com propostas diversificadas e interessantes.ready-to-go-out-2017-conviteDesta vez os selecionados pelo TS Studio para participar do estande coletivo do Sindivest-MG, no Minas Trend, foram Ana França, Candê, Denise Valadares, Gabriella Diniz, Le Beau, Manda & Nalú, Silvia & Co, Sua, Tiê, Uplen e Valéria Mansur. A Caniglia, que esteve presente na edição passada, retorna ao espaço, uma vez que o projeto permite abrigar as grifes iniciantes por até duas temporadas.

Os vencedores do READY TO GO em abril deste ano foram Ronaldo Silvestre e a Mollet, empatados no primeiro lugar. Juntos dividirão um estande solo nesta Minas Trend.

Desde seu início, há quatro anos, o objetivo do concurso é identificar, capacitar e divulgar novos talentos com potencial, destacando o trabalho dos jovens designers e suas marcas. O processo para conquistar espaço no coletivo começa por uma seleção feita por Tereza Santos, diretora do TS Studio, ao longo do semestre. Em seguida, as escolhidas passam por uma consultoria da empresa nas áreas de produtos, tendência e gestão.

O READY TO GO já revelou marcas como Lucas Magalhães, que faz parte do grupo Nohda, e a Llas, que já mostrou coleções no SPFW, além de outros nomes que vêm se destacando no mercado, entre elas a Anne est Folle, a Jardin, a Grama, a Unit 7.

“O diferencial do concurso é que ele não só lança e divulga novos talentos, mas garante a eles o caminho da profissionalização. E esse caminho do sucesso não é só dos premiados. Temos hoje várias marcas dessa nova geração, que estão seguindo trajetórias brilhantes, como a Thays Temponi, Virgílio Couture e a Ammis”, afirma Tereza Santos.

Como nas outras edições, os participantes do estande serão avaliados por um júri formado por jornalistas mineiros e de fora do Estado, além de formadores de opinião, estilistas renomados, arquitetos, designers e empresários. O vencedor recebe como prêmio um estande cedido pelo Sindivest-MG para participar, individualmente, do próximo MTP.

O projeto conta com apoio da Salamandra Comunicação e da 221 Consultoria.

MARCAS/COLEÇÕES READY TO GO

Ana Françaana-franoa-alta-costura-por-weber-piduaComposta por bodies e saias confeccionados com tecidos que se adequam ao corpo, leves e confortáveis, a coleção O Céu é o Limite nasce como uma opção para noivas que querem quebrar paradigmas.

Todas as peças combinam entre si e podem ser usadas com ou sem forro.  As cores caminham entre tons suaves de azul, verde, rosa e lilás.

As rendas são simples, trabalhadas em uma técnica inovadora e exclusiva de resinamento artesanal, além de ornamentadas com flores 3D feitas em crochê no fio de metal e bordados.

Candêcand%c2%ac-por-weber-piduaPara a coleção inverno 17, a Candê busca inspiração na natureza. O Vento, como protagonista, pela fluidez e leveza, se juntou ao conforto das peças em tamanhos únicos, que podem ser ajustadas ao corpo.

A pegada é dos anos 70 e o foco na estamparia diferenciada, exclusiva e cheia de cores, ora iluminadas, ora mais apagadas…o Vento se transforma em ondas coloridas que se misturam a florais, poás estilizados, animal print e geométricos para dar mais movimento, graça e charme  a vestidos longos e curtos com ar vintage e atemporal.

Os tecidos são crepe e jérsei. Os tons, vermelho, amarelo, laranja, azul, verde preto e bege.

 Canigliacaniglia-por-weber-piduaA coleção Geometria Romântica narra a memória de um veterano de guerra, sua paixão pelas rosas vermelhas e seu ofício como mestre de obra conhecido pelo seu talento ao trabalhar com azulejos e suas infinitas formas geométricas.

