O look que venho mostrar hoje foi usado em um momento muito especial: A inauguração do MUMO (tem post completinho dele AQUI). Estou muito orgulhosa de BH, por sediar o primeiro museu de moda do país. Demais, né?
E depois ainda emendei com a inauguração da loja da Vivo no BH Shopping, com nada mais, nada menos que um showzinho intimista e DELÍCIA do Nando Reis. Vivo, obrigada pelo convite!
E segue o look: Escolhi uma produção all black, mas que fosse delicada e elegante. Para isso, uma pantalona bem ampla, equilibrada com um top mais feminino.E para arrematar, o poder dos acessórios!
Acho que transitou bem entre os dois eventos! E vocês, o que acham? Fotografia: Amira
No dia 6 de dezembro, será inaugurado o Museu da Moda de Belo Horizonte – MUMO, o primeiro museu público destinado à atividade no Brasil, iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura – FMC.
O MUMO funcionará no belo prédio com estilo manuelino da Rua da Bahia, 1.149, popularmente conhecido como Castelinho da Bahia, onde até então funcionava o Centro de Referência da Moda – CRModa.
Durante os últimos nove meses, foi instituída uma comissão para a criação do museu, formada por profissionais da instituição, por servidores e funcionários da FMC e colaboradores da sociedade civil, que se reuniu para elaborar o seu plano museológico, um planejamento estratégico para os próximos cinco anos, no qual consta sua missão, visão, valores, além de programas e metas.
A primeira proposta em prol de um espaço dedicado à preservação da memória da moda em Belo Horizonte surgiu em 2012, com a elaboração do Centro de Referência da Moda – CRModa, inaugurado no mesmo ano.
Com este passo, Belo Horizonte reconhece a moda como bem cultural da cidade, comprovadamente um centro de design, criação, polo lançador de tendências e de negócios reconhecido nacionalmente.
Daí para a frente, o CRModa se organizou, sediou muitas exposições, vários eventos culturais e educativos, tornando-se um projeto bem-sucedido que possibilitou, quatro anos depois, sua transformação em museu.
A conversão do CRModa em MUMO traz um ganho significativo para a capital mineira e para o meio da moda, já que isto possibilita que, entre outras vantagens, a instituição entre para o catálogo do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, participando de suas atividades e com sua programação divulgada nacionalmente e internacionalmente. Além do fato de, com esse status, possuir acervo próprio, garantindo, assim, a preservação da memória.
Indústria têxtil A inauguração do MUMO contempla a exposição =33 voltas em torno da terra– memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais, que foca a indústria têxtil mineira e sua relevância, contribuindo, não só para as economias locais, mas interferindo também socialmente e culturalmente nas comunidades onde se instalou, inclusive em Belo Horizonte.
“O valor socioeconômico cultural dessa indústria foi comprovado ao longo da sua história. O objetivo de abordarmos esse tema é trazer para o público a importância que ela teve, merecendo ser resgatada através de investimentos e do produto nacional, para que volte a ser competitiva. Ainda hoje, esse é o segundo segmento que mais emprega no país”, explica Marta Guerra, gestora do MUMO.
Ela lembra que, ao longo da exposição, serão promovidos debates e palestras para provocar novas discussões e propostas sustentáveis de incentivo ao setor, berço da indústria de Minas, que, juntamente com a siderurgia, trouxe o desenvolvimento para o estado.Uma programação cultural, que vai de 6 a 15 de dezembro, foi especialmente montada para a ocasião, e será realizada no museu, com entrada franca. “É um presente para a população no aniversário da cidade.
A cultura tem a obrigação de provocar mudanças e unir segmentos para influenciar novos comportamentos que sejam positivos para a sociedade. O Museu da Moda tem por obrigação pensar no futuro e seu papel no mundo contemporâneo, salienta Marta Guerra.
Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, “um museu moderno de moda deve falar do acervo e da vanguarda, e sua força para o setor faz parte dessa política – guardar, proteger, divulgar e fomentar os novos profissionais da área, que têm no amparo da cultura um lugar essencial para a pesquisa e desenvolvimento da moda, além dos negócios. Tudo isso dentro do macroprojeto da FMC e da Belotur de incentivar a indústria criativa”.
O protagonista da primeira mostra do MUMO será o tecido, elemento base da indústria da moda, com destaque para o algodão e a tecelagem plana. “Como o universo da indústria têxtil é muito amplo, resolvemos fazer um recorte focando o algodão. Estamos usando parte do acervo da Cedro Têxtil e do Museu de Artes e Ofícios – MAO, que foram emprestados para a montagem”, explica o curador da exposição, professor Antônio Fernando Batista Santos, doutor em Artes Visuais e coordenador do curso de Design de Moda da Fumec.
