Fresca? Não! Bem criada.

Tag: photographer

05
maio

Exposição e Foco

Olá pessoal, e aí? Espero que as minhas dicas estejam sendo úteis.

A ideia é fazer com que vocês consigam entender como transmitir a informação através das fotos de vocês da melhor forma possível, com dicas de bolso que vão seguramente melhorar os registros de vocês já que hoje fazer imagens já faz parte da nossa rotina.

Depois de aprender a respeitar a linha do horizonte e os ângulos num dos últimos posts, vou precisar falar sobre duas técnicas que precisam estar bem “claras” para vocês antes de passarmos para “Composição”.

B1Essas linhas que cortam a foto é baseada na “Regra dos Terços” que é um dos primeiro conceitos de composição mas vou detalhar isso só no próximo post pois fotografar sem esses dois conceitos seria como compor uma musica com instrumentos desafinados.

 

Exposição e Foco

 

Exposição é a quantidade de luz que o sensor capta para definir uma imagem.

Como já disse antes, a fotografia é uma serie de escolhas e essas escolhas que abrem o campo para criatividade para passar a mensagem que queremos. Saber controlar a luz é uma delas, d para isso existe a “Fotometria”.

Fotometria é média denominada por “Pontos de Luz” e existe um sensor chamado “Fotometro” que mede isso.  Infelizmente só é possível controlar a exposição em câmeras com o modo de Exposiçcão Manual (M) disponível.

Mas em aparelhos celulares, basta tocar na tela para que essa medição seja feita automaticamente.

Veja na imagem acima que existe um gráfico -5,0 , 0.0 e +5,0 onde 0 é o ponto ideal; -5,0 ela estaria SubExposta/Escura (quando falta luz); e +5.0 ela estaria SuperExposta/Estourada (quando sobra luz).

 

Geralmente um fotômetro é representado por esse gráfico.B2

                 Imagem: Canon College

Pouca luz no sensor                        Ideal                         Muita luz no sensor

A composição é uma técnica que foi desenvolvida a partir da leitura e percepção que nosso cérebro tem ao varrer uma imagem para interpretá-la.

E para isso existem uma série de regras que são utilizadas para chamar atenção do nosso olhar, afinal quando se faz e publica uma foto é o que queremos.

Sim, nós fotógrafos profissionais usamos essas técnicas para fazer com que o observador absorva nossa ideia ou informação. Desde as regras mais básicas até as mais avançadas nós vamos trabalhando e brincando com isso, instintivamente (acontece muito comigo em muitos colegas) ou não.

Existem estudos até de escala de cores que chamam mais a atenção sobre as demais, mas obvio que a ideia aqui é trazer dicas que vão ajudar vocês, portanto vamos sempre falar nas mais acessíveis, que não necessitam de embasamento técnico e pratico como pré-requisito, e podem ser aplicadas facilmente por qualquer um.

Gosto de dar exemplos práticos e associá-los com coisas cotidianas porque esse método funciona muito bem comigo e com todos os meus alunos.

Num dos últimos posts eu falei do sentido de leitura lembram?

Seja uma foto com a orientação em paisagem(na horizontal) ou retrato( na vertical) a trajetória do olhar é praticamente a mesma, porém na imagens essa trajetória não segue uma linha como em um texto, por exemplo, essas palavras estão te induzindo a ir para a próxima palavra até quebrar a linha e por aí vai até o final do texto e a conclusão do paragrafo.

Porém, em uma imagem essa leitura é feita com varrimentos onde a trajetória do olhar te induz a buscas é aí que entram os pontos de interesse.

O primeiro ponto que seu cérebro procura em uma fotografia são formas para ele identificar mas pra isso ele procura uma região com maior incidência de “Luz” seguido da área mais nítida da imagem, um “Foco”.

B3 B4

Notaram que mesmo tendo uma “Exposição” (controle de luz ideal) a primeira imagem é insuportável e confusa de se observar e na segunda você parou na rede?