Caniglia traz para sua segunda coleção a geometria inspirada nos azulejos e na arquitetura moderna dos anos 1930.  Os tecidos são crepe, malha, linho, e representam a simplicidade e funcionalidade, características da arquitetura da época. O bordado continua sendo o carro chefe da marca.

O trabalho artesanal do tear manual e a lã dão formas e geometria às peças.  A cartela é composta por branco e preto com detalhes especiais em vermelho e verde musgo.

Denise Valadaresdenise-valadares-por-weber-piduaA coleção Memórias Barrocas reflete as lembranças que a estilista homônima guarda de Mariana e Ouro Preto, cidades históricas de Minas.

A marca tem em seu DNA a valorização de técnicas artesanais, ohandmade colaborativo, as peças artesanais com olhar jovem e contemporâneo. A inspiração para o inverno 2017 é o ciclo do ouro, trazendo elementos da arquitetura e pintura das igrejas e casarões do barroco mineiros e suas preciosidades.

Em destaque, shapes básicos dos moletons, malharia e jeans com detalhes de rendas aplicadas e rebordadas. Os bordados são ricamente trabalhados em cristais, pedrarias, pérolas e metalizados. Os motivos florais, arabescos e abstratos contornam a coleção nas cores off white, preto e cinza, com toques de rosa antigo, vinho, azul e verde turmalina.

Gabriella Dinizgabriella-diniz-por-weber-piduaPara o inverno 2017, Gabriella Diniz apresenta a coleção Pedra Fundamental na qual gemas brasileiras são o ponto de partida de um trabalho minimalista e elegante. Os sistemas cristalinos internos de uma gema foram analisados e transformados em design de superfície: texturas e bordados pontuais.  Neles, a própria gema, na forma de cascalho, é a matéria prima principal.

As cores são o off-white, nude queimado, purple e preto. Sobressaem um mix de vestidos midi, linha A e longo, saias midi e saias evasês, croppeds e camisas, calças e casacos.

Le Beaule-beau-por-weber-piduaCriada por duas amigas que amam o mundo da moda e com apenas seis meses de mercado, a marca, cujo nome em francês quer dizer “bonito”, busca para sua coleção as peculariedades das formas geométricas em tecidos texturizados – dos fluídos aos estruturados – e cria uma roupa clean, com corte e modelagens precisos.  O visual é belo, despretensioso mas, acima de tudo, chique.

Suasua-por-weber-piduaA inspiração para criar a coleção outono/inverno 2017 da Sua veio da beleza e sofisticação de uma orquestra sinfônica. Daí o nome Sua Sinfonia. Das curvas e detalhes dos instrumentos musicais, nasceram os acabamentos de cada peça: babados remetendo harpas, viés de ilhós como botões de afinamento e zíper aparente simulando as cordas de um violino.

As cores preto e cinza chegam trazendo o mesmo tom de elegância e imponência, transmitido por uma orquestra. Os shapes são amplos, com silhuetas em A, e o tecido predominante é a lycra, matéria-prima utilizada em todas as coleções da marca, que não abre mão de conforto e versatilidade.

Tiêti%c2%ac-por-weber-piduaPara a coleção Geometropolyc, a inspiração são as grandes cidades e metrópoles do mundo.  Nesse contexto, a marca adotou um estilo casual, o Atleisure: uma pincelada de esportivo usado em momentos de lazer. O resultado é uma coleção cheia de bossa, em peças ora mais ajustadas em tecidos elásticos muito confortáveis, ora mais amplas, justamente para serem usadas misturadas formando looks casuais bem modernos e versáteis.

A vista aérea da cidade e a mobilidade urbana foram as principais inspirações para a estamparia corrida, desenvolvida em duas variações: uma mais discreta na meia malha e outra mais marcante na malha elástica. Já a estamparia localizada trouxe o novo conceito de cidade bem marcado: a revolução do modo de vida para um cotidiano mais sustentável e ainda brincou com ícones desse cenário urbano, como o cachorro e o gato.

