Fresca? Não! Bem criada.

Tag: Gisele Bündchen

09
maio

MET Gala 2018 – Tudo sobre o baile!

Nessa segunda-feira, dia 7 de maio, aconteceu o evento mais importante do mundo da moda: o tão falado Baile do Metropolitan Museum of Art de Nova York, conhecido também como MET Gala!

Mas pra quem tá se perguntando que baile é esse e o por que da importância do evento, vamos voltar alguns anos e entender a história por trás da magnitude desse dia.

O Metropolitan Museum of Art é um dos museus mais visitados do mundo e possui mais de 150 anos de história. Dentre todo seu acervo, existe um departamento exclusivo para a moda, criado em 1936 e que hoje possui mais de 35 mil peças que contam a história do vestuário desde o século XVIII.

Ao contrário dos institutos semelhantes ao redor do mundo, o Costume Institute é um órgão independente e por isso se apoia em ações para angariar fundos. Daí vem a ideia brilhante de promover um baile para a alta sociedade, incentivando esses a fazerem doações para o museu, dando continuidade a curadoria e as pesquisas.

Exposição sobre a estilista Rei Kawakubo em 2017

No ano de 1973 a famosa editora de moda Diana Vreeland se tornou consultora especial no departamento e então assumiu o comando para criar estratégias a fim de arrecadar capital para o setor. Dessa forma, ela elevou o MET Ball e fez com que o evento se tornasse ponto certo para os grandes nomes da arte e da sociedade. Mas apenas nos anos 90, quando a editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour passou a integrar o conselho do instituto, é que a lista de convidados agregou nomes influentes de todas as áreas.

E hoje, há exatos vinte anos ocupando o cargo, ela ainda é quem cuida dos mínimos detalhes para que o evento seja sempre impecável. Desde a lista VIP, até quem vai sentar em qual mesa, passando pelos artistas que vão se apresentar e pela ordem em que cada celebridade passará pelo tapete vermelho, tudo é construído e aprovado pelo olhar da exigente editora.

A editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour e sua filha.

O baile do MET faz parte do imaginário popular há anos, pois é no evento em que vemos os looks mais conceituais, sempre celebrando moda como arte e cultura. E para elevar ainda mais a criatividade dos convidados e das marcas, existem temáticas que protagonizam a festa, que são anunciadas com muita antecedência para que todos consigam preparar as produções sempre muito elaboradas.

O tema de cada ano diz não só sobre o dress code do baile, mas é também o foco da exposição anual que o museu apresenta e que é aberta ao público dias depois da grande inauguração. Estilistas como Alexander McQueen, Rei Kawakubo e  Miuccia Prada já foram homenageados e temas sempre contemporâneos como tecnologia e a relação da China com a moda, foram abordados na curadoria.

No ano de 2018 a exposição foi intitulada como “Corpos Celestes – Moda e a imaginação católica”, na qual será celebrada a relação entre o vestuário e o catolicismo. Para abrilhantar ainda mais o acervo exposto, o Vaticano cedeu algumas de suas peças icônicas que ficarão em uma ala especial do museu. Junto desses trajes, criações de grandes estilistas e alguns dos looks usados pelas celebridades durante a festa também ficarão disponíveis para a contemplação do público.

Exposição Corpos Celestiais – Moda e a imaginação católica.

O baile desse ano, que contou com uma apresentação cheia de referências da rainha Madonna, foi considerado o maior desde a criação do evento. No tapete vermelho passaram looks marcantes como o da Rihanna de Maison Margiela, Lana Del Rey, Jared Letto e o estilista Alessandro Michele de Gucci, Francis Mc Dormand de Valentino, Sarah Jessica Parker de Dolce and Gabanna e a rapper Cardi B de Jeremy Scott. 

O grande motivo que faz o MET Ball ser o evento de moda mais prestigiado no mundo, é exatamente a liberdade em que os estilistas e artistas possuem para criar seus looks , questionar, discutir, protestar e despertar o interesse do público por temas tão pertinentes. Celebridades que acabam não se adequando muito a temática, como as modelos Gisele Bündchen e Kendall Jenner, acabam ofuscadas por personalidades como a atriz Lena Waithe que carregou consigo a bandeira do movimento LGBTQ e a cantora Katy Perry que vestiu asas angelicais enormes.

