Fresca? Não! Bem criada.

Tag: fotógrafo

26
mar

Linha do Horizonte

Oi pessoal! Gostaria de agradecer as manifestações de carinho e comentários que tenho recebido de quem esta me acompanhando e me descobrindo por aqui. Tem sido um desafio muito prazeroso e a cada dia que passa eu tenho me inspirado ainda mais em tentar trazer um pouco do meu mundo e da fotografia pra vocês.

Num dos últimos posts prometi que daria umas dicas para darem um up nas suas fotos, seja com a Câmera x Celular lembram?

Gosto e sempre opto por ensinar meus alunos, amigos e quem sempre me procura com alguma dúvida da forma que eu gosto de absorver:  objetivo, direto então tentarei ser breve e prático.

E pra variar, uma pincelada de introdução para chegarmos onde eu quero que vocês entendam.

Se tratando de imagens, estamos trabalhando com um dos sentidos mais importantes que nos temos, a visão.

Assim como todos os sentidos são interpretados pelas informações que recebemos, por exemplo, a audição processa ondas sonoras, o olfato glândulas aromáticas, na visão o nosso cérebro opera interpretando imagens e fazendo “leituras”.

Essas palavras que você esta lendo são nada mais do que letras (pequenas imagens com formas) que em conjunto e sintonia com as demais formam uma palavra e somada com mais um conjunto de palavras formam as frases, os textos, livros, bíblias, textão no face (rs) e etc que compõem um contexto da mensagem que é passada.

Aprender a ler nada mais é do que reconhecer essas pequenas imagens que nosso cérebro já classificou um significado. Com a fotografia é a mesma coisa

Ao ler uma imagem, o cérebro busca por formas e formatos que sejam identificáveis para ele. Quando mais fácil, obvio e real o contexto da imagem mais amigável ele a interpreta e até compensa com uma mensagem de admiração, é assim que recebemos elogios, likes e seguidores por uma fotografia e/ou nosso trabalho.

Nós do ocidente, sempre fazemos a leitura de da esquerda para a direita e isso é fundamental quando decidimos o que e como compor uma imagem, mas essa técnica já é um pouco mais avançada e isso nós veremos no próximo post.

Agora você vai aprender a dar estética para seus registros.

A primeira que eu acho fundamental é uma regra da engenharia, respeitar a linha do horizonte, o plano.
É preciso estar plano para construir qualquer coisa, inclusive uma imagem.

E pra exemplificar nos vamos la para o Canadá e um pulinho em Chicago pra uma aula outdoor. Que chique hein…rs

Dicas de fotografia com esse requinte todo só aqui no Anita Bem Criada, viu, gente! 😉

Então!

Você pode não notar na primeira impressão porque obviamente se trata de uma imagem cheia de cores, a paisagem é linda e isso chama imediatamente chama mais a atenção, mas o seu cérebro certamente já esta desconfortável com a inclinação no horizonte. A não ser que seja consciente, as suas fotografias devem respeitar o angulo de inclinação, ou seja 0 grau!

Portanto, a imagem abaixo não tem uma estética aceitável, a não ser que você queira além de derrubar o “Inukshuk” da English Bay em Vancouver (essa escultura de pedras empilhadas) entornar todo o Oceano Pacífico sobre essa cidade maravilhosa e causar um tsunami.b7

Mudei de ideia, agora eu quero que o Oceano suba a Grouse Mountain.

b8E o ciclista ali coitado, que ladeira pra subir. Vejam  a colega dele até desistiu e já está empurrando a bicicleta. rs

Lebram do sentido de leitura? No nosso caso, da esquerda pra direita?

Pois é, para o nosso cérebro e percepção, esse sentido de direção é fundamental pois define se algo sobe ou desce, se esta indo para frente ou para trás, para baixo ou para cima.

Agora que você esta atento a esse tipo de coerência percebe que é muito mais fácil lidar com o oceano da forma que você o vê, respeitando as leis da física e sem dar esforço para ninguém(inclusive seu cérebro) a imagem fica agradável, logo bonita!b9

English Bay, Vancouver – Canadá

Camera: Canon EOS 6D  Lente: EF 28-70mm 2.8

Distancia focal: 50mm – Abertura: f/8 – Velocidade: 1/125 – ISO: 200

Notem que agora há até um charme na moça empurrando a bicicleta tranquilamente.

Acontece que em imagem com a linha do horizonte torta, o cérebro tenta compensar mas não consegue, e dá uma confusão danada lá na circuitaria neuronal que já está preestabelecida com alguns padrões. E como não é conveniente para ele, é enviado uma mensagem de (tá chato isso) e lá se foi uma paisagem incrível ser desperdiçada ou não ter os likes, comentários ou admiração que você acha que valeria.

Sem contar nos colegas reguladores de internet que irão te criticar.

O mesmo conceito vale para linhas verticais.b10

Camera: Canon EOS 6D  Lente: EF 70-200 2.8 USMII

Distancia focal: 200mm – Abertura: f/13 – Velocidade: 1/400 – ISO: 500

Imagina o prejuízo de todos esses carrões ali despencando deste estacionamento em Chicago.

