Fresca? Não! Bem criada.

Tag: dicas de viagem para o Havaí

09
jan

Maui, no Havaí: 10 motivos para conhecer

Maui, conhecida como a Ilha do Vale e também a Ilha do Amor, é a segunda maior do Estado do Havaí. Os locais dizem por lá: Maui “No Ka Oi” (Maui é a melhor)! Eu, honestamente, até hoje ainda não sei qual é a minha preferida. Só sei que Maui encanta e não dá vontade de voltar de lá. Se você pensa em viajar para o Havaí, vou te dar 10 motivos para conhecer Maui! Eis a lista!

1 – Curtir Napili Bay Beach

Chegamos em Maui no finalzinho da tarde. Como em todas as ilhas, pegamos nosso carro alugado no aeroporto e partimos para o hotel onde ficamos hospedados nos primeiros dias.

The Mauian, localizado no oeste da ilha (West Maui), foi um grande achado! Um dos pontos fortes é justamente a localização,  que nos surpreendeu. Além disso, o hotel é novinho, pequeno, intimista, e tão low profile que chega a ser silencioso. O paraíso existe e fica ali. Sem contar que, diferentemente da maioria dos melhores hotéis do Havaí, o The Mauian não cobra estacionamento e nem taxa de resort.

Mesmo que você opte por se hospedar em outra praia vale muito a pena dar um chegadinha em Napili Bay Beach. Essa região tem vários condomínios, hoteis, comércios e restaurantes. Dá vontade de passar no mínimo uma semana. E nada é lotado. Apesar dessa estrutura boa, é um lugar perfeito para relaxar, descansar e curtir a praia. Fica bem pertinho de Kapalua.

2 – Tomar um drink no Merriman’s

Em Kapalua, a pedida é curtir a noite no Merriman’s, restaurante localizado à beira-mar com uma vista linda.  Especializado em cozinha regional havaiana e comandado  pelo Chef Peter Merriman, pioneiro no conceito “Farm to Table” (da fazenda para a mesa), serve apenas os produtos mais frescos, pelo menos 90% cultivados ou capturados localmente, usando métodos sustentáveis.

A dica aqui é experimentar o Ahi Poke Bowl (atum fresquíssimo e delicioso!) e pedir indicações de drinks para o barman. Além da boa gastronomia e dos drinks inusitados, ainda tem música ao vivo com um ótimo repertório. Super badalado, é recomendável fazer reserva. Para isso e outras informações sobre o Merriman’s, você pode clicar aqui.

3 – Ver o sol nascer na cratera do vulcão Haleakala

Separe um dia para conhecer uma das atrações mais populares de Maui, o Haleakala National Park. Esse é um passeio para quem não tem preguiça, pois é indispensável acordar por volta das 2 da manhã, a depender de onde esteja hospedado, para ter tempo suficiente de subir até a cratera do Haleakala e chegar antes do nascer do sol.

Haleakala é um vulcão dormente, lugar considerado sagrado pelos havaianos, e significa a Casa do Sol. A área ao redor do vulcão foi transformada em Parque Nacional e lá no topo há observatórios astronômicos. Pelo nome do vulcão já se nota que o mais legal do passeio é ver o nascer do sol.

A média para subir de carro até o estacionamento é de uma hora, já que se trata da mais alta montanha de Maui, com 3.055 metros de altitude. Por isso, não tem jeito, você precisa sair cedo.

Além de acordar cedo, é indicado levar casaco para encarar o frio. Faz muito frio lá em cima. Não é qualquer casaquinho que dará conta. Aliás, esqueça que você está no ensolarado Havaí, pois do contrário vai congelar lá no alto.

Há quem sugira subir o Haleakala de madrugada em van, e descer de bicicleta. Quando fomos, começou a chover na volta e estava muito frio. Sinceramente, recomendo ir de carro mesmo, salvo se você gostar muito de pedal. O tour de bike começa fora do Parque Nacional.