O resultado são vestidos mais retos e secos, variantes justinhas e aquelas leves e suaves, onde o conforto fala mais alto. Também aparecem os bodies modernos, blusas confortáveis de meia malha com jogos de cor, e terceiras peças leves com pegada esportiva casual. Listras e pontilhados listrados aparecem em vários momentos, fazendo referência ao esportivo e às sinalizações das ruas da cidade.

E os zíperes tratorados em evidência mostram um ar moderno, típico de grandes centros urbanos. Sobre cores, o maior destaque vai para o preto e branco, que veio com tudo nessa onda do esporte, misturado com cores invernais, como o bordô, e iluminado com o amarelo das placas de trânsito.

Valéria Mansurvalria-mansur-por-wber-piduaA coleção Fios é inspirada na nobreza das fibras naturais.  Como ponto de partida, ela foi pensada para explorar todas as riquezas que esse tipo de matéria prima pode oferecer, como cortes a fio, caimentos irregulares, enviesados, desfiados e rasgados. A partir daí, surgiram peças atemporais, sempre focadas no design. O estilo também passou por uma desconstrução , um novo olhar para as tendências, criando volumes estratégicos, shapes novos e inusitados, moulages, recortes assimétricos e amarrações, porém sem nunca perder o foco na feminilidade.

A criação brinca com volumes e silhuetas, ora fluidas ora esculturais, encorajando uma expressão pessoal.  Em algumas peças foi desenvolvido um trabalho de tingimento com pigmentos naturais, trazendo um complemento à coleção, basicamente de cores neutras.

Manda & Nalúmanda-nal%c2%a6-por-weber-piduaA coleção da Manda & Nalú foi inspirada na moda do slip dress, vestidos escorregadios, desenhados em sedas e rendas, com um caimento leve e preciso.

O resultado são vestidos sensuais e, ao mesmo tempo, românticos, com muitos detalhes em bordados, garantindo a beleza e o conforto para as mulheres.

Outra inspiração foi a força da natureza visceral de onde surgiu a ideia para o segundo tema da coleção, a Floresta Encantada. Nesse conceito, buscou-se desenvolver vestidos fluidos, leves e delicados, com muito brilho e bordados, que lembram as fadinhas, mas, claro, sem perder a ideia do romantismo e da sensualidade.

E a vencedora do Ready to Go foi……Valéria Mansur!! Com uma coleção linda, rica e muito bem trabalhada, mereceu o prêmio!img_9424img_9423Créditos:

Fotógrafo: Wéber  Pádua

Modelo: Vitoria Lapertosa

Beleza: Leo Batista 

11
set

Paris 6 pra vocês

No final de julho, o restaurante Paris 6, queridinho dos famosos abriu aqui em BH! Muita gente já o conhece do circuito Rio – Sp, e agora quem não conhece pode conferir lá no Pátio Savassi.

Esperei uma semaninha pós inauguração, pra conhecer de fato a rotina e o trabalho do pessoal, e claro para evitar a fadiga da fila de espera (nos primeiros dias as filas estavam enoooormes, quase emendava com a do cinema rs).paris6 1O local está muito fofo, decoração impecável e bem fiel aos coleguinhas cariocas e paulistas. Ele se encontra no antigo Graciliano, sabem? Os ambientes ficam meio desnivelados e divididos, não curto muito, mas ok! Esperei 15 a 20 minutinhos honestos na fila, a hostess anota seu número e te manda mensagem quando for sua vez. Gostei disso, aquele pager outbackiano já era!!!paris6 2 paris 6 3Sou suspeita por amar o clima bistrô parisiense, e realmente os detalhes merecem nossa atenção. Os garçons são muito prestativos e educados, porém ainda estão pegando o jeito.