Exceto que você esteja na Torre de Pisa um prédio torto é confuso demais pra nossa cabecinha.

Não desperte essa agonia nos espectadores de suas fotos.

Agora é com vocês. Mesmo que haja uma inclinação leve no seu registro até que você calibre essa percepção ela pode ser concertada tranquilamente em softwares, celulares, apps e até mesmo no Instagram se for o caso.b10

Galeria do Iphone (IOS)

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Ajustes do Instagram

Agora que essas dicas deram uma “alinhada” podemos falar de “Composição”.

Mas só no próximo post.

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“Fotografia é como um texto. É um conjunto escolhas onde a decisão da informação que quer passar e como transmitir depende delas.”

Um abraço pra quem fica e boas fotos pra quem clica.

Roberto Benatti é fotógrafo Profissional especializado em fotojornalismo, moda, casamentos e still. Certificado pela Canon College Brasil e Canon Live Learning em San Francisco, com diversos trabalhos publicados em jornais, revistas, capas de revistas, especiais, sites e blogs. Também é Videomaker, Músico e agora colunista. Considera impagável ter a liberdade como estilo de vida e não gostava de viajar até sair do país pela primeira vez.

30
mar

Novos talentos na praça: novas marcas no READY TO GO! Oba!

Maior concurso mineiro voltado para os talentos criativos de MG chega à sétima  edição apresentando coleções para o verão 2017.

A sétima edição do concurso READY TO GOInvestindo no futuro da moda, – será   realizada em abril, apresentando as coleções para o verão 2017 de 12 marcas  iniciantes, reunidas no estande coletivo do Sindicato das Indústrias do Vestuário de   Minas Gerais (Sindivest-MG), no Minas Trend Preview (4 a 7 de abril), tudo durante a semana de moda mineira que já acontece na semana que vem.

As estreantes são Caniglia, M’adri, Mollet, Fernanda Farah, Miau, Regina Misk,  Ronaldo Silvestre, Benedita e Maddie. Lu Tolentino, Tyyli e Sabor de Hortelã entram  pela segunda vez no concurso, uma vez que seu regulamento permite que as grifes   participem do mesmo por duas edições.

Idealizado pelo Sindivest-MG e organizado pelo TS Studio, o objetivo do READY TO GO  é identificar, capacitar e divulgar novos talentos com potencial, destacando o trabalho   dos jovens designers e suas marcas. O processo para conquistar espaço no coletivo começa por uma seleção feita por Terezinha Santos (diretora do TS Studio), ao longo  do semestre. Em seguida, as escolhidas passam por uma consultoria da empresa nas   áreas de produtos, tendência e gestão.

Como nas outras edições, os participantes do estande serão avaliados por um júri  formado por jornalistas mineiros e de fora do Estado, além de formadores de opinião,  estilistas renomados, arquitetos, designers e empresários. O vencedor recebe como  prêmio um estande cedido pelo Sindivest-MG para participar, individualmente, do próximo Minas Trend. Incrível isso, né?!

“O diferencial do READY TO GO é que ele lança e divulga novos talentos, além de   garantir aos mesmos o caminho da profissionalização. E esse caminho do sucesso não   é  só dos premiados. Temos hoje várias marcas dessa nova geração, que estão   seguindo trajetórias brilhantes, como a Thays Temponi, Unit 7 e Ammis”, afirma Tereza  Santos.

O projeto conta com apoio da Salamandra Comunicação.

AS MARCAS

Regina Misk – Estilista: Regina Misk  Regina Misk_1A marca promove o diálogo entre o moderno e o artesanal, por meio de cores,   proporções, volumes e texturas, utilizando as técnicas milenares do tricô e do crochê.  Na coleção Flora Brasileira, as peças são inspiradas na rica flora brasileira e as texturas   e relevos lembram frutos, como a casca da fruta de conde ou a delicadeza das   jabuticabas. As formas são simples e retas. A cartela aposta nas cores quentes como  pink, orange, verde-lima, caribean blue. A aplicação de materiais, como acrílicos e   metais, conferem um toque moderno e contemporâneo ao trabalho.

Ronaldo Silvestre – Estilista: Ronaldo Silvestre Ronaldo Silvestre_1 Conhecido por suas participações no Dragão Fashion, em Fortaleza, o mineiro Ronaldo  Silvestre se inspirou no filme O Piano. Sob a ótica do amor, seus dramas e armadilhas,   a coleção é atemporal, seguindo o movimento slow fashion, aliando sustentabilidade   ao feito à mão. Tecidos orgânicos e com identidade próprias se unem ao jeans e suas   nuances, criando formas e dando identidade única a cada peça. Seda artesanal, jeans,   sarjas, estampas geométricas, tons terrosos, chá com mel e preto compõem o trabalho   da marca. Em destaque, os tecidos artesanais produzidos no tear mineiro com fios de   seda; bordado redendê para flores e sobre estampas; bordados na técnica de renda   irlandesa, usando fios de seda artesanal; cirandinha em crochê, com fios de seda   artesanal e passantes em jeans.