Desde fevereiro desse ano, é preciso reservar com antecedência a entrada no parque para ver o nascer do sol. Se você quiser apreciar a flora e fauna locais, uma dica é fazer as trilhas pelo parque ou até mesmo contratar um guia para isso. Para os mais aventureiros, é possível explorar a base do vulcão, inclusive acampar, em Kipahulu. Outras informações sobre o acesso para o parque, você pode ver aqui.

4 – Mergulhar em Molokini e Turtle Town

Um passeio em Maui que não pode ficar fora do seu roteiro é o que te leva de barco para Molokini e Turtle Town. Para aproveitar bastante, é recomendável começar o dia bem cedo, quando a visibilidade é melhor para mergulhar.

Próximo à costa de Maui,  Molokini é uma cratera de vulcão que está quase completamente submerso. Santuário marinho, esse é considerado um dos melhores lugares para mergulhar no Havaí, já que, entre outros fatores, sua forma côncava protege os mergulhadores das ondas e das fortes correntes.

No mesmo passeio, a depender das condições climáticas, você pode mergulhar em Turtle Town. Localizado em Wailea, essa parte do mar atrai muitas tartarugas por conta da sua formação geológica composta de lava subaquática.

Esse passeio é perfeito para quem gosta de mergulho. Os tours saem de manhãzinha de Kihei, de Makena ou do píer de Ma’alaea. Nós contratamos o passeio com a Pride of Maui e recomendamos! O passeio completo tem a duração de 5 horas, a tripulação é atenciosa, e ainda rola café da manhã e, depois, almoço no barco, com direito a churrasco e sanduba. Para fazer sua reserva, clique aqui.

Uma dica importante! Depois de mergulhar, é recomendável aguardar um dia antes de subir até a cratera do Haleakala ou de pegar um voo devido a mudanças de altitude.

5 – Dirigir por um campo de lava no sul da ilha

Guarde um dia para descer de carro desde a praia de Makena até chegar em La Perouse Bay, passando por Ahihi Kina’u. Até Makena a estrada é boa, depois começa a ficar um pouquinho pior. No entanto, não é preciso ter um carro 4×4 para chegar na baía de La Perouse.

Ahihi Kina’u é uma área de reserva natural única no Havaí, pois protege o ambiente terrestre e o marinho. Algumas áreas são, inclusive, fechadas para o público. É a partir daí que você vai dar de cara com um campo enorme formado pela última erupção do vulcão Haleakala, em 1790.

La Perouse Bay, tem esse nome em homenagem ao primeiro europeu que chegou em Maui no ano de 1786, o explorador francês Jean Francis Gallup Comte de La Pérouse. Em 1790, quando ele retornou encontrou a comunidade que ele visitou abandonada e coberta com lava vulcânica.

6 – Praticar esportes aquáticos em Hookipa Beach

Uma praia adorada por quem curte surf, wind e kite, Hookipa Beach é especialmente procurada pelos locais durante o inverno, quando as ondas são bem fortes.

Mas, ainda que você não esteja a fim de encarar as ondas, vale a pena dar uma chegadinha até lá para ver as tartarugas fofas que descansam, sob proteção ambiental voluntária, no lado direito da praia.

7 – Conhecer Paia, a região mais roots de Maui

Os mais alternativos gostarão de conhecer Pa’ia, uma área bem roots, com galerias de arte, lojinhas de souvenirs, equipamentos de surf, e roupas produzidas localmente. Vou confessar que essa não é muita a nossa cara, então demos uma voltinha bem rápida de carro mesmo por lá.

Afinal, o tempo é tão corrido que não tem jeito, é preciso ter prioridades! Mas essa é uma região que vários blogs e revistas especializadas indicam conhecer. No entanto, recomendam não deixar mala dentro do carro. Meio desanimador, né?

8 – Jantar no Four Seasons

De vez em quando, a gente pode se dar ao luxo de jantar no Four Seasons! Localizado em Wailea, o Four Seasons conta com três restaurantes: Spago, Ferraro’s e Duo Steak and Seafood. Optamos pelo último somente pela diversidade do cardápio.