O cardápio é uma loucura, são mais de 200 opções, não é exagero- sério. Têm entradas, pratos e sobremesas para todos os gostos do mundo inteiro e mais algum outro planeta. Por um lado é ótimo, por atender quase todo mundo, mas por outro dificulta bem a escolha, se você é indeciso então, recomendo que baixe o app e escolha em casa, o legal é que tem foto de todos os pratos, isso ajuda bastante.paris6 4Todos os pratos têm nomes de famosos, então prepare-se para piadinhas infames do tipo: “Ah, você vai comer o Sérgio Malandro haha e eu a Marina Ruy Barbosa”. Os garçons estão acostumados, don´t worry! Eu comi o Wellington Muniz, (Ceará do programa Pânico) e ele veio com um fio de cabelo. Foi triste. Pedi pra trocar, eles se desculparam muito e vieram com o Ceará careca – (sem fio de cabelo).

Acho assim, acidentes acontecem. Dá nojinho? Dá! Mas preferi ser compreensiva e entender que todos ali estão se adaptando. Várias pessoas já foram lá e não tiveram problema algum. No final das contas, estava tudo bem gostoso. Nada refinado, uma boa comida com um preço bem parecido com os demais restaurantes de Belo Horizonte.paris6 5 paris6 6Super quero voltar lá para ver a evolução do local e engordar com as sobremesas chocolatudas deliciosas.paris6 7Para beber, tem cervejas diferentes, carta de vinhos e alguns drinks básicos!

Funciona todos os dias, de 7 da manhã às 3 da madrugada.

Acho que vale a ida sim!
E aí? Alguém já foi?
O que acharam?!

Renata Martins cozinha, corta, costura, cola, monta, desmonta e inventa! Psicóloga, curiosa, falante e agora colunista.

02
set

Dorsé – vamos conhecer?

Hoje vou falar de um lugar, que primeiramente me fisgou pelo nome: Dorsé

Esse nome faz uma brincadeira com a pronúncia do Museu d’Orsay (leia-se Dorsé) de Paris, que no passado dava lugar a uma estação ferroviária, assim como nosso Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, bem pertinho dali. Daí a inspiração! A vista do restaurante é privilegiada, pois está à beira do parapeito histórico da Rua Sapucaí que margeia o Viaduto Santa Tereza.

paisagemNão é um charme?!

O Dorsé foi inaugurado dia 07/11/2015 sob a administração dos proprietários Gustavo Castro, Elmo Barra e Ellen Nascimento.

A proposta deles é ser um misto de bar e restaurante, com atendimento diferenciado e com uma pegada informal, o que tem tudo a ver com o bairro Floresta.

Para dar início aos trabalhos vou falar sobre os petiscos:

Fish and Chips

– Coxinha de tapioca (recheada de carne de sol com queijo coalho ou ricota com espinafre)Coxinha Tapioca - Credito Diego Moreira (2)– CevicheCeviche - Credito Diego Moreira– Bruschetta (com massa de pão de queijo)

– Tartar de salmão

Achei super legal eles fugirem do comum e personalizar a coxinha com a massa de tapioca, nunca tinha comido e realmente fica deliciosa, além de ter aquele ar fitness and “glutenless” kkk

A bruschetta com massa de pão de queijo, é de comer rezando!!!

Pratos

Nos dias de semana, o local abre para o almoço (exceto segunda) e o cliente escolhe um grelhado (salmão,tilápia ou bife ancho) que acompanha um “buffet” de 5 guarnições  à vontade, de acordo com a solicitação do cliente. Além de sempre terem a delicadeza de enviar uma entrada de cortesia!parmegianaImagens: Diego Moreira

Há possibilidade também dos pratos do dia:

Terça – Tilápia com risoto de limão siciliano

Quarta – Estrogonofe de carne com cogumelos frescos e batata chips

Quinta – Parmegiana com purê de batata

SextaSteak à Oswaldo Aranha (Steak com alho frito, farofa de ovos e batata chips)

Os campeões de vendas são os de terça e sexta – o Gustavo contou isso pra gente!