Não importa quantas interações existem, na primeira varredura nosso cérebro busca em uma imagem devidamente exposta é onde está o foco. E ele não suporta quando não há.

Esse é o conceito na maioria dos casos, não ser que você esteja diante de um retrato onde nosso olhar vai direto nos olhos do fotografado buscando primeiro contato para depois varrer os outros detalhes.

B5Aqui nossa querida Anita em segundo plano (a grade está em primeiro) mas o foco está em seus olhos, o que a trouxe para o ponto de interesse principal e a faz assumir toda sua personalidade sobre a foto, e foi exatamente isso que fez ela arrasar nesse click. <3

Dica em off: Para melhor resultado em retratos (onde a pessoa encara a lente) o foco deve estar sempre nos olhos.

Olhe para qualquer ponto fora dessa tela e perceba que o que você vê é o que está em foco. Mesmo em um texto, a única coisa que está em foco agora são as palavras que você lê.

Quando o que você quer fotografar está fora de foco, muitas vezes a varredura passará pelo motivo principal batido pois o cérebro entende que aquilo não é o que ele deve ver. Mesmo que seja o motivo central, isso nos incomoda porque não tem nitidez, contraste e não conseguimos ver os detalhes.

Muitas vezes um registro não é compreendido porque a mensagem não foi passada da devida maneira, assim como um texto equivocado.

B6-Estava me ouvindo Neo, ou estava olhando para a “Mulher de Vermelho”?

(Morpheus em Matrix)

Vejam nesse registro que mesmo que o motivo esteja do lado oposto ao sentido de leitura (da direita pra esquerda), em frações de segundo você varreu a imagem e foi direto para onde está a área mais iluminada (bem exposta) e com foco.

Depois de interpretar a imagem como um todo você até voltou para ler a minha logo a esquerda porque ela é branca e nítida e está posicionada onde a atenção é secundaria já que eu não quero que ela apareça mais do que a foto em si,  mas a primeira vista você foi direto na “Mulher de Vermelho”.

Mas por quê? Porque eu te conduzi a isso!

Primeiro expondo o motivo da maneira correta, segundo o botando em foco e terceiro usando uma técnica de composição.  Se você traçar a foto com as linhas da Regra dos Terços verá que a modelo esta posicionada em uma delas fazendo dela um ponto de interesse. 😉

A ideia mesmo é que você saia da “Matrix” e descomplique a fotografia, já que sou da opinião que todas as pessoas devem saber fotografar mas sempre digo que fotografia, mesmo que esteja mais acessível do que nunca, não é apenas uma questão de chegar e clicar.

Isso deve ser valorizado, portanto, em determinados casos, deixe com o profissional!

Tenho certeza que se você fizer uma boa escolha ele saberá, usando as técnicas e praticas que estudamos, evidenciar o que você precisa que seja mostrado.

Agora que deixei “mais claro” como o seu cérebro funciona ao ver uma imagem podemos “focar” um pouco mais na composição.

Mas isso veremos só no próximo post.

Foca, ops, fica aqui!

Roberto Benatti é fotógrafo Profissional especializado em fotojornalismo, moda, casamentos e still. Certificado pela Canon College Brasil e Canon Live Learning em San Francisco, com diversos trabalhos publicados em jornais, revistas, capas de revistas, especiais, sites e blogs. Também é Videomaker, Músico e agora colunista. Considera impagável ter a liberdade como estilo de vida e não gostava de viajar até sair do país pela primeira vez.

26
mar

Linha do Horizonte

Oi pessoal! Gostaria de agradecer as manifestações de carinho e comentários que tenho recebido de quem esta me acompanhando e me descobrindo por aqui. Tem sido um desafio muito prazeroso e a cada dia que passa eu tenho me inspirado ainda mais em tentar trazer um pouco do meu mundo e da fotografia pra vocês.