A responsável pela pesquisa foi a historiadora Doia Freire e projeto expográfico é do arquiteto Alexandre Rousset.A ideia é contar a história por meio de mapas, gráficos e vídeos. Não faltarão referências à carta de Pero Vaz de Caminha, que comenta o uso de “panos enrolados ao peito” pelas mulheres, o que comprova que a indígena brasileira já usava o algodão em 1500, nem as observações do botânico Saint Hilaire sobre tramas, teares e tingimentos, em sua passagem por Minas Gerais. A maioria das casas tinha teares ou rocas de fiar.
Para completar, a cenografia de cada sala, composta por instalações, promete remeter o público a uma fábrica de tecidos, garante o curador. O projeto terá ainda iluminação assinada pela Interpam.
“Para a Cedro, que tem o algodão como principal matéria-prima, é muito gratificante poder compartilhar parte do seu acervo nessa primeira exposição do Museu da Moda, uma iniciativa que valoriza a cidade, a história e todo o mercado.
Esse resgate ajuda a vislumbrar o quanto avançamos ao longo de nossa trajetória de 144 anos para chegarmos ao patamar atual, como uma das principais indústrias da moda hoje”, comenta Marco Antônio Branquinho, presidente da empresa.
O evento conta com parceria master da Cedro Têxtil, parceria da Interpam Iluminação, apoio institucional do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, Museu de Artes e Ofícios, Sesi/Fiemg, Fumec, Una, Coreto Cultural, Formiga.
Origem do MUMO “O projeto do Museu da Moda surgiu há sete anos, no Museu Histórico Abílio Barreto – MHAB, quando começamos a juntar coleções de diversos períodos da história da cidade.
Em 2012, nasceu o Centro de Referência da Moda, que agora, transformado em museu, terá, além do acervo guardado no MHAB, sua própria reserva, e poderá abrigar mais peças”, explica Leônidas de Oliveira.Entre as doações que foram feitas, na época, destacam-se as coleções de Priscila Freire, Luis Augusto de Lima, Marília Salgado, Laila Kierulff, Eny Vargas, Astrid Façanha e Alceu Penna, oferecida pela família do mineiro ilustrador da coluna As garotas do Alceu, na revista O Cruzeiro.
São cerca de 900 itens entre objetos, textual, bibliográfico e fotográfico. Alguns deles já foram apresentados em exposição no antigo CRModa, inclusive na mostra A Fala das roupas, que inaugurou a instituição.
Marta Guerra “acredita que o MUMO será um lugar de discussões, pesquisa e conhecimento, que terá em seu cerne a liberdade, a criatividade, a sustentabilidade e o livre acesso como bases essenciais para uma nova ordem social, construída com solidariedade e cooperação, não somente para a comunidade da moda, mas para toda a população de Belo Horizonte”.
Esse é também o pensamento de Leônidas de Oliveira: “A população com seu museu, poderá acompanhar tudo de forma democrática e ampla, formando público e conhecimento para a cidade do que é a moda, do que ela significa e de sua importância para Belo Horizonte”.
Exposição: =33 voltas em torno da terra– memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais
Período: de 6 de dezembro/2016 a 30 de maio/2017
Local: MUMO – Rua da Bahia, 1.149 – Centro – Belo Horizonte
Entrada franca
Informações para imprensa: Salamandra Comunicação e Marketing
Quem me acompanhou nas últimas semanas viu que fiz alguns cursos no F.I.T. em NY, durante minha estadia e já tinha ido à Exibição Uniformity que está rolando por lá, sozinha, por minha conta mesmo.
Acontece que posteriormente eu voltei lá com a turma do curso, em uma visita guiada (Talk & Tour) pela curadora da mostra. E gente! Parece que foi outra exposição. Quantos detalhes e observações nosso olhar não absorve de primeira, não é? Fora ouvir isso de uma pessoa totalmente in no assunto. Foi demais!
Fiquei tão empolgada e hoje resolvi mostrar um pouquinho do que está rolando por lá!
A exposição traz uniformes que vão desde escolares, até do exército e ficam separados em quatro categorias: militar, de trabalho, escolar e desportivo. Vemos uniforme de bombeiro de 1950 a um uniforme escolar contemporâneo do Japão, passando por um uniforme do exército dos EUA da I Guerra Mundial e uma camisola de futebol de 1920.
Os designers e marcas representados em “Uniformity” incluem nomes como Ungaro, Geoffrey Beene, Stella Jean e Gucci. A exposição fecha portas dia 19 de novembro.Uniforme de futebol de 1920 e vestido inspirado em uniforme de futebol, por Geoffrey Beene (1967)
À esquerda, Jean Paul Gaultier de 1992. À direita, look Sacai de primavera 2015
Blazer da Universidade de Princeton de 1944
Uniforme de comissários de bordo da TWAde 1975
Look inspirado em estudante japonesa criado por Rudi Gernreichem 1967.
Uniforme do McDonald’s de 1976
À esquerda, uniforme de coronel do exército dos EUA de 1950. À direita, uniforme oficial da Reserva Naval dos EUA de 1942.
