O dia dos namorados está batendo na porta e nessa hora muitas de nós ficamos em dúvida: o que dar de presente para eles sem cair na mesmice?
Bom, aquela ideia de que é difícil presentear figuras masculinas pode até ser verdade à primeira vista, mas quando você descobre o lugar certo para procurar, não tem erro! Por isso hoje trago aqui diversas sugestões do que dar para o seu amor nesse dia tão especial! Vem comigo?
Para comprar as peças, basta clicar no link abaixo de cada imagem!
A última edição do São Paulo Fashion Week acabou de acontecer no final do mês de outubro e trouxe com ela algumas novidades para o país que podem mudar de maneira significativa os rumos da indústria da moda. Uma dessas novidades é a consolidação do conceito de see now, buy now.
Para quem ainda não sabe o que é isso, a explicação é simples. No mundo globalizado em que vivemos, as informações chegam e vão embora com muita fugacidade, dessa maneira também criamos e descartamos desejos de consumo. O que em um mês é tendência e ansiamos mais do que tudo, no seguinte já é substituído por outro produto.
De olho nessa vontade incessante dos consumidores, surge no mercado um novo jeito de se comprar moda: o see now, buy now (em bom português: veja agora, compre agora). Diversas marcas ao redor do mundo passam então a desfilar coleções que poucas horas após o desfile, entram à venda em lojas físicas ou online. Tudo isso afim de suprir a vontade imediata que sentimos de informações (sejam elas de moda ou a área que for) e compras. Karl Lagerfeld para Riachuelo – peças foram comercializadas na passarela, logo após o defile. Foto: Rafael Chacon
Num lugar onde somos bombardeados todo o tempo com marcas incríveis, campanhas bem elaboradas e propagandas inusitadamente sedutoras, é praticamente impossível não despertar aquela vontade de ter para si as tendências do momento. Porém, pensando no outro lado da moeda, é preciso fazer uma pausa para refletir sobre o que o sucesso de iniciativas como essas querem dizer sobre nós, enquanto consumidores.
Um dos pontos mais interessantes dessa questão começa com a profundidade das mercadorias lançadas. Devido ao imediatismo de vendas, marcas passarão a produzir com maior intensidade, ou seja, designers e criadores passarão a fazer roupas para o agora. E o questionamento que permanece é: Será possível transformar o momento presente em coleções tão profundas quanto fazemos com as tendências futuras?
Para processarmos os impactos e efeitos de uma informação de moda e de fato deseja-la, levamos determinado espaço de tempo. Vender a ideia do on time faz com que desfiles passem a ter uma abordagem mais mastigada e de entendimento fácil, além de styling mais comercial, muitas vezes dialogando pouco com conceitos e valores das próprias marcas.Animale no último SPFW – marca transmitiu desfile ao vivo pela internet e deu início as vendas logo após o evento. Foto: Zé Takahashi
Outro ponto dessa discussão é a relação entre o see now, buy now com produtores e designers que confeccionam suas mercadorias de maneira artesanal, seguindo a ideia do handmade. Para eles é praticamente inviável acompanhar essa mudança do mercado, já que seu modo de produção segue uma linha mais slow. Dessa maneira a competição entre marcas que adotam as novas medidas e as que ainda mantém uma pequena confecção, torna-se muitas vezes complicada.
Com a mesma velocidade que a moda circula, as opiniões também acontecem. Por isso, inúmeras vezes o consumidor se vê confuso em relação aos acontecimentos e fica difícil decidir qual a forma mais justa de se adquirir um produto. Ao comprar uma mercadoria está em jogo não só a tendência imprimida ali, mas também as crenças de uma marca, a mensagem por trás daquele estilo, a sustentabilidade e inúmeras outras questões que estão em ascensão no cotidiano.
O que não devemos deixar de fazer é questionar. Abrir o diálogo sobre os modos de consumo que tanto estamos acostumados é necessário e estar disposto a muda-los ou entende-los é uma bela maneira de transgredir.
O conceito de see now, buy now possui inúmeros lados e é um assunto riquíssimo para se conversar com as pessoas ao redor. A moda em toda sua magnitude, propõe transições, reflete o presente e se lança no futuro, mas o protagonismo dela, quem faz somos nós. Devemos sempre nos lembrar disso e nos conceder a privilégio de pensar sobre ela. Pense sobre a moda você também!
Elisa Santiago é estudante de Design de Moda e uma eterna amante das ruas e das artes. Acredita na roupa como elemento de fala e empoderamento. É quem está por trás do @tens_razão.
No vídeo de hoje eu respondo todas as perguntas da TAG “Espelho, espelho meu“, em detalhes! Aqui embaixo estão as perguntas da TAG, para vocês conhecerem!!
TAG: ESPELHO, ESPELHO MEU!
1. Você gosta do seu nome ou mudaria?
2. Gostaria de ser mais velha ou mais nova?
3. Você queria ter nascido loira, morena, ruiva, negra ou mulata?
4. E quanto a cor dos olhos, azuis, verdes, castanhos ou pretos?
5. Seu cabelo é natural ou tingido?
6. Gostaria de ser mais alta ou mais baixa?
7. Gostaria de ser mais magra ou mais encorpada?
8. Você é mais menininha ou mais desencanada?
9. Você prefere usar calça jeans ou shorts jeans?
10. Vestido ou saia?
11. Macacão ou jardineira?
12. Prefere usar, sapatilhas e saltos? ou tênis e chinelos?
13. Você compra mais produtos de maquiagem e cosméticos? ou roupas e acessórios?
14. Você se arruma mais para o dia, tarde ou noite?
15. Qual celebridade você gostaria de ser?
16. Se defina em 3 PALAVRAS.
Para assistirem ao vídeo, apertem o play embaixo!
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