Num dos últimos posts prometi que daria umas dicas para darem um up nas suas fotos, seja com a Câmera x Celular lembram?

Gosto e sempre opto por ensinar meus alunos, amigos e quem sempre me procura com alguma dúvida da forma que eu gosto de absorver:  objetivo, direto então tentarei ser breve e prático.

E pra variar, uma pincelada de introdução para chegarmos onde eu quero que vocês entendam.

Se tratando de imagens, estamos trabalhando com um dos sentidos mais importantes que nos temos, a visão.

Assim como todos os sentidos são interpretados pelas informações que recebemos, por exemplo, a audição processa ondas sonoras, o olfato glândulas aromáticas, na visão o nosso cérebro opera interpretando imagens e fazendo “leituras”.

Essas palavras que você esta lendo são nada mais do que letras (pequenas imagens com formas) que em conjunto e sintonia com as demais formam uma palavra e somada com mais um conjunto de palavras formam as frases, os textos, livros, bíblias, textão no face (rs) e etc que compõem um contexto da mensagem que é passada.

Aprender a ler nada mais é do que reconhecer essas pequenas imagens que nosso cérebro já classificou um significado. Com a fotografia é a mesma coisa

Ao ler uma imagem, o cérebro busca por formas e formatos que sejam identificáveis para ele. Quando mais fácil, obvio e real o contexto da imagem mais amigável ele a interpreta e até compensa com uma mensagem de admiração, é assim que recebemos elogios, likes e seguidores por uma fotografia e/ou nosso trabalho.

Nós do ocidente, sempre fazemos a leitura de da esquerda para a direita e isso é fundamental quando decidimos o que e como compor uma imagem, mas essa técnica já é um pouco mais avançada e isso nós veremos no próximo post.

Agora você vai aprender a dar estética para seus registros.

A primeira que eu acho fundamental é uma regra da engenharia, respeitar a linha do horizonte, o plano.
É preciso estar plano para construir qualquer coisa, inclusive uma imagem.

E pra exemplificar nos vamos la para o Canadá e um pulinho em Chicago pra uma aula outdoor. Que chique hein…rs

Dicas de fotografia com esse requinte todo só aqui no Anita Bem Criada, viu, gente! 😉

Então!

Você pode não notar na primeira impressão porque obviamente se trata de uma imagem cheia de cores, a paisagem é linda e isso chama imediatamente chama mais a atenção, mas o seu cérebro certamente já esta desconfortável com a inclinação no horizonte. A não ser que seja consciente, as suas fotografias devem respeitar o angulo de inclinação, ou seja 0 grau!

Portanto, a imagem abaixo não tem uma estética aceitável, a não ser que você queira além de derrubar o “Inukshuk” da English Bay em Vancouver (essa escultura de pedras empilhadas) entornar todo o Oceano Pacífico sobre essa cidade maravilhosa e causar um tsunami.b7

Mudei de ideia, agora eu quero que o Oceano suba a Grouse Mountain.

b8E o ciclista ali coitado, que ladeira pra subir. Vejam  a colega dele até desistiu e já está empurrando a bicicleta. rs

Lebram do sentido de leitura? No nosso caso, da esquerda pra direita?

Pois é, para o nosso cérebro e percepção, esse sentido de direção é fundamental pois define se algo sobe ou desce, se esta indo para frente ou para trás, para baixo ou para cima.

Agora que você esta atento a esse tipo de coerência percebe que é muito mais fácil lidar com o oceano da forma que você o vê, respeitando as leis da física e sem dar esforço para ninguém(inclusive seu cérebro) a imagem fica agradável, logo bonita!b9

English Bay, Vancouver – Canadá

Camera: Canon EOS 6D  Lente: EF 28-70mm 2.8

Distancia focal: 50mm – Abertura: f/8 – Velocidade: 1/125 – ISO: 200

Notem que agora há até um charme na moça empurrando a bicicleta tranquilamente.