Jaqueta Gucci inspirada em uniformes esportivos.
Look Comme des Garçons criado em 1998. À direita, uniforme do exército americano usado durante a 1ª Guerra Mundial.
Quem estiver de passagem pela cidade TEM que ir a esse museu (FIT Museum) que mesmo pequeno, é riquíssimo em acervo de moda (um dos poucos do mundo dedicados exclusivamente ao tema).
INFORMAÇÕES:
“Uniformity” Galeria Fashion & Textile History Gallery do Fashion Institute of Technology (FIT)
20 de maio a 19 de novembro de 2016 www.fitnyc.edu
Oi gente! O look de hoje veio carregado de novidades (quem me segue nas redes sociais em geral, já está acompanhando isso de perto. Sou “anitabemcriada” em todas elas também!). Mas para quem ainda não viu, eu conto. Escolhi concretizar alguns dos meus mais projetos nesta que é uma das cidades mais cosmopolitas do mundo: New York City!
Com um projeto que envolve pesquisa, estudos, especialização, entretenimento e autoconhecimento, desembarquei em Nova York na última semana, onde por uma temporada, quero colecionar inspirações, dicas e temas para transformar em conteúdo a ser trabalhado e propagado por aqui, canal do Youtube e redes sociais.
Durante este período vou fazer um curso de inglês, além de cursos de criação de conteúdo e conteúdo online para negócios da moda no FIT (Fashion Institute of Tecnology), famoso por atrair pessoas de todo mundo para estudos e aprimoramentos ligados ao mundo fashion.
Mas não para por aí. A ideia é explorar a cidade como uma verdadeira “nativa”, vivenciando a rotina dos que ali vivem, e com isso apreender toda a riqueza que paira naquela atmosfera tão rica em arte, cultura, design, moda, gastronomia, música, lazer, entre outros.
No mais é explorar um roteiro quase que obrigatório para quem deseja mergulhar neste universo: museus, galerias de arte, lojas, mercados, brechós, lojas de grifes e de departamento, outlets, escolas de moda, arte e design, restaurantes, além de muita sensibilidade e um olhar atento para com o comportamento das pessoas, nativas ou não.
Não! Não foi mesmo por acaso que escolhi o Centro de Referência da Moda como cenário para a comemoração dos 5 anos de existência do meu, do nosso, Anita Bem Criada!! A beleza quase extravagante do lugar, o ponto minuciosamente estratégico e a história, sim, uma história rica e destacável, a ser difundida e amplamente conhecida por muitos ou todos, não passaram batido por mim, e não passa por ninguém, posso assegurar.Quem passa pelo cruzamento entre Av. Augusto de Lima e Rua da Bahia, se depara com uma bela edificação de 1914, no estilo neogótico. Lindo e imponente, é confundido por muitos com uma Igreja (tem até quem faça sinal da cruz!).
O edifício é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA- MG) e pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. Em cem anos de existência, o prédio já sediou importantes instituições histórico-culturais, como o Conselho Deliberativo da Capital, a Biblioteca Municipal, a primeira rádio da cidade (PRC-7, Rádio Mineira), as aulas inaugurais da Escola de Arquitetura da UFMG, a Câmara Municipal, o Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães e o Museu da Força Expedicionária Brasileira.
O que pouca gente sabe é o que o edifício reserva por dentro. Desde 1997 o prédio abriga o CCBH que, a partir de 2012, abriu suas portas também para o CRModa.
O objetivo é mobilizar o mundo da moda, promovendo debates, estudos, desfiles, exposições, seminários e cursos. A ideia do espaço é ser um marco do setor na capital mineira, com o objetivo de registrar os acervos da cidade, e resgatar a memória material e imaterial ligada ao Design de Moda.
Além disso, no primeiro andar, uma biblioteca guarda livros de arte, história, ciências políticas, dentre outras obras envolvendo, principalmente, a área de humanas. Todos os volumes ficam disponíveis para consulta, em um ambiente aconchegante e rodeado por sabedoria.
Como lembranças daquele dia, em novembro de 2015, em que ali adentramos e exploramos cada degrau, cada curva e pedacinho da história, alguns registros do fotógrafo querido e parceiro, daquele momento, e da vida, Roberto Benatti!
Próximas atrações:
Dentro da II Mostra Brasil Afro Moda, o Centro de Referência da Moda receberá, de 10 a 12 de agosto o II Seminário Nacional de Moda, Estética Negra e Economia Criativa. Com tema “Novo Olhar para Moda Afro-Brasileira”, é uma oportunidade de consolidar um diálogo com a sociedade belorizontina e nacional, sobre a interação dos temas relacionados ao entendimento das ações transversais e culturais da moda afro-brasileira.
Fonte: https://www.facebook.com/CRModaBHOnde fica: Rua da Bahia, 1149- Centro Funcionamento: Segunda-feira, de 10h às 19h
Terça a sexta-feira, de 10h às 21h. Telefone: (31) 3277-4384