Já a noite o cliente escolhe um grelhado e um acompanhamento, o prato vem montado e decorado.

Bebidas

Sucos naturais:

– Laranja

– Limão

– Abacaxi, opção com hortelã

– Melancia

– Maracujá

Chopp Backer, além da carta de cervejas artesanais da mesma.

Long neck da Heineken / Budwiser / Stella

Caip’s, com as frutas do suco, feitas com Smirnoff, Absolut ou com a cachaça da casa (feita lá em Piedade do Rio Grande, terra do Elmo, um dos proprietários)

O MOJITO é muito bom, já está virando o queridinho dos pedidos!

Eles também têm uma adega para quem gosta de vinho, com opções de garrafas que variam de R$ 58,00 a R$ 91,00 reais.

Sobremesas

De sobremesa há duas opções: Petit Gateau com sorvete de creme e doce de leite com queijo.

Pratos muito bem servidos e deliciosos!

copos com dorse ao fundo

Que tal a gente também sair do nosso lugar comum e experimentar um ambiente novo e descolado?!

Ah, e mais – os precinhos são super convidativos!!!!

Alguém já foi?! Me conta como foi sua experiência lá?!

Renata Martins cozinha, corta, costura, cola, monta, desmonta e inventa! Psicóloga, curiosa, falante e agora colunista.

19
ago

Teoria da Luz

Olá leitores do Anita Bem Criada, foi com muita honra que eu recebi o convite da Anita para contribuir no seu novo site e aqui estou para, primeiramente, me apresentar!

Sou Roberto Benatti , fotógrafo, músico e videmaker ,tenho 30 anos e uma filha.

Irei compartilhar com vocês muito do meu olhar, das minhas idéias, técnicas que podem ajudar no dia a dia e muito mais. Mas,  para esse post, como qualquer estreia, precisa ser algo especial. Assim como a Anita me escolheu para fazer parte de um momento especial para o  blog, tanto no especial de 5 anos do Anita Bem Criada quanto para fazer parte desse projeto, eu também a escolhi para, juntos, tirar um projeto da gaveta que eu guardo com muito carinho, chamado “Teoria da Luz”.

Desde que a profissão de fotógrafo se tornou uma atividade integral na minha vida eu vivo uma busca de algo que me inspira, como aqueles trabalhos que fazem a gente querer correr para chegar e ver o que fez.

Atualmente estou empunhado do meu equipamento quase todos os dias, e sou muito grato e feliz, porém 98% dos meus clicks são a trabalho ou para alguma demanda, quando não reservamos nó mínimo um tempo para nós mesmos, seja o que quer que você faça, o estresse começa a bater na sua porta. Por isso vou contar uma pequena história para vocês:

Em 2013, após abandonar uma carreira de 10 anos em TI (Tecnologia da Informação) decidi que iria pelo menos uma vez na vida me dar a chance de viver fazendo o que gosto. Quebrei meu cofrinho (pra ser mais sincero, todo o dinheiro do meu acerto) e parti rumo aos EUA. De lá,  trouxe o tão sonhado equipamento de fotografia.

Chegando em casa, com todas as possibilidades que aquela câmera poderia me dar, uma das que mais me deixava e ainda deixa impressionado era a possibilidade de fazer fotos, arte e principalmente pintar com a luz usando a técnica da Longa Exposição.

Longa Exposição: É a técnica onde ajustamos o tempo com que a cortina do obturador estará aberta para expor o sensor (ou filme para os mais velhinhos) a captar a luz.

Um bom exemplo disso são aquelas fotos com rastros ou “borradas”. Sim, todas as vezes que você faz uma foto e sai borrada é porque a câmera entendeu que com aquele ambiente, para se ter uma exposição correta, o sensor deve permitir a “escrita da luz” por um tempo maior, então tudo que for luz será escrito naquele frame, ou seja, na sua fotografia.