Acontece que em imagem com a linha do horizonte torta, o cérebro tenta compensar mas não consegue, e dá uma confusão danada lá na circuitaria neuronal que já está preestabelecida com alguns padrões. E como não é conveniente para ele, é enviado uma mensagem de (tá chato isso) e lá se foi uma paisagem incrível ser desperdiçada ou não ter os likes, comentários ou admiração que você acha que valeria.

Sem contar nos colegas reguladores de internet que irão te criticar.

O mesmo conceito vale para linhas verticais.b10

Camera: Canon EOS 6D  Lente: EF 70-200 2.8 USMII

Distancia focal: 200mm – Abertura: f/13 – Velocidade: 1/400 – ISO: 500

Imagina o prejuízo de todos esses carrões ali despencando deste estacionamento em Chicago.

Exceto que você esteja na Torre de Pisa um prédio torto é confuso demais pra nossa cabecinha.

Não desperte essa agonia nos espectadores de suas fotos.

Agora é com vocês. Mesmo que haja uma inclinação leve no seu registro até que você calibre essa percepção ela pode ser concertada tranquilamente em softwares, celulares, apps e até mesmo no Instagram se for o caso.b10

Galeria do Iphone (IOS)

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Ajustes do Instagram

Agora que essas dicas deram uma “alinhada” podemos falar de “Composição”.

Mas só no próximo post.

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“Fotografia é como um texto. É um conjunto escolhas onde a decisão da informação que quer passar e como transmitir depende delas.”

Um abraço pra quem fica e boas fotos pra quem clica.

Roberto Benatti é fotógrafo Profissional especializado em fotojornalismo, moda, casamentos e still. Certificado pela Canon College Brasil e Canon Live Learning em San Francisco, com diversos trabalhos publicados em jornais, revistas, capas de revistas, especiais, sites e blogs. Também é Videomaker, Músico e agora colunista. Considera impagável ter a liberdade como estilo de vida e não gostava de viajar até sair do país pela primeira vez.

28
out

Câmera x Celular

Olá, leitores do Anita Bem Criada. Tudo bem? Vocês sabem porquê nos dias de hoje a qualidade das fotos com o telefone celular estão cada dia melhor (de dia rs)?

Se vão ou já estão disputando o mesmo espaço é um assunto passível de discussão. O fato é que a apenas no Instagram são postadas diariamente mais de 60 milhões de fotos.benatti1

A fotografia passou ser um recurso indispensável em qualquer situação por conta do fator “registro” e isso tem aberto mais o leque de possibilidades com essa “profundidade de campo” rs .

Isso fez com que a popularidade da fotografia fosse crescendo ao longo do século e a cada dia se tornando mais acessível a medida que esse recurso, aliado a técnica, percepção e sensibilidade foi ganhando espaço como atributo de informação, reflexão, científico, histórico, inspiração, arte, choque, influência, impacto cultural e principalmente comercial.

Com já diz Marvin Heiferman com o titulo de sua obra – “Photography Changes Everthing”.benatti2“A Fotografia Muda Tudo”,  de Marvin Heiferman.

Contudo e com digitalização do processo (do filme para o sensor), toda luz que é física passou a ser transformada em informação (0 e 1) e são através de pequenas células, chamadas fotodiodos, que a luz é convertida, codificada e assim transformada em pixels, logo… “Fez-se a luz…”, temos uma imagem/foto/registro/chapa/fota/selfie/click/shot/pic, chame do que quiser, o importante é se comunicar.

Mas, a necessidade gera evolução e com “lei do menor esforço” imperando nossa era, hoje temos disponível a possibilidade de fazer registros apenas tirando do bolso o telefone celular e tocando na tela. O que é fantástico!

Posso confessar que essa “mobifacilidade” (sim eu invento algumas palavras) que me permitiu descobrir o qual fascinante é o mundo da fotografia.

