Fresca? Não! Bem criada.

Tag: cultura

01
set

Look da Anita

Ooooooooooooooooooi! Gente, tive um final de semana tão maravilhoso em BH que vocês nem imaginam.. Jantar na casa de amigos quiriiiiiiiiidos, encontro com a família, passeio em Inhotim, mas, principal e especialmente, por ter ido ao espetáculo do Ballet Kirov aqui no Brasil!! Como disse, depois de já ter perdido as esperanças eu tive a maior surpresa do mundo quando fiquei sabendo que sim, eu não ficaria de fora mais uma vez. Vocês não imaginam meus pulos de alegria. E olha, realmente fui uma noite de gala, de um espetáculo grandiosíssimo e que durou, PASMEM, três horas! Voltar ao Palácio das Artes para um espetáculo de ballet desta natureza é realmente uma experiência inesquecível. Vi, revi e revivi tanta coisa, tanta história, tantas pessoas. Mas duas histórias são particularmente especiais pra mim. A primeira é que eu já me apresentei naquela imensidão de palco. Pois é, minha primeira apresentação de ballet, de “Anita Kids” mesmo, há tipo, duzentos anos atrás, foi ali e vocês já até viram umas fotinhas neste post aqui.

Isto é um privilégio para poucos, viu? A segunda é que eu revivi uma experiência engraçadíssima e inesquecível que passei há um tempo atrás, juntamente com duas amigas queridas: Manuella e Clarissa. É que da última vez que o Kirov veio aqui nós três fomos à apresentação matinée (vespertina) e, naquela loucura que tínhamos e que éramos com o ballet não sei nem como, mas nos enfiamos, depois do espetáculo, nos camarins, nos corredores dos bastidores, tudo para conseguirmos uma sapatilha usada, um autógrafo, uma foto, o que quer que fosse. Mas nossa ousadia foi tamanha que fomos nos enfiando, nos metendo, escondidas de todo mundo, claro, que, de repente, nos vimos do lado de dentro do palco com o espetáculo da noite prestes a começar. E o melhor. Ninguém nos viu, nos descobriu e nós assistimos ao Kirov de dentro da coxia.

Parece história inventada, mas juro que não é. As meninas estão aí que não me deixam mentir.Aaaaaaaaaaaaai, que saudade.. Manu, Cla, que saudade de tudo! Deixando os devanEUios de lado, quanto ao Look do dia eu usei um vestido que tinha usado pela primeira e única vez até então no meu casamento na Igreja (para quem não sabe, casei três vezes em uma semana- no civil, na Igreja e na festa – com o mesmo maridooooooo, ok???). Nunca mais usei e esqueci. Mas estava com vontade de usar algo mais classiquinho, com cara de bailarina mesmo e, exatamente por isso, fiz também o coque. Já queria entrar no clima.

Vestido nude: Iódice Sandália: Equipage Brinco: Pink Biju Clutch: H&M Batom: Please Me, MAC

 

 

O programa e o palco

 

 

O Grand Finale! P.S.: Só tirei foto quando o espetáculo acabou, ok?? Antes disso é proibido e muito mal educado.

A história do Ballet Kirov

 

O Balé Kirov foi fundado na década de 1740 como o Ballet Imperial Russo. Fechado após a Revolução Comunista de 1917, o Ballet reabriu com o nome Ballet Soviético, até ganhar, em 1934 o nome de um líder soviético assassinado por Stalin: Sergei Kirov. Durante o século XX o Ballet Kirov consolidou sua fama mundial, tendo revelado bailarinos como Mikhail Baryshnikov, Anna Pavlova, Vasláv
Nijinsky, Rudolf Nureyev e Natalia Makarova. Em seu repertório, peças consagradas como Romeu e Julieta, O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. O Ballet Kirov apresentou O Lago dos Cisnes pela 1ª vez em 1895 no Teatro Mariinsky. Com o fim da União Soviética a Companhia passou a se chamar Ballet Mariinsky, adotando o nome do teatro que os abriga desde o século XVIII, e utilizando o nome ‘Ballet Kirov’ apenas para suas turnês mundiais. Nos anos do regime comunista, passou a ser conhecida como Ballet Kirov.
Atualmente o Ballet Kirov é dirigida por Yuri Fateiv, que procura manter o repertório romântico e clássico, promovendo paralelamente uma abertura para os coreógrafos mais modernos do ocidente.
O Ballet Kirov é hoje um dos maiores nomes do balé mundial, empregando cerca de 200 bailarinos.