Essa é uma ótima oportunidade para aquele jantarzinho romântico e uma boa desculpa para conhecer o interior do hotel, que é um luxo só, diga-se de passagem.

Fui de atum fresquinho e o marido de Rib-eye. Ambos impecáveis!

De sobremesa, ganhamos essa deliciosa mousse de chocolate!

9 – Hospedar-se no Andaz Maui

Ao sul de Maui, você não pode deixar de conhecer Wailea, um dos lugares que mais amei e onde ficamos hospedados nos últimos dias. O hotel escolhido foi o fabuloso Andaz Maui. Dentre os hotéis maiores e mais famosos, a exemplo do Grand Wailea, esse é um pouquinho menos com cara de resortão, pois são “apenas” 290 quartos e 10 vilas privativas.

10 – Aproveitar o dia em Wailea, a região mais exclusiva de Maui

Independentemente do local escolhido para hospedagem, passar um dia em Wailea não pode ficar fora dos seus planos. Atividade tem de sobra. Você pode curtir a praia, aproveitar para descansar, nadar, ou fazer snorkel.

O sunset também é imperdível!

Aproveite, ainda, para dar uma voltinha no The Shops at Wailea, um centro comercial ao ar livre charmosérrimo, onde estão bons restaurantes e grifes poderosas, tais como, Prada, Gucci, Tiffany, Bottega Veneta, e Louis Vuitton.

Maui é um destino espetacular! Inclua-o na sua listinha de lugares a serem conhecidos!

Bianca Cobucci é Defensora Pública, Mestre em Políticas Públicas e coordenadora do Projeto Falando Direito; Autora do blog Teoria da Viagem. Escreve sobre os direitos do consumidor relacionados à viagem e turismo, bem como sobre os países e lugares que já que visitou.

06
dez

Especial de Lua de Mel: Havaí parte 2

Oahu é a ilha mais desenvolvida do Havaí, onde está a maioria dos residentes e a que recebe o maior número de visitantes. Daí já se pode notar que não faltam opções de lazer. Mas quantos dias são necessários para aproveitar bem todos os passeios imperdíveis da ilha? Bom, nós ficamos quatro dias inteiros em Oahu (sem contar os dias de chegada e de saída), período que considero ideal para aproveitar com calma o que a ilha tem de melhor para oferecer.

A ilha é grande, por isso, para ganhar tempo na locomoção, ficamos hospedados em Waikiki nos dois primeiros dias e em North Shore nos dois últimos. Tempo é um bem super valioso sempre, sobretudo em viagens! Por essa mesma razão, os passeios abaixo serão listados por área e não por ordem de preferência (mesmo porque cada um tem um gosto, né?). Assim fica fácil definir o roteiro!

Waikiki

Waikiki é o nome dado à região que engloba algumas praias, incluindo a praia de Waikiki (em frente aos hotéis Royal Hawaiian e The Moana Surfrider), Kuhio Beach (ao longo da Avenida Kalakaua), Fort DeRussy Beach a oeste, e Queen Surf Beach, área próxima ao vulcão Diamond Head.

A praia de Waikiki é uma das mais populares do mundo. Para se ter uma ideia, recebe nada menos do que quatro milhões de turistas por ano.

O mar de Waikiki é delicioso, quentinho e de uma cor azul meio leitosa incomparável.

Vale a pena separar um dia para curtir a praia em frente a um dos hoteis mais famosos de Waikiki, o The Royal Hawaiian. Nele, já ficaram hospedados membros das famílias Roosevelt e Rockfeller.

Para quem animar andar pelo calçadão e tiver tempo de sobra, ao lado da praia de Waikiki, está o Fort Derussy Beach, onde tem uma área com mesas, cadeiras e parquinho. Aliás, caminhar pela região de Waikiki é super agradável. Na Kalakaua Avenue, por exemplo, você encontra muitos hoteis, lojinhas, restaurantes, e bares.