Minhas primeiras investidas foram justamente quando telefone celular passou a ter uma câmera que permitisse tirar fotos mais aceitáveis , mais precisamente testando o até então, o recém lançado e desconhecido Instagram.benatti3

Abril de 2012, 1 misero e “estaiado” like. Meu primeiro.

Sempre gostei de me comunicar com imagens e na época ter uma rede social que me permitisse comunicar através de imagens pra mim era um refúgio.

Um framezinho quadradinho só meu, onde pudesse testar o que minha percepção via sempre, apenas tocando na tela era muito prático e começou a me fascinar.

Ai vieram as hashtags, Zuckerberg e plim, comercializaram a parada e o Instagram virou um universo de infinitas possibilidades e negócios.

O resto é “SDV”, “troco likes” , e mais de 500 milhões de usuários de uma história que estamos ajudando a escrever, legal né.

Quem nunca pensou em fazer negócios com o Instagram que atire a primeira pedra.

A moda é tão incrível e cíclica que voltamos a era de andar com telhas nas mãos, ou seja, hoje em dia quanto maior o aparelho mais na moda a pessoa está, premissa totalmente repudiada há 10 anos atrás.

Ótimo para os fabricantes de celulares pois essa aceitação e a necessidade de telas cada vez maiores também tem permitido que os fabricantes acoplem sensores maiores nos aparelhos, aumentando a quantidade de megapixels, fazendo com que a qualidade da imagem (de dia) seja cada vez melhor, que mesmo em condições de pouca luz (escuro/noite) a imagem seja aceitável e que o aparelho venda. $$$benatti4

“Iphone Size Evoution”, NewAtlas.com

Meu celular nem é dos maiores e já tem quase o mesmo tamanho do corpo de uma das minhas câmeras e olha que essa é das que eu levo pra guerra hein. #omgbenatti5Mas o que quero dizer com qualidade de imagem cada vez melhor “de dia”?

Porque quanto mais o motivo/assunto estiver iluminado, mais informação os fotodiodos conseguem captar sem precisar compensar com algum recurso eletrônico, logo se a luz do dia é até hoje a maior fonte de luz disponível para nos humanos, se não tiver uma boa fonte de luz, de dia sempre será melhor para você.

E porquê a noite ou no escuro elas ficam tremidas ou com ruído?

Isso acontece porquê os algoritmos que ajustam a exposição nesses dispositivos precisam compensar a falta de luz, seja com eletronicamente com o ISO (aqueles grãozinhos que vemos nas fotos) e/ou aumentando o tempo de exposição no sensor, borrando e/ou tremendo a imagem, e muitas vezes arruinando-a.

Ahh Ok, e as fotos com a a câmera traseira? Elas sempre são melhores do que a frontal, por que ?

Porque o sensor da câmera frontal é muito menor do que o sensor da câmera traseira, pegue seu celular agora e veja a diferença do tamanho das lentes que cobrem esses sensores.

Agora, devido a nossa necessidade diária de fazer selfies e o business em torno disso, já estão acoplando sensores maiores nas câmeras frontais.benatti6Uma das duas câmeras traseiras (sensor e lente) do  Iphone7 sendo apresentados na Keynote. Set/2016benatti7Uma câmera com lente angular com 28mm e maior  “abertura f/1.8 – 50% mais luz.“

A segunda câmera com 56mm e abertura f/2.8.  Mais zoom com mais qualidade.

Só pra tecnicamente derrubar esse mito de que a quantidade de Megapixels não influencia na qualidade da imagem, matemática básica de um raciocínio rapidinho aqui:

“Quanto mais megapixels mais informação o sensor capta, quanto maior a quantidade de informação mais detalhe, quanto mais detalhe mais qualidade.” 😉

Por isso, em termos de qualidade, mesmo um Iphone Plus sendo maior que o corpo de uma das minhas câmeras mirrorless, a diferença está no tamanho do sensor e obviamente na ótica, construção e tamanho das lentes que eu uso.

