Fresca? Não! Bem criada.

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18
abr

O melhor de BH: Padaria Vianney – a grife do pão

Não é mesmo à toa que estou praticamente toda semana na Padaria Vianney. Seja almoçando, comprando produtos de fabricação própria, ou até via delivery. Tenho sim um carinho antigo pela Padaria Vianney. Quando era mais nova, uma das minhas melhores amigas morava ali, do ladinho da padaria. Íamos sempre atrás de um doce, de salgadinhos para levar para as festinhas da escola, ou mesmo comprar o pãozinho pro café da tarde… Se transformou em memória afetiva!

E agora, anos depois, meu trabalho (ali pertinho também!) me proporcionou esse reencontro. Acabei voltando a frequentar, para almoçar ou buscar algum lanchinho. A Vianney sempre foi referência de qualidade, e leva no seu slogan esta preocupação: ” A grife do pão”, atualmente, estendeu seu serviços e aumentou suas delícias… Sempre enlouqueço quando vou lá, e hoje apresento a vocês um poucos destas gostosuras:

A padaria tem um conceito inovador de referência, com os setores de panificação, conveniência e alimentação out of home.

Alguns destaques são o sushi (dos deeeeuses!! Além de uma apresentação de prato das mais impecáveis que já vi. Juro que dá dó de comer hahaha), adega, linha de pães tradicionais e especiais, congelados, tortas, doces, salgados finos, pizzas, caldos, bebidas, produtos de mercearia e delivery.

E como vocês sabem, estou no Projeto Real da Vida Real e não dá ( e nem precisa) pra ficar só nos pães e pizzas maravilhoooosos que tem por lá. Tem muita coisa pra quem está de dieta ou com alguma restrição na alimentação, tá? Desde saladas, sucos detox, pães integrais… Dá pra conciliar numa boa com as outras delícias! Ou seja, tem para todos os gostos, estilos e fases da vida!

A história de sucesso e crescimento da empresa é de tirar o chapéu, vejam só:

A Vianney existia na Rua dos Aimorés desde 1988. Em 1992, o panificador Pedro Santiago soube que o proprietário da padaria queria arrendá-la, mas Pedro fez oferta pela compra e sua proposta foi aceita.

Pedro assumiu a administração da padaria, que contava com 22 funcionários e 90m² de área. Com a excelência na qualidade do atendimento e produtos, a clientela aumentou e foi criado o serviço de eventos. Com mais esse diferencial, o público da Vianney cresceu ainda mais, surgindo a necessidade de aumentar o espaço físico da loja.

Iniciou-se então a primeira reforma que, depois de concluída, deixou a empresa com 110m², possibilitando o aumento do quadro de pessoal para 103 funcionários. Em 2007, a Administradora de Empresas Isabella Carneiro Santiago, filha do casal, assumiu o setor administrativo da Vianney. Com ideias inovadoras, Isabella está à frente da padaria, lançando novos desafios e conduzindo com grande visão o negócio tão tradicional.

Em 2009, a Padaria Vianney foi reinaugurada depois de uma ampliação e mudança de local, ainda na Rua dos Aimorés, com uma estrutura de 372m² de loja, chegando a 200 funcionários”. Imagens: http://www.padariavianney.com.br; Arquivo Pessoal

É ou não é de tirar o chapéu!? Para quem ainda não conhece, fica aqui o convite para conhecer a Padaria Vianney! 

Informações:

Rua dos Aimorés, 155 – Funcionários, Belo Horizonte  
Funcionamento: 06 às 23h
Telefone: (31) 3227-2071

Site: http://www.padariavianney.com.br/

01
jun

Queijos, Vinhos e Pães – Uma deliciosa harmonia!


Não posso falar dos quatro cantos do país, mas aqui no Planalto Central e lá pelas alterosas sei que o tempinho está propício para uma noite agradável ao redor de uma farta mesa de Pães, Queijos e Vinhos. Sim, eu sei que não está propriamente frio (apesar de que no extremo sul do Brasil não está frio, e sim, GELADO!! ), mas essa chuvinha dia e noite, noite e dia, só me leva a pensar em curtir algo mais aconchegante, intimista e (por que não?) requintado!