Um lugar interessante para quem gosta de compras é o International Market Place. O shopping é praticamente ao ar livre, com uma arquitetura super charmosa integrada à vegetação. Marcas famosas como Sak’s, Loubotin, Burberry, Michael Kors, L’Occitane, entre outras, podem ser encontrados lá.

Se você preferir natureza e trilhas a compras, a pedida é conhecer o Diamond Head. Lá você terá uma das vistas mais bonitas de Waikiki. A trilha mais legal leva você até a borda de uma cratera de 300 mil anos. Fique atento porque o portão do parque fecha às 18hs e somente são permitidas caminhadas até às 16:30. Além disso, o estacionamento é limitado e o pagamento somente pode ser feito em dinheiro. O acesso ao parque custa 5 dólares por carro ou 1 dólar por pessoa/pedestre.

Outro programa absolutamente imperdível é ver o por do sol em Waikiki. Em qualquer ponto da praia, o visual é inesquecível, mas vale separar um dia para tomar um drink no Banyan Beach Bar, do hotel The Moana Surfrider, enquanto o sol cai no mar.

Também não pode faltar na sua programação assistir a um show de hula no gramado próximo à estátua do Duke Kahanamoku, pai do surf moderno, em Kuhio Beach. Antes de começar, as tochas que iluminam o calçadão são acesas, o que dá um charme extra ao evento. O show tem início às 18:30hs (de dezembro a janeiro às 18hs), é gratuito, e realizado todas as terças, quintas feiras e sábados.

Você também pode assistir ao show de hula e de fogos do Hilton Hawaiian Village, que acontece todas as sextas-feiras. Se preferir economizar, é possível assistir apenas à queima de fogos no calçadão de Waikiki. O show pirotécnico começa às 19:45 durante os meses de setembro a abril e às 20hs de maio a agosto. Maiores informações, basta acessar o site do hotel.

Ainda que você não vá assistir ao show de hula do Hilton Hawaiian, um passeio por lá é bem agradável. A praia é bonita e tem um centrinho comercial bem charmoso.

Do lado direito do hotel, a praia é ótima para as crianças!

 Downtown Honolulu

Na região central de Honolulu, você pode visitar a Aloha Tower, que já foi o prédio mais alto da cidade, com 56 metros de altura. É possível subir até o topo para ver Honolulu. A vista não tem nada demais, porém é gratuita. Não custa subir se você já está lá. Tem um complexo de lojas e restaurantes, o Aloha Tower Market Place, mas é bem simples. É um passeio que você não vai gastar mais do que 15 minutos.

Sabia que o único palácio real dos Estados Unidos está no Havaí? Eu não sabia até ir lá! De 1882 a 1893, o Palácio Iolani foi a residência oficial dos dois últimos monarcas do reino havaiano, o rei Kalakaua e sua irmã e sucessora, a rainha Liliuokalani.

Outro palácio que merece uma visita é o Aliʻiōlani Hale, onde está a estátua do Rei Kamehameha. Atualmente, abriga a Suprema Corte e o Centro Histórico Judiciário.

 Leste

Um dos meus lugares favoritos de Oahu, Hanauama Bay é uma praia fechada lindíssima em uma cratera de vulcão e perfeita para snorkeling. Quando você chega, precisa assistir um vídeo (meio chatinho) no Marine Education Center antes de ir para a praia. Localizado em um parque, o acesso à praia é pago. Custa 1 dólar o estacionamento e 7,5 por pessoa.

No leste de Oahu, duas praias que valem a pena conhecer são Kailua e Lanikai. A primeira é conhecida por ser ótima para a prática de windsurfe e kitesurfe. No finalzinho dela, fica o acesso para Lanikai, considerada uma das praias mais bonitas do Havaí.

Se bater a fome ou a vontade de tomar uma cerveja local (ou os dois! rs) dê uma paradinha no Buzz’s Original Steakhouse, em Kailua.