“Nossa que foto! Sua câmera é boa mesmo hein…”  #humpf

Pra mim uma boa imagem pode ser feita com qualquer dispositivo, se ela causou algum tipo de impacto é o que vale, agora, se e como ela pode ser usada já é outra discussão, até porque ver uma foto na tela do celular, naquele framezinho do Instagram em outra aplicação é outro papo pra manga.

Equipamento não é tudo, mas o investimento em equipamentos mostra pra mim a seriedade e preocupação que cada fotógrafo tem com a qualidade e entrega do seu trabalho e isso sim faz a diferença.

Nunca na nossa história o mundo se comunicou tanto com imagens como hoje e isso é incrível.

Ainda mais agora com lançamentos como o Iphone7, com câmera traseira de 12mp  abertura em f/1.8, frontal de 7mp e na versão plus com duas lentes traseira, uma grande angular (padrão) e telefoto (para longe), sem falar no Google Pixel XL com 12.3mp, frontal de 8mp e lente com abertura f/2 e do Sony Xperia XZ com incríveis 23 MP, a f/2.0  13MP câmera frontal #SonyRules, as coisas só irão melhorar. E eu adoro isso!

Use e abuse do seu celular mesmo, por isso hoje eu te desafio a não só fazer aquela selfie do dia mas a tentar registrar um por do sol, ou as montanhas, já reparou que nossa cidade é rodeada delas?

Tente achar onde a luz de alguma coisa consegue entrar, tente também olhar pra cima, ver como as árvores são lindas acima do seu carro ou de onde estiver, como um reflexo pode mostrar algo que você nem percebeu, ou como o contraste de um prédio e o azul do céu fica lindo dentro do frame e da tela do seu celular, vai por mim, seu sensor agradece .

Quem sabe esses insights também não te despertam uma vocação, prova viva aqui falando.

Fiquem sempre antenados aqui no Anita Bem Criada que no próximo post vamos falar um pouco de composição. Eu vou te ensinar como dar um up nas suas fotos com pequenas dicas que você nem vai precisar anotar.

Bom dia pra quem fica e boas fotos pra quem clica.  😉

Gostou? Tem alguma duvida? Escreva, comente! Vou adorar te responder.

Roberto Benatti é fotógrafo Profissional especializado em fotojornalismo, moda, casamentos e still. Certificado pela Canon College Brasil e Canon Live Learning em San Francisco, com diversos trabalhos publicados em jornais, revistas, capas de revistas, especiais, sites e blogs. Também é Videomaker, Músico e agora colunista. Considera impagável ter a liberdade como estilo de vida e não gostava de viajar até sair do país pela primeira vez.

30
mar

Novos talentos na praça: novas marcas no READY TO GO! Oba!

Maior concurso mineiro voltado para os talentos criativos de MG chega à sétima  edição apresentando coleções para o verão 2017.

A sétima edição do concurso READY TO GOInvestindo no futuro da moda, – será   realizada em abril, apresentando as coleções para o verão 2017 de 12 marcas  iniciantes, reunidas no estande coletivo do Sindicato das Indústrias do Vestuário de   Minas Gerais (Sindivest-MG), no Minas Trend Preview (4 a 7 de abril), tudo durante a semana de moda mineira que já acontece na semana que vem.

As estreantes são Caniglia, M’adri, Mollet, Fernanda Farah, Miau, Regina Misk,  Ronaldo Silvestre, Benedita e Maddie. Lu Tolentino, Tyyli e Sabor de Hortelã entram  pela segunda vez no concurso, uma vez que seu regulamento permite que as grifes   participem do mesmo por duas edições.

Idealizado pelo Sindivest-MG e organizado pelo TS Studio, o objetivo do READY TO GO  é identificar, capacitar e divulgar novos talentos com potencial, destacando o trabalho   dos jovens designers e suas marcas. O processo para conquistar espaço no coletivo começa por uma seleção feita por Terezinha Santos (diretora do TS Studio), ao longo  do semestre. Em seguida, as escolhidas passam por uma consultoria da empresa nas   áreas de produtos, tendência e gestão.