A fotografia para mim sempre foi uma forma de me expressar, seja de forma documental, artística, fotografar um detalhe, momentos ou simplesmente mostrando o meu ponto de vista.

Foi quando lá em 2013 chegando em casa dessa viagem eu tive a ideia de fotografar um brinquedo que trouxe para o meu afilhado que girava suas luzes e usando essa técnica de Longa Exposição, o resultado foi o seguinte:1Desse dia em diante isso nunca mais saiu da minha cabeça, e eu percebi que poderia explorar várias formas e formatos de luz que nem podemos imaginar, estava tudo em minhas mãos. Acredito que se nossos olhos pudessem ser foto sensíveis a ponto de enxergar moléculas de luz nós entraríamos em um êxtase inenarrável!

Por isso decidi ir em busca de tipos e formas que nos desse essa sensação de toque, sensibilidade, poder ver o que não conseguimos…Mas eu precisava começar minha carreira pra já, pois, como todo brasileiro guerreiro e trabalhador, não podia me dar o luxo de iniciar um projeto totalmente artístico, afinal não é todo o dia que se começa do 0, depois dos 25 anos e tendo uma filha de 5 anos, então vieram os trabalhos com casamentos, moda, eventos, revistas e tanto outros… E isso isso foi engavetado.

Há pouco mais de um ano, a Renata (minha namorada) me mostrou o trabalho do fotógrafo e artista visual canadense Eric Paré, que tinha tudo a ver comigo e com o que eu buscava com a luz. O projeto se chama  “Light painter” (pintor de luz). Fui atrás da fonte, e tentei por duas vezes participar dos Workshops de Eric, mas as datas nunca coincidiram com as minhas viagens para a América ou Canadá.

Mas Eric, como todo canadense, sempre foi um gentleman e muito acessível. Contei minha história e ele não só teve o carinho de me ensinar a técnica como me incluiu no seu grupo de estudos com seus alunos do mundo inteiro.
Mesmo com um esboço já em minha mente desde que comecei a minha trajetória com a câmera nas mãos, não posso deixar de creditar àquele que me ensinou a técnica, me inspirou e me fez ter coragem para dar vida ao meu projeto.

Aí nasceu a “Teoria da Luz”, um projeto que defende que existem formas de luz que nós ainda não concebemos, não conseguimos tocar, mas com a fotografia podemos ver. E esse é o milagre da fotografia, da inspiração e da Teoria da Luz que eu trago e lanço com exclusividade. Esse lançamento estava programado para Maio, mas eu fiz questão de esperar para lançar por aqui pois como já disse, precisava ser especial.

Digo sempre aos meus alunos, amigos e colegas de trabalho que vale a pena se inspirar em trabalhos que te cativam, desde que busque assumir a sua forma de se expressar, afinal somos seres únicos e inspirados pela vida dos nossos antepassados e do próximo também.

Aqui, aos poucos vou forjando minha identidade usando as técnicas do meu mentor. Hoje eu trouxe alguns experimentos e levei a Renata (que embarcou nessa comigo) para a Região da Pampulha.2 3 4 56 78910 1112 13 14 15 16Todas as fotos inspiradas nas técnicas de Eric Paré. 

FotosRoberto Benatti -Todos os direitos Resevados

Instagram: @teoriadaluz |E-mail: contato@robertobenatti.com.br

Aguardem os próximos!

Roberto Benatti é fotógrafo Profissional especializado em fotojornalismo, moda, casamentos e still. Certificado pela CanonCollege Brasil e Canon Live Learning em San Francisco, com diversos trabalhos publicados em jornais, revistas, capas de revistas, especiais, sites e blogs. Também é Videomaker, Músico e agora colunista. Considera impagável ter a liberdade como estilo de vida e não gostava de viajar até sair do país pela primeira vez.