North Shore

Se você gosta de história americana, uma visita a Pearl Harbor deve ser incluída no seu roteiro. Visitamos o USS Arizona Memorial, local onde estão os destroços do navio USS Arizona que afundou durante o ataque a Pearl Harbor. Antes de começar o passeio, é preciso assistir a um filme sobre o ataque bem interessante. Se tempo não for problema, você pode fazer o tour completo e incluir as visitas ao navio USS Missouri, ao submarino Bowfin, e ao Pacific Aviation Museum.

A entrada para o Arizona Memorial é gratuita. Todo o programa dura uma hora e 15 minutos e inclui um documentário de 23 minutos sobre a história de Pearl Harbor e uma curta viagem de barco de e para o memorial. As reservas estão disponíveis no site recreation.gov e é necessário retirar os ingressos no balcão de bilhetes do National Park Services pelo menos 1 hora antes do horário do ingresso. Além disso, existem 1.300 ingressos gratuitos emitidos a cada dia para quem não reservou.

Para curtir uma atmosfera super zen, recomendo visitar o Byodo-In Temple. O templo é uma réplica de menor escala do Templo de Byodo-in, de mais de 950 anos de idade, Patrimônio da Humanidade das Nações Unidas, localizado em Uji, no Japão. Localizado no sopé das montanhas Ko’olau e cercado por belos jardins japoneses, foi construído em 1968 para comemorar o aniversário de 100 anos dos primeiros imigrantes japoneses para o Havaí.

Os exuberantes jardins incluem estátuas, uma grande lagoa, áreas de meditação e pequenas cachoeiras. Está aberto das 8:30 às 17:00 diariamente. A última entrada é às 16:45. A entrada no Templo de Byodo-In custa 5 dólares, Idosos de 65 ou mais pagam 4 dólares e crianças de 2 a 12 anos pagam 2 dólares.

Dê uma parada no Nuuanu Pali Lookout, um dos melhores pontos panorâmicos de Oahu e com importante significado histórico para o Havaí. Nesse local ocorreu a Batalha de Nuuanu, quando, em 1795, o Rei Kamehameha ganhou a luta que uniu Oahu sob seu domínio.

Outro lugarzinho super agradável para bater perna é Haleiwa Town, onde está situada a galeria do incrível fotógrafo havaiano, Clark Little. É em Haleiwa também que você vai poder experimentar o famosinho Shave Ice do Matsumoto.

Por último e não menos importante, sugiro fortemente conhecer as magníficas praias de Sunset, Pipeline e Waimea.

Para quem curte snorkel, Sharks Cove é uma excelente opção.

Se você tiver tempo, recomendo conhecer as praias do Turtle Bay Resort, onde ficamos hospedados. O hotel fica na divisa de duas praias: Turtle Bay e Kuilima Cove. Ambas são lindas, como todas no Havaí, mas Kuilima Cove tem um diferencial:  o sensacional restaurante Roy’s Beach House.

Lembre-se de sempre guardar o finalzinho da tarde para apreciar o belíssimo sunset do Havaí.

Espero ter conseguido passar pelo menos um pouquinho do que tem de melhor em Oahu! Essa é ou não é uma ilha havaiana imperdível? E fiquem ligados porque os próximos posts sobre o Havaí também virão recheados de dicas! Até a próxima leitura!

Bianca Cobucci é Defensora Pública, Mestre em Políticas Públicas e coordenadora do Projeto Falando Direito; Autora do blog Teoria da Viagem. Escreve sobre os direitos do consumidor relacionados à viagem e turismo, bem como sobre os países e lugares que já que visitou.

25
out

Especial de Lua de Mel: Havaí

Escolher um destino de viagem é uma delícia! Ao mesmo tempo, precisamos reconhecer que não é tão simples quanto parece, afinal as opções são quase infinitas! Com tantas informações disponíveis em livros, blogs e guias de viagem, explorar cada cantinho desse mundão lindo nunca foi tão fácil. Ainda que você já esteja decidido a curtir o verão na praia, por exemplo, as possibilidades são inúmeras! Além disso, existem outros fatores que tornam um pouquinho complexo o processo de escolha do destino. Dentre eles, a época do ano adequada e o custo-benefício da viagem.