Mollet – Estilista: Ana Machado Molett_1 Trazendo cortes minimalistas, que privilegiam a aderência do tecido ao corpo, a   coleção Calma (inspirada na letra de Arnaldo Batista) aposta na simplicidade sem ser   simplista. O moletom é o personagem principal, unindo o moderno ao casual em uma   síntese única. Mesmo quando não aparece, ele está presente, metaforizado por  shapes, cores, ou, simplesmente, pela “sensação”.

Benedita – Estilista Camila Torres Benedita_1 A coleção Matamaré investe na técnica do moulage, que valoriza o caimento e o acabamento para compor peças para praia confortáveis e sensuais. As estampas foram   desenvolvidas pelo artista plástico Thiago Mazza, que transportou para os tecidos seu   universo multicolorido de passarinhos, bichos e plantas.

Canigilia – Estilista Ana Machado  Caniglia_1O verão da Caniglia resgata a herança da família Caniglia, originária da cidade de  Troína, na Sicília, sul da Itália. O cenário é a Primeira Guerra Mundial e o pós-guerra. A   coleção Cavalieri Nobili faz uma releitura dessa história, retomando silhuetas,   bordados e formas encontradas no álbum de fotos da família. Os tecidos são linho,  viscose, tule e tricô. As formas da arquitetura dos cartões postais da Itália da época   inspiraram o bordado geométrico, carro-chefe do trabalho. Os shapes surgem com   formas retas e oversized. Tons de pastel, cinza, preto e branco compõem a cartela.

Sabor de Hortelã – Estilista Bruna Bittar  Sabor de Hortela_1A literatura, especificamente o livro Jardim Secreto do francês Hodgson Burnett, é o   tema do trabalho da Sabor de Hortelã, especializada em roupas de festas. A paleta   chega com tons alegres e contrastantes como o pink, amarelo, laranja e verde. Rendas   florais, bordados de paetês, pérolas e flores remetem à delicadeza e feminilidade da   coleção.

Lu Tolentino – Estilista Lu Tolentino   Tyyli_1 Pôr do sol, paisagens inspiradoras e ensolaradas da Riviera Italiana, mais   especificamente da bela Cinque Terre, são os pontos de partida para o verão da Lu  Tolentino. A coleção se destaca pela leveza, fluidez, transparências, recortes,   sobreposições, babados e misturas inusitadas de cores. A cartela traz o frescor dos   deliciosos gelatos – limone, crema, fragola, papaia e mirtillo. Destaque para os shapes   fluidos, enviesados e com bastante movimento, o corpo modelado e com marcações   nos quadris. A seda, matéria-prima principal, é usada em diferentes bases.

M’adri – Estilista Adriana Coutinho  M'adri_1As referências da coleção, que tem como inspiração o amor, são Londres, Milão e Nova   York. As camisetas, com estampas exclusivas, vêm recheadas de elementos fun, artsy e   românticos e são confeccionadas em tecidos de fibras 100% naturais.

Miau – Estilistas Maria Elisa, Isabel e Helena  Miau_1As camisetas da Miau surgem básicas, estampadas ou com frases engraçadas. O tema  da coleção são as garotas californianas e seu estilo de vida, referendando as diversas   tribos da região. Despojamento e casualidade marcam o trabalho, elaborado em   malhas macias. Os tons vão do pastel ao preto.

Maddie – Estilista Camila Gontijo  Maddie_1Fios de poliamida de alta torção estão presentes no verão da Maddie. Os shapes, ora   justos, ora com aspecto plano, são sensuais e femininos, reinventando-se por meio das  moulages, amarrações e trespasses. Os tons da estação entram como detalhes, como   composição e também como cor absoluta. A brincadeira com os pantones resulta em   modelos bicolores e tricolores, com a energia de tons cítricos e a calmaria dos neutros,  nudes e terrosos. O azul aparece em três versões, do turquesa ao marinho. O   acabamento a fio também está presente.

Tyyle – Estilista Ligia Lapertosa  Tyyli_1O nome da coleção é Bucolismo Moderno, misturando o urbano com o estilo   campestre romântico. O estilo é descontraído, apoiado na feminilidade. A estampa  vintage, inspirada em papel de parede com florzinhas, surge com efeito descascado.   Babados e faixas representam a mulher romântica, feminina e delicada.

Fernanda Farah – Estilista Fernanda Farah  Fernanda Farah_1Lugares chiques e misteriosos inspiram a estilista na escolha de cores, tecidos e   estampas. Para o verão 2017, Fernanda Farah buscou esses locais especiais que   visitou, introduzindo tecidos e malhas diferenciadas. As flares com t-shirts de algodão   e sedinha compõem o mix de looks apresentados pela marca na estação. O diferencial  é fornecido pelas cores, couros, rendas e pelas mesclas de tecidos, como o algodão, elastano e seda, Destaque para os detalhes das peças – fendas, zíperes e ilhoses. Na  cartela, o branco e o off white jogam com os tons coloridos.

Pireeeeeeeeei nessas fotos. Achei espetaculares! São elas todas do fotógrafo Weber Pádua.

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