Antes de qualquer coisa, para conseguir essa deliciosa harmonia é preciso partir de uma regra simples, infalível e de infinitas possibilidades: de um lado, vinhos leves harmonizando com queijos de sabor suave; do outro, vinhos encorpados combinando com queijos de sabor acentuado. Isto porque, para que a harmonia se dê em sua plenitude, um não deve se sobrepor ao outro. Portanto, usem e abusem dessa sensibilidade.
Para começar, é legal ficarmos atentos para a arrumação da mesa. Todos os detalhes devem ser observados, mas o visual, a arrumação, combinando cores e administrando contrastes, é fundamental para o sucesso da noite. A possibilidade de combinações é quase infinita, dependendo sempre da disposição do anfitrião para gastar (para mim, investir), além das preferências gastronômicas. E é uma delícia montar uma mesa com tantas opções.
QueijosHmmmm.. queijoooos! Como uma boa mineira que sou, adoro um queijinho. Bom, mas não só de gostosura vai viver seu convidado, né. Inicialmente é preciso deixar sua mesa bem organizada. Em regra, usa-se pratos/tábuas de madeira onde podem ser colocados juntos vários tipos de queijo. Há os anfitriões mais profissionais que preferem dividir as tábuas em “categorias” de queijos fortes, médios e suaves. Eu, particularmente, acho desnecessário, mas tudo, claro, vai depender da quantidade de convidados, do nível de conhecimento e exigência de cada um, do tema do evento, etc.
Mas independente disso, saibam que, na hora de comer, nada, nadica mesmo, de garfo. O queijo deve ser cortado em pedaços pequenos, colocado com a mão junto com pedacinhos de pão ou não, e levados à boca assim mesmo. Ah, e importantíssimo é ter aquele conjunto de facas especiais de corte de queijos. Isto sim deve ser observado! Para que não se misturem os sabores, aromas, é interessante manter cada faca específica para seu próprio queijo. Claro que isso é para o manuseio sobre as tábuas, já que o ideal mesmo é que os convidados tenham sua própria faquinha em seus pratos.queijos
Em relação à quantidade, obviamente, tudo dependerá do que vier depois. Se a noite for tão-somente de degustação de queijos, vinhos e pães, calcule uma média de 250 a 300g por pessoa. Se, porém, houver uma sopa de entrada ou algo assim, reduza em 50 g ou se os queijos servirem apenas como entrada para um jantar, algo mais corpulento, calcule uma média de 150 a 200g por pessoa. O ideal é comprá-los na véspera. A consistência deve ser “elástica” ao toque, sem soltar soro (aquela aguinha enralecida de queijo). Após adquiri-los, mantenha-os sob refrigeração e retire da geladeira 1 ou 2 horas antes de servir, para recuperar a textura e o sabor.
Quanto ao sabor e textura, temos o seguinte:
– Brie: macio e cremoso- Emmental: macio e ligeiramente picante- Gorgonzola: picante e cremoso- Gouda: muito suave e semimole- Gruyére: sabor de avelã e textura lisa- Provolone: massa dura, suave, tornando-se mais picante ao envelhecer- Roquefort: forte e picante, maturado em cavernas calcárias e úmidas

Vinhos

MELHOR VINHO…Por mais raro que seja, ou mais antigo,
Só um vinho é deveras excelente
Aquele que tu bebes, docemente,
Com teu mais velho e silencioso amigo.
Mário Quintana
Como falei, com queijos fortes os vinhos têm que ser mais fortes: branco e tinto secos ou champanhe/espumante brut, de preferência. Se possível, que os tintos sejam mais encorpados, tipo Bordeaux. Até porque, os conhecedores de vinhos dizem que um vinho mais encorpado, mesmo que seja não seja um vinho tão fino, valoriza muito mais o sabor de um bom queijo forte.
Para a escolha dos vinhos, sigam a seguinte orientação geral:Queijos suaves …………………………. vinhos tinto levesQueijos de gosto mais forte ………. vinhos tintos encorpados
Queijos picantes ………………………. vinhos brancos bem secos.
Mas é preciso alguns cuidados nessa escolha. Afinal nem todos os vinhos combinam com todos os queijos. Dizem os especialistas que algumas “parcerias” por aí podem até dar dor de cabeça, malestar. É o caso do parmesão. Queijos muito gordurosos como este são difíceis de digerir, e se misturamos com um vinho muito doce e de alto teor alcoólico, como o vinho do Porto, o efeito pode ser desastroso. Uma boa solução nesse caso é optar pelos vinhos tânicos (tânicos são aqueles que deixam a boca “apertando”, como se tivéssemos comido banana ou caqui verdes, caju. Esses vinhos têm mais tanino que os outros, por isso são chamados de tânicos).Em relação à quantidade, calcule uma média de 1/2 garrafa por pessoa. Os tintos devem estar entre 14 e 18ºC; os brancos entre 9 e 12ºC; e os espumantes entre 7 e 8ºC.
Vinhos brancos ácidos, elaborados com uvas como Sauvignon Blanc e Riesling, pedem queijos leves como o de leite de cabra e a mussarela de búfala. O Gouda e o Estepe ressaltam o sabor destes vinhosVinhos brancos encorpados, com alto teor alcoólico e acidez bem pronunciada, como os da uva Chardonnay, são bem cheios de personalidade e pedem queijos de paladar acentuado , como o Brie, o Camembert e o Cheddar.Vinhos Tinos Potentes e leves; são robustos, casando bem com queijos duros e de aroma forma como o Parmesão e o Pecorino. Adocicados, os queijos Gruyére e Emmental combinam com os tintos. Os derivados da uva Pinot Noir acompanham com maestria o Edam e o Estepe.

PãesAaaai aaaaai, os pães.. Vocês vão perceber nesse blog que “vos apresento” o quão carboidrática sou eu! Passo fácil dias, semanas, até meses, sem colocar uma proteínazinha na boca. Mas um pãaaaaaaozinho.. meuDeusdocéu, não vivo sem! E para esse menu, os pães são indispensáveis, não podende faltar numa mesa, não apenas pela ornamentação, mas pelo valor que, literalmente, agrega.Os pães devem ser servidos inteiros mesmo, para que sejam partidos com as mãos, proporcionando um ambiente ainda mais aconchegante.Para acompanhar o seu “queijos e vinhos” dê preferência ao pães não temperados, lembrando sempre que gosto é gosto e a liberdade vai de cada um.Mas posso sugerir que usem e abusem de baguete, pão italiano, pão preto, pão integral, de centeio, francês, preto, italiano, pão caseiro de diversos sabores e pão sueco (adoro!..rs). Torradas e bolachas salgadas também são ótimas para acompanhar os queijos mais cremosos.Uma quantidade indicada são 150g por pessoa, mas é claro que isso é sempre uma questão de “olho”. É no olhômetro mesmo que vamos perceber o que e quanto deve ir à mesa.
Bom, então é isso. Espero que tenham gostado das dicas e sugestões desse post. Apesar de ser importante observar algumas regrinhas, o legal é aproveitarmos o momentos e  não ficarmos presos a formalidades exageradas e nem preocuparmos em ser especialistas no tema. Levando em consideração o paladar, o bom-senso, e seguindo algumas orientaçõezinhas básicas, não há como errar!