 

 

 



Sobre o Lago dos Cisnes

 

“O Lago dos Cisnes” é um marco na história da dança. Pela primeira vez as bailarinas usaram o famoso tutu curtinho – o tutu bandeja -, que se tornou um ícone da indumentária, rompendo um tradicional padrão estético. Começa quando o diretor do teatro Bolshoi de Moscou, Vladimir Begitchev, encomenda ao compositor Tchaikovsky em 1875, uma música para um ballet inspirado em lendas de mulheres cisnes. Ele aceita, apesar de não compor música para ballet, pois se encantou com o tema e precisava de dinheiro.
A estréia se deu em 20 de fevereiro de 1877, e apesar da belíssima obra de Tchaikovsky, o resultado foi um verdadeiro fracasso, atribuído à pobre coreografia de Julius Reisinger e ao medíocre desempenho de sua protagonista, a bailarina Pelageya Karpakova.
Em 1894 o príncipe Ivan Alexandrovich, então diretor do Teatro Mariinsky de São Petersburgo, decide homenagear Tchaikovsky, que havia falecido um ano antes, criando uma nova versão de “O Lago dos Cisnes”. Marius Petipa, que era o principal maître de ballet do Teatro Mariinsky, foi encarregado, desta vez, de fazer a nova coreografia. Foi tanto o sucesso, devido ao lirismo e à beleza da coreografia, que em janeiro de 1895 vem a tona a obra prima completa com 4 atos: Lev Ivanov (ajudante de Petipa) coreografa os atos brancos, 2º e 4º atos, e Marius Petipa, os outros dois, 1º e 3º atos. SINOPSE

 

Prólogo: A Princesa Odette, de beleza ímpar, passeia distraidamente, quando é capturada e enfeitiçada pelo cruel bruxo Von Rothbart, que a transforma num belo cisne.. Primeiro ato: (Jardins do castelo): O Príncipe Siegfried comemora sua maioridade junto a amigos e convidados e ganha de sua mãe, a rainha, uma arma de caça. Na noite seguinte deverá escolher uma noiva para desposar, tornando-se o rei. Com a chegada da noite, o jovem príncipe fica sozinho e angustiado e decide ir ao lago caçar. Segundo ato: (Um lago na floresta): Em busca de delicados cisnes, Siegfried se aproxima do lago e vê um belíssimo cisne branco. Prepara sua arma para atirar e subitamente o pássaro se transforma na mais linda jovem que já vira: Odette, a rainha dos cisnes. Ela conta ao príncipe o encantamento de que foi vítima e que somente um amor puro e verdadeiro será capaz de libertá-la. Ele logo compreende que a bela e triste Odette é o seu grande amor e ela imagina ter encontrado seu salvador. O casal se apaixona, trocam juras de amor e prometem se unir. Terceiro ato: (O baile no castelo): Na festa de seu aniversário, Siegfried deve escolher uma noiva dentre as donzelas presentes, porém, nenhuma das jovens atrai sua atenção. Subitamente, o bruxo entra no baile com sua linda filha Odile, vestida de negro e com a aparência idêntica à de Odette. O Príncipe fica enfeitiçado pela beleza e sensualidade de Odile e apaixona-se. Sendo assim, a nova jura de amor anula a promessa feita à Odette que permanecerá para sempre presa ao feiticeiro. Quando Siegfried percebe que foi enganado, se desespera e parte para o lago para se encontrar com sua amada Odette.
Quarto ato: (Noite no lago): As jovens cisnes, tristes com a tragédia de Odette, dançam desesperadamente em torno de sua rainha. Odette lhes conta que Siegfried quebrou o juramento. O Príncipe se aproxima e implora o perdão de sua amada e a jovem rainha o perdoa. O bruxo tenta com todas as suas forças separar os amantes, mas Siegfried enfrenta o terrível feiticeiro pela força do amor e sai vencedor. O feitiço que mantém presas todas aquelas jovens é desfeito. A aurora anuncia a chegada de um novo dia. Odette e Siegfried atingem, enfim, a plenitude de um amor ideal e eterno.

Gente, desculpe pelo tamanho do post. Mas, sabem, é MUITA emoção. Não me contive..

 

 

 

01
out

Atendendo a pedidos: Anita no Ballet

Bom, já que vocês pediram, aqui vão algumas fotinhas da Anita no ballet. Mas aqui comigo tenho poucas, pois na época – veiêêêra – as fotos não eram digitais, então, só revelando. Vocês vão ver que a qualidade das fotos está bem ruinzinha, mas é exatamente por isso, ou seja, porque foram escaneadas.Essas duas primeiras foram da minha primeira apresentação de verdade, num teatro. E que teatro: Palácio das Artes!! Vocês não poderiam adivinhar, nem sei se conseguirão ver, mas eu era um vagalume e tinho um rabicó de uns 40 cm saindo do meu bumbum com uma luzinha que piscava na ponta. Vocês conseguem imaginar o deslumbre da garotinha (e toda sua tchurminha) com esse artefato em seu derriére?? Era um Deus nos acuda pra profa. de ballet conseguir fazer as bailarinas pícolas se concentrarem em sua iminente dancinha.. hahaha.

A terceira foto, já gradinha, foi dançando o tão badalado Lago dos Cisnes.Já as duas últimas fotos são do causo que contei ontem, dançando a Coppelia (cena do casamento). Esse foi um ensaio geral, com fantasia e maquiagem, como de costume fazíamos dias antes da apresentação. Provavelmente nesse dia o buraco do meu dedão já estava em sua fase final de evolução.Vou ver se acho algum vídeo legal para postar aqui também.

Início de carreira… haha

 

Lago dos Cisnes!!! Com a Lucianinha!

 

Coppelia

 

Pisca bonequinha, pisca!

 

23
mar

Instituto Inhotim!

 Gente, estava doida para postar sobre meu passeio a Inhotim por aqui. Mas a falta de tempo já justificada no post de ontem adiou os planos para esta semana. Pois então, na semana passada estive em BH e, aproveitando que o domingo estava livre de compromissos, resolvemos passar o dia no Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico Inhotim, que fica em Brumadinho, a alguns quilômetros de BH. Numa breve introdução, podemos dizer que o Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.

A visita ao Instituto Inhotim é espetacular! Uma mistura de jardim de esculturas com museu dentro de um parque são inéditos no Brasil (pelo menos que eu tenha notícias). A dimensão do lugar, a limpeza, a organização e a relação das obras com o espaço, fazem da visita a Inhotim uma experiência única.
 Dias antes do passeio eu li no Viaje na viagem algo que me marcou e que, de fato, se concretizou. Não é necessário entender bulhufas de arte para se apreciar o Inhotim. É que, na realidade, tudo foi feito de modo a tocar o visitante. São obras, galerias, salas e espaços que causam impacto, tocam, nos propiciam contemplação e interação.

Galerias

E sabem o que é ainda mais legal, e que acredito tenha sido minimamente calculado? É que no caminho entra uma galeria e outra somos agraciados com uma vista deslumbrante de natureza, paisagem e limpeza (pois, venhamos e convenhamos, não é todo lugar aqui no Brasil que podemos considerar limpo de verdade). Como disse Ricardo Freire, dá tempo de refletir, digerir e ficar com vontade de entrar na próxima galeria..

Mais galerias

Algumas observações minhas: Como disse, fui no domingo. Na minha opinião o IDEAL é já chegar em Inhotim no horário de sua abertura, ou seja, às 9:30. Digo isto, pois, o passeio, apesar de indescritível de bom, é bastante cansativo. Andamos muito debaixo de sol e isto nos exaure um pouco. Então, se puderem pegar o solzinho gostoso da manhã, mió ainda. Mas se estiverem por conta do a toa, prefiram dias de semana. O passeio será ainda mais seu. Outra dica que recomendo bem é pagar a mais pelo transporte. Quem quiser pode optar por pagar R$ 10,00 a mais para ter direito ao uso do transporte (tipo um carrinho de golfe) em alguns pontos/trechos do percurso. Para mim valeu cada centavinho do investimento, pois, como dito, o sol estava de lascar. Dizem que o ideal é fazer o passeio em dois dias para que se possa explorar tudo, tudinho, nos mínimos detalhes. Mas eu passei por todas as galerias. Obviamente não deu para curtir tudo, tudo que os espaços nos ofereciam, mas mesmo assim, foi inesquecível. Finalmente, optem por uma roupitcha beeeeem levinha. Pelos mesmos motivos acima e, em especial, atentem-se também ao calçado. A maioria das pessoas usava tênis. Outras, rasteirinha; e mais um cadiquim foi de chinelo. É bom lembrar que tem galeria que só permite a visitação se a pessoa estiver com sapato fechado. Então, já que o assunto são as vestimentas, aqui vão alguns cliques que tirei por lá, apreciando (e explorando) o visual.

Camiseta branca: Renner Short branco: Opção Camisa de poá: Renner Sandália: Feira Hippie Bolsa: C&A Colar: Pry Relógio: Casio Óculos: Prada

 

Detalhe da minha sandalinha amadinha

A impressão? A MELHOR possível! Adorei váaaaaaarais galerias (por exemplo a da Adriana Varejão) e amei loucamente a exuberância da natureza, do verde, das águas e, friso, da limpeza. Quero voltar com mais calma e para passar realmente um dia inteirinho. Com direito a piquenique e tudo!

Abaixo algumas informações úteis:

HORÁRIO E INGRESSO O Inhotim abre de quarta a sexta das 9h30 às 16h30 e sábado, domingo e feriados das 9h30 às 17h30. O ingresso custa R$ 16. Aceita-se cartões de crédito. Dá para comprar online (aqui). Jardineiras elétricas levam às obras mais distantes. Pessoas com dificuldade de locomoção podem usar o serviço gratuitamente (com direito a um acompanhante). Os demais precisam comprar o serviço à parte; custa R$ 10 e você ganha a pulseirinha que libera o uso das jardineiras (como disse acima). COMO CHEGAR Inhotim fica nos arredores de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte. Existem duas possibilidades de saída de BH: pela BR 262 em direção a Contagem, e via Nova Lima (trevo do BH Shopping), pela BR 040. No fim de semana é possível ir com o ônibus da Saritur, que sai da Rodoviária de Belo Horizonte às 9h (chegando às 10h30) e parte de volta às 16h (chegando às 17h30). Recomenda-se comprar a passagem com alguma antecedência; na hora pode ser que o ônibus já esteja lotado (tel. 31/3419-1800). RESTAURANTES Há um bistrozinho (o Bar do Ganso), um bom restaurnate de buffet e algumas lanchonetes espalhada.   Fontes: Viaje na viagem  Site oficial do Inhotim