Fresca? Não! Bem criada.

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05
ago

Para ir: Belo Comidaria (Belo Horizonte)

Vocês devem se lembrar quando comentei na semana passada que fui conhecer a Belo Comidaria, né?! Pois é, a vontade já existia, mas o oportunidade ainda não. Até que, num domingo folgado, fui matar a curiosidade! (post propício para o final de semana que tá chegando!)

E posso começar dizendo que o nome não é por acaso. O lugar não é apenas um restaurante e nem apenas uma padaria. Lá é de fato uma “comidaria”, um lugar onde se come bem, sem frescuras, com bom gosto e a qualquer hora do dia. Isto porque a casa funciona para o café da manhã, almoço, happy hour e jantar. A “Comidaria” tem uma proposta bem simples, mas super elegante, com produtos orgânicos e seguindo a linha “slow food“.foto (29)O estabelecimento fica localizado na rua Orange, no bairro São Pedro, naquela ruazinha próxima ao Pátio Savassi, que dá direito na entrada da Rua Lavras. A casa é super gostosinha, bem do jeito que gosto, com um ambiente diferente em cada canto, decoração fofa  e antiguinha, com itens reaproveitados e, claro, com história. Flores da Casa Mangabeiras para decorar e também para venda, cardápio na parede, e muitos outros mimos mineiros.foto (27)foto (25)foto (24)foto (30)foto (20)foto (21)foto (23)foto (22)Para começar a gracinha, na nossa mesa chegou uma rosca novinha, fumegante e toda fofinha, feita na casa, com umas pastinhas deliciosas, para abrir o apetite. Eu, como carboidrática que sou, claro que amei! foto (31)Depois resolvemos pedir umas “entradinhas” que, de “inhas”, nada tinham! Uma foi o pastel de cordeiro com creme fresco de hortelã que foi apreciadíssimo e, consequentemente, aprovado! foto (33)foto (35)E a outra, foi uma mini-galinhada que, como disse, de mini não tinha nada. Esta seria a minha pedida, mas ingenuamente eu esqueci de perguntar os ingredientes e fresca (digo, bem criada) que sou, não como de jeeeeito nenhum um dos ingredientes: moela. Ui! Maaaas, o maridón lucrou e acabou se deliciando com a iguaria. Disse que estava excelente, mas serviu de fato como uma refeição. Muito farto!
foto (36)Ah, aqui o cardápio. Bom que dá para vocês terem uma ideia das opções e dos preços. Muito interessante! foto (32)Como prato principal, não obstante já estarmos devidamente ALIMENTADOS naquela altura, acabamos pedindo apenas um com uma guarnição, pois, repito, as entradinhas estavam mais pra entradONAS! A pedida foi a carne de sol com mandioca na manteiga de garrafa e feijão fradinho. E, para acompanhar, uma panelinha de arroz branco! foto (19)foto (18)Estava simplesmente DIVINOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! Uma coisa mesmo!! E, pelo andar da carruagem, vocês já devem perceber que o espaço era zero, ou melhor, menos 10, para qualquer outra coisa. Nem sobremesa, nem cafezinho. E o pesar foi grande, pois a fama do “bolo de chocolate” de lá corre mundos! Só para vocês verem do que tô falando, aqui uma fotinha da “figura”, que peguei no Destemperados.
Belo Comidaria 21 Torta Grande :):D;) É ou não é de chorar de emoção! Estou contando os dias para a minha próxima ida, e agora, para um café da manhã no capricho, e aí sim, vou me esbaldar porque pretendo ficar um dia antes sem comer.. hahah (brincadeira, hein, gente..rsrs).

Pelo exposto (rsrsrs), recomendo com vontade a Belo Comidaria. Um lugar gostoso, com uma experiência úncia

01
abr

Anita na cozinha: risoto de carne seca com abóbora

Vim aqui falar de mais uma de minhas especialidades na cozinha.. hahah.. Na verdade, é a mesma! Fiz um curso de risotos, como já contei aqui, e lá aprendi quatro tipos de risotos. Portanto, tuuuuuuuuudo que sei se resume a isto. A verdade é que aprendendo a fazer a base de um risoto, você faz qualquer um. De verdade! Neste outro post aqui, que publiquei a receita do risoto de funghi chileno com trifolati de champignons, eu falei com mais detalhe sobre os tipos de arroz indicados, como fazer o molho/caldo, que é a base do risoto e tal. Então, para não ser repetitiva, quem tiver interesse em saber detalhes clica aqui. Vamos à receitinha??

INGREDIENTES:

– 2 colheres de sopa de azeite

– 100-150 gramas de charque cortado em cubinhos, cozido por 20 minutos (ATENÇÃO: não esqueçam de dessalgar a carne antes. A primeira vez que fiz a inteligência aqui não fez isso. Quase tivemos um ataque do coração de tanto sal..haha)

-1/2 cebola cortada em brunoise (cubinhos bem pequenininhos)

– 1 dente de alho cortado em brunoise

– 1 xícara de chá de arroz arbóreo

– 100 ml de vinho branco

– 1/2 lata de tomate pelatti picado (AMO tomate pelado! Coloco em tudo que posso!)