Como nas outras edições, os participantes do estande serão avaliados por um júri  formado por jornalistas mineiros e de fora do Estado, além de formadores de opinião,  estilistas renomados, arquitetos, designers e empresários. O vencedor recebe como  prêmio um estande cedido pelo Sindivest-MG para participar, individualmente, do próximo Minas Trend. Incrível isso, né?!

“O diferencial do READY TO GO é que ele lança e divulga novos talentos, além de   garantir aos mesmos o caminho da profissionalização. E esse caminho do sucesso não   é  só dos premiados. Temos hoje várias marcas dessa nova geração, que estão   seguindo trajetórias brilhantes, como a Thays Temponi, Unit 7 e Ammis”, afirma Tereza  Santos.

O projeto conta com apoio da Salamandra Comunicação.

AS MARCAS

Regina Misk – Estilista: Regina Misk  Regina Misk_1A marca promove o diálogo entre o moderno e o artesanal, por meio de cores,   proporções, volumes e texturas, utilizando as técnicas milenares do tricô e do crochê.  Na coleção Flora Brasileira, as peças são inspiradas na rica flora brasileira e as texturas   e relevos lembram frutos, como a casca da fruta de conde ou a delicadeza das   jabuticabas. As formas são simples e retas. A cartela aposta nas cores quentes como  pink, orange, verde-lima, caribean blue. A aplicação de materiais, como acrílicos e   metais, conferem um toque moderno e contemporâneo ao trabalho.

Ronaldo Silvestre – Estilista: Ronaldo Silvestre Ronaldo Silvestre_1 Conhecido por suas participações no Dragão Fashion, em Fortaleza, o mineiro Ronaldo  Silvestre se inspirou no filme O Piano. Sob a ótica do amor, seus dramas e armadilhas,   a coleção é atemporal, seguindo o movimento slow fashion, aliando sustentabilidade   ao feito à mão. Tecidos orgânicos e com identidade próprias se unem ao jeans e suas   nuances, criando formas e dando identidade única a cada peça. Seda artesanal, jeans,   sarjas, estampas geométricas, tons terrosos, chá com mel e preto compõem o trabalho   da marca. Em destaque, os tecidos artesanais produzidos no tear mineiro com fios de   seda; bordado redendê para flores e sobre estampas; bordados na técnica de renda   irlandesa, usando fios de seda artesanal; cirandinha em crochê, com fios de seda   artesanal e passantes em jeans.

Mollet – Estilista: Ana Machado Molett_1 Trazendo cortes minimalistas, que privilegiam a aderência do tecido ao corpo, a   coleção Calma (inspirada na letra de Arnaldo Batista) aposta na simplicidade sem ser   simplista. O moletom é o personagem principal, unindo o moderno ao casual em uma   síntese única. Mesmo quando não aparece, ele está presente, metaforizado por  shapes, cores, ou, simplesmente, pela “sensação”.

Benedita – Estilista Camila Torres Benedita_1 A coleção Matamaré investe na técnica do moulage, que valoriza o caimento e o acabamento para compor peças para praia confortáveis e sensuais. As estampas foram   desenvolvidas pelo artista plástico Thiago Mazza, que transportou para os tecidos seu   universo multicolorido de passarinhos, bichos e plantas.

Canigilia – Estilista Ana Machado  Caniglia_1O verão da Caniglia resgata a herança da família Caniglia, originária da cidade de  Troína, na Sicília, sul da Itália. O cenário é a Primeira Guerra Mundial e o pós-guerra. A   coleção Cavalieri Nobili faz uma releitura dessa história, retomando silhuetas,   bordados e formas encontradas no álbum de fotos da família. Os tecidos são linho,  viscose, tule e tricô. As formas da arquitetura dos cartões postais da Itália da época   inspiraram o bordado geométrico, carro-chefe do trabalho. Os shapes surgem com   formas retas e oversized. Tons de pastel, cinza, preto e branco compõem a cartela.

Sabor de Hortelã – Estilista Bruna Bittar  Sabor de Hortela_1A literatura, especificamente o livro Jardim Secreto do francês Hodgson Burnett, é o   tema do trabalho da Sabor de Hortelã, especializada em roupas de festas. A paleta   chega com tons alegres e contrastantes como o pink, amarelo, laranja e verde. Rendas   florais, bordados de paetês, pérolas e flores remetem à delicadeza e feminilidade da   coleção.

Lu Tolentino – Estilista Lu Tolentino   Tyyli_1 Pôr do sol, paisagens inspiradoras e ensolaradas da Riviera Italiana, mais   especificamente da bela Cinque Terre, são os pontos de partida para o verão da Lu  Tolentino. A coleção se destaca pela leveza, fluidez, transparências, recortes,   sobreposições, babados e misturas inusitadas de cores. A cartela traz o frescor dos   deliciosos gelatos – limone, crema, fragola, papaia e mirtillo. Destaque para os shapes   fluidos, enviesados e com bastante movimento, o corpo modelado e com marcações   nos quadris. A seda, matéria-prima principal, é usada em diferentes bases.

M’adri – Estilista Adriana Coutinho  M'adri_1As referências da coleção, que tem como inspiração o amor, são Londres, Milão e Nova   York. As camisetas, com estampas exclusivas, vêm recheadas de elementos fun, artsy e   românticos e são confeccionadas em tecidos de fibras 100% naturais.

Miau – Estilistas Maria Elisa, Isabel e Helena  Miau_1As camisetas da Miau surgem básicas, estampadas ou com frases engraçadas. O tema  da coleção são as garotas californianas e seu estilo de vida, referendando as diversas   tribos da região. Despojamento e casualidade marcam o trabalho, elaborado em   malhas macias. Os tons vão do pastel ao preto.

Maddie – Estilista Camila Gontijo  Maddie_1Fios de poliamida de alta torção estão presentes no verão da Maddie. Os shapes, ora   justos, ora com aspecto plano, são sensuais e femininos, reinventando-se por meio das  moulages, amarrações e trespasses. Os tons da estação entram como detalhes, como   composição e também como cor absoluta. A brincadeira com os pantones resulta em   modelos bicolores e tricolores, com a energia de tons cítricos e a calmaria dos neutros,  nudes e terrosos. O azul aparece em três versões, do turquesa ao marinho. O   acabamento a fio também está presente.

Tyyle – Estilista Ligia Lapertosa  Tyyli_1O nome da coleção é Bucolismo Moderno, misturando o urbano com o estilo   campestre romântico. O estilo é descontraído, apoiado na feminilidade. A estampa  vintage, inspirada em papel de parede com florzinhas, surge com efeito descascado.   Babados e faixas representam a mulher romântica, feminina e delicada.

Fernanda Farah – Estilista Fernanda Farah  Fernanda Farah_1Lugares chiques e misteriosos inspiram a estilista na escolha de cores, tecidos e   estampas. Para o verão 2017, Fernanda Farah buscou esses locais especiais que   visitou, introduzindo tecidos e malhas diferenciadas. As flares com t-shirts de algodão   e sedinha compõem o mix de looks apresentados pela marca na estação. O diferencial  é fornecido pelas cores, couros, rendas e pelas mesclas de tecidos, como o algodão, elastano e seda, Destaque para os detalhes das peças – fendas, zíperes e ilhoses. Na  cartela, o branco e o off white jogam com os tons coloridos.

Pireeeeeeeeei nessas fotos. Achei espetaculares! São elas todas do fotógrafo Weber Pádua.

Informações para imprensa:  Salamandra Comunicação e Marketing
Jornalista responsável: Heloisa Aline  Fones: 31-9314.5366 / 3225.0850
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