Invariavelmente, passo pelo processo de decisão olhando para um mapa do mundo que está estrategicamente fixado na parede do meu quarto. As dúvidas, em geral, são as mesmas: qual continente/país/cidades gostaria de conhecer/visitar, quanto tempo é suficiente para conhecer bem o lugar desejado, em que época do ano esse destino poderá ser melhor aproveitado, qual o custo da passagem e hospedagem. Portanto, os fatores decisórios consideram basicamente o local, o tempo e a grana.

Apesar de estar acostumada com isso, ainda assim, sempre fico na dúvida para escolher o próximo destino. E, nesse ano, outro fator surgiu nessa equação. Um fator complicador, mas inquestionavelmente maravilhoso. Minha lua de mel! Escolher onde passaria esse momento inesquecível roubou algumas noites do meu sono. Mas, depois de muitas horas de pesquisa e de ligações para a companhia aérea, definimos o lugar que parecia ideal: Havaí.

Esse conjunto de ilhas paradisíacas localizadas no Oceano Pacífico é um destino clichê para a lua de mel, pelo menos para os americanos. Não me importei nada com isso, muito pelo contrário, queria conferir de perto os motivos pelos quais o Havaí está presente em absolutamente todas as listas de sugestões românticas de viagens. De fato, tive a grata satisfação de constatar que as ilhas havaianas definitivamente não estão nessas listas por acaso.

Optamos por conhecer as quatro principais ilhas, Oahu, Maui, Big Island e Kauai. Claro que voltamos com nossa ordem de preferência, pois cada ilha tem, digamos, personalidade forte e características marcantes. E é sobre cada uma dessas ilhas paradisíacas que escreverei nos próximos posts!

Antes, porém, vale antecipar o básico sobre a viagem para o Havaí:

  • A viagem é longa. No nosso caso, foram três voos de, aproximadamente, seis horas. Então, se possível, opte pela classe executiva.
  • Além disso, considere fazer um stopover na ida ou na volta para diminuir o cansaço dos voos e, de quebra, visitar outra cidade. Optamos por fazer o stopover na volta, em San Francisco, pois já conhecíamos Los Angeles. Se você não conhece nenhuma dessas cidades, recomendo escolher Los Angeles.
  • A melhor forma de chegar no Havaí é pela costa oeste americana. Prefira voos que passem por Los Angeles.
  • Separe, pelo menos, quatro dias para cada ilha. Nós ficamos cinco dias.
  • O deslocamento entre essas ilhas deve ser feito de avião. A média de duração é de 40 minutos. Voamos pela Island Air e Hawaiian Airlines. A segunda companhia é melhor.
  • As ilhas são relativamente grandes. Por isso, em cada ilha, é recomendável a hospedagem em duas regiões diferentes para economizar tempo e energia com deslocamento.
  • O aluguel de carro é imprescindível. Sem ele, você não sai do lugar! Prepare-se para rodar muito.

Vale lembrar que o ponto forte do Havaí é a sua natureza espetacular. Praias, cachoeiras, rios e vulcões, são de tirar o fôlego. Mergulhos, passeios de barco, e voos de helicóptero, são apenas algumas das possibilidades para quem gosta de aventura. Se você curte natureza e quer conhecer o Havaí, acompanhe tudinho por aqui! Veremos as quatro ilhas em quatro posts, com todas as dicas para facilitar sua viagem!

Bianca Cobucci é Defensora Pública, Mestre em Políticas Públicas e coordenadora do Projeto Falando Direito; Autora do blog Teoria da Viagem. Escreve sobre os direitos do consumidor relacionados à viagem e turismo, bem como sobre os países e lugares que já que visitou.