– 1 pitada de pimenta calabresa

– 400-500 ml de molho demi-glace (você compra a lata em supermercados e lojas especializadas em culinária. Aqui em Brasília eu comprei no La Palma. Em BH, com certeza vocês vão achar no Verdemar)

– 1 xícara de abóbora picada em cubinhos (não muito pequenos para não derreter ao final da elaboração da receita. Como na foto mesmo)

– 1/2 xícara de chá de parmesão ralado

– 1 colher de sopa de manteiga

– 2 colheres de sopa de queijo coalho ralado grosso

MODO DE PREPARO:

1. Esquente o azeite no fogo médio, acrescente a carne seca e frite por uns cinco minutos, até torrar levemente;

2. Acrescente a cebola e deixe dourar um pouco. Coloque o alho e, depois de um minuto, o arroz;

3. Molhe com o vinho e, depois que evaporar, acrescente o tomate e a pimenta calabresa;

4. Vá colocando o caldo aos poucos (que, recordando, deve estar aquecido, mas não fervendo, durante todo o tempo do uso). Após a primeira adição do caldo, acrescente a abóbora picada;

5. Finalize com a manteiga e o parmesão, fazendo o mantecare (a mistura de tudo).

6. Disponha sobre o risoto o queijo coalho ralado e pronto (detalhe: na foto abaixo eu ainda não tinha colocado o queijo coalho).ALGUMAS DICAS IMPORTANTES:

A) Repito, não deixem de prestar atenção no ponto de sal do charque. Ele é muito salgado e pode acabar com sua receita;

B) Fique de olho no ponto do cozimento da abóbora. O ideal é que ela fique firme, sem desmanchar, mas também não pode ficar dura. É só ir provando e controlando com a colocação de mais ou menos molho/caldo.

C) O ideal é servir em ATÉ 5 minutos depois de pronto.

D) Rende de 03 a 04 porções, a depender do apetite dos convidados..rs

E) Aproveite porque é mooooooooito bom!!

Bon apétit!

23
fev

Para ir: Babel (Brasília)!

Oi genteeeeeeeeeee! Sei que estou super mega ultra em falta com vocês, né!?! Me dei uma folguinha esses dias e acabei relaxando um pouquinho dos compromissos (até dos compromissos bons, como blogar). Mas quem me segue no Instagram (@anitabemcriada) deve ter visto o quanto estou aproveitando e mooooito meus dias off!! Mas como tive uma folguinha, não queria deixar de dar essa dica aqui pra vocês.Lembram-se do último Diário de Anita que fui conhecer o Babel, restaurante super conceituado de BSB? Pois é, tirei umas fotinhas de lá e queria mostrar pra vocês um pouquinho de como foi a experiência. Como já adiantei, no findi fui conhecer o restaurante Babel, estrelado pelo chef de cozinha Diego Koppe, aquele que foi meu professor do curso de risotos que fiz na KazaChique, lembram-se, né!? Já tinha dito também que o restaurante ganhou, em seu primeiro ano de vida, a cobiçada estrela do Guia Quatro Rodas??? Pois é, mas agora vejam com seus próprios olhos se estou exagerando..O Babel é uma casa inaugurada em meados de 2003, com o intuito de oferecer uma gastronomia ímpar no mercado brasiliense. Em 2011, o Chef Diego Koppe assumiu a casa e trouxe ainda mais requinte, sofisticação e diferencial nos sabores e aromas do cardápio. Foi possível, dessa forma, trazer o melhor da culinária tradicional mesclada a um toque jovial e moderno, transformando em um resultado primoroso no prato. Desde seu primeiro ano sendo referência de boa gastronomia em Brasília, o Babel Restaurante tem uma estrutura charmosa e aconchegante, perfeita para almoços e jantares inesquecíveis. Mas tamanho sucesso tem alguns segredos. Hoje, é um dos poucos restaurantes que oferecem uma variedade de pratos para pessoas com restrições alimentares, sem perder o sabor e democratizando o bem-comer. Pergunta se eu não AMEI isso???O ambiente é exatamente do jeitinho que gosto. Calmo, sem barulho, músicas francesas elegantes ao fundo, luz baixa e rosas vermelhas em cada mesa. Suuuuuuuuuper romantiquinho! No dia fomos recebidos pelo próprio chef, da forma mais gentil e acolhedora possível. Para começar, o couvert que eu AMO. Os pãezinhos feitos na própria casa, quentinhos e fresquinhos que só!! A manteiga aromatizada com ervas estava de dar água na boca. Isso sem falar no tomate seco desmanchando.. hmmmmEntre o couvert e o prato principal o chef nos encaminhou esse mimo. “Amouse” para neutralizar o paladar antes do prato escolhido. Fofo isso! Uma sopinha de legumes com um sabor inigualável! – apesar da foto ter ficado meio ruinzinha.No momento da escolha do prato principal o chef foi à mesa e se dispôs a dar sugestões, bem como a fazer toda e qualquer adaptação que quiséssemos. Foi então que aproveitei: tinha escolhido um prato que levava leite de coco, mas ele adaptou pra mim e aí ficou perfeito! Fomos de risoto de camarões e camarões gigantes com risoto de açafrão (o meu!).Já ultra satisfeitos e saciados com nosso pedidos, vejam que fofura que chegou às nossas mesas: ravioli de manga com recheio de pera. Lindooooooooooooo!E quando já estávamos mais que maravilhados com o atendimento, foi-nos oferecida essa “sobremesa encantada”: o tiramissu do Babel. NUNCA vi o marido gostar tanto, mas TANTO de uma sobremesa assim. Falei com o Diego que preciso aprender pra receber tantos elogios numa sobremesa só..rsrsrs.E assim foi nossa noite. Muita fartura, muito requinte e muita gentileza. Amei, quero voltar MIL vezes e recomento muitíssimo! Aqui embaixo algumas das proezas do Diego! Imagens: Babel e blog Anita bem criada