Madonna de Jean Paul Gaultier

Rihanna de Maison Margiela

Alessandro Michele, Lana Del Rey e Jared Leto de Gucci

Francis Mc Dormand de Valentino

Sarah Jessica Parker de Dolce&Gabanna

Cardi B de Jeremy Scott

Gisele Bundchen de Versace

Kendall Jenner de Virgil Abloh

Lena Waithe de Carolina Herrera

Katy Perry de Versace

Mas apesar de toda a produção realizada em proporções bíblicas, poucas foram as celebridades que fugiram do óbvio. No tapete vermelho vimos muito ouro, muitas referências medievais, muitas figuras angelicais e muitos elementos do catolicismo. Tudo isso resultou em uma visão claramente histórica, mas também antiquada do tema.

Numa noite em que celebramos tendências e temáticas contemporâneas, faltou quem falasse de religião sob uma ótica que não fosse a do poder. Afinal, o imaginário passa não só pelos grandes Papas e santos, mas também pelos oprimidos e pelo sincretismo religioso. O destaque da noite vai para a atriz Zendaya, que em um look cheio de referências e pesquisa, homenageou a figura a frente do tempo que foi a santa Joana D’arc.

Zendaya de Versace

Elisa Santiago é Designer de Moda, Stylist e uma eterna amante das ruas e das artes. Acredita na roupa como elemento de fala e empoderamento. É quem está por trás do @tens_razão.

 

14
ago

Sobre as pessoas que eu queria ser

Quando eu era criança (aliás, quando qualquer um de nós erámos crianças), a pergunta mais frequente era: o que você vai ser quando crescer? Para esta pergunta, eu sempre tive duas ou quatro alternativas (e a resposta continua meio imprecisa na minha cabeça até hoje…)

Depois, já adolescente, houve uma época em que a moda era o “cadernos de perguntas”, que funcionavam mais ou menos da seguinte forma: em cada página a gente escrevia uma pergunta (a primeira sendo, invariavelmente, qual é o seu nome?) e as pessoas iam preenchendo as respostas. Via de regra, havia sempre uma pergunta que eu considerava a mais difícil de todas: “se você não fosse você, quem você gostaria de ser?”.

Eu gosto de filosofar. Em jantares com as amigas ou dentro da minha cabeça mesmo. Ultimamente, por circunstâncias que depois eu conto, tenho tido tempo e, com tempo, caraminholas brotam – para o bem e para o mal – na minha cuca. Mas responder que eu gostaria de ser outra pessoa, é uma coisa tão difícil, né? Por que, se eu não fosse eu, será que alguém gostaria de ser eu, no meu lugar?  Porque, vaidosamente, eu gostaria de que o mundo tivesse a Laura nele.

Num mundo muito digitalizado e invasivo, em que temos (ou acreditamos ter) bastante acesso à vida dos outros, fica fácil admirar e “querer ser” outra pessoa. Porém, a verdade é que nunca sabemos o que viria neste pacote completo. Não é o caso de, como no filme “E se eu fosse você”, trocar de corpo e ir parar num corpo estranho, preservando sua alma, personalidade, trejeitos e sonhos. Seria o caso de ser inteiramente outra pessoa, com todas as facilidades que isso implica, mas também com todas as dificuldades que a gente não consegue saber por completo, pra colocar na equação. Ai você pensa: mas nem a Gisele Bündchen? Não, nem a Gisele. Sei lá como é a sogra dela! Se a ex do Tom Brady ou as babás infernizam a vida… se ser uber model incomoda, se ter sempre mil paparazzi na porta de casa é um problema.

Outra possibilidade é se encantar pela obra de alguém e pensar que queria ser a pessoa. Eu sou apaixonada pela Clarice Lispector, acho que ela criou uma obra literária linda, poética, éterea, consistente… Queria ser ela? De jeito nenhum! Clarice teve uma vida super difícil (leiam a biografia, é ótima!), mas, sobretudo, a vida DELA.

No meu pacote, vem uma família maravilhosa, um marido que eu amo demais, amigos que eu acho incríveis e que estão sempre comigo e que, apesar de todos os defeitos, eu amo com todo meu coração… Trocaria o meu pacote pelo de outra pessoa? Nem de olhos fechados, nem de olhos bem abertos, nem se me fosse dada uma degustação de 30 dias.

Vivi momentos difíceis? Sim! Preferiria que eles não tivessem acontecido? Não. Sou a soma dos momentos que vivi, dos livros que li, das conversas que tive, dos desafios que enfrentei, das batalhas que perdi, das guerras que ganhei. Eu e todo mundo, na verdade.

Não que eu não queira melhorar. Sim, eu gostaria de não ter celulites, ser mais magra, mais paciente. Gostaria de não ser tão impulsiva, de não falar tudo o que vem na minha cabeça, de não passar mal quando bebo, de ser mais disciplinada, focada, estudiosa. Gostaria de ser mais vaidosa, mais econômica, mais leve, menos crítica, mas estes são os meus desafios, e eu espero ainda ter muito tempo de vida para aprimorar estes pontos. A idade (não sou tão velha, nem tão nova) nos dá algumas perspectivas: não vou poder ser bailarina profissional, nem astronauta, mas posso ser muitas coisas ainda, viver muitas experiências, conquistas e sonhos.

Entretanto, somando e subtraindo, é muito feliz saber que eu não me trocaria por ninguém. E você? Se pudesse ser outra pessoa, quem você seria?

Laura Henriques, mais de 30 anos, leitora por paixão e sonhadora por diversão. Escreve o que está inundando seus pensamentos, transbordando sentimentos.

15
fev

Tá sem ideia para construir/decorar sua casa?


Então seus problemas “se acabaram-se”. Que tal fazermos uma viagem pelas mansões dos famosos/poderosos do Show Biz?? Não custa sonhar, né..    BRITNEY SPEARS

O novo lar de Britney e seus filhos tem área de 12 mil metros quadrados. A mansão tem 13 banheiros, pé direito alto e piso de madeira. É toda decorada com lustres de cristais, tem um quarto rosa e um cômodo especial de jogos, com máquinas de pinball, mesa de bilhar e centro de entretenimento

JENNIFER ANISTON

O projeto da casa dos sonhos de Jennifer em LA demorou dois anos e meio para ser concluído pelo designer Stephen Shadley. No último mês, a atriz colocou a propriedade à venda por R$ 69 milhões. Para chegar até ela, é preciso atravessar uma ponte sobre um lago de carpas. Na casa, os amigos são recebidos numa mesa de jantar de 24 lugares e se divertem na sala de jogos, que tem uma mesa de bilhar vintage e vista para toda a cidade.

 

GISELE BÜNDCHEN E TOM BRADY

A nova mansão do casal está em fase de construção e fica em Brentwood, um dos condomínios mais luxuosos da Califórnia. O ‘palácio’ de 15 mil m2 é avaliado em R$ 40 milhões. Com oito quartos, seis garagens e até uma ponte conectando as duas partes da mansão, o casal não economizou nos aposentos dos filhos, John, de 2 anos e meio, fruto de um relacionamento de Brady com a atriz Bridget Moynahan, e Benjamin, o primeiro filho deles: uma lagoa artificial para os meninos é um dos projetos especiais do palácio, que fica na mesma rua que a mansão de Arnold Schwarzenegger

KELLY PRESTON E JOHN TRAVOLTA

A casa do casal foi construída no final de uma pista de voo de 2,3 km do condomínio Jumbolair, na cidade de Ocala, Flórida. O ator pode estacionar seu jatinho Gulfstream II e seu Boeing 707 na garagem e encher o tanque das aeronaves em um posto de abastacimento do local, pagando com cartão de crédito. O ator instalou uma passarela que o leva da porta de casa até a cabine do avião. A obra custou R$ 44 milhões e a taxa de manutenção mensal para os proprietários de imóveis no Jumbolair é de R$ 65 mil.

DONALD TRUMP

O mega empresário comprou a mansão de frente para o mar, em Palm Beach, na Flórida, em 2004, por R$ 72 milhões. A “Maison de L’Amitie”, como é chamada, tem 17 quartos, 15 banheiros, 8 lavabos, uma piscina de 30 metros, jacuzzi, duas lareiras, sala de fitness, sala de cinema e biblioteca, entre outros. Quatro anos mais tarde, Donald colocou o palacete à venda por R$ 221 milhões, o que fez com que sua casa praiana se tornasse a residência mais cara dos EUA. Um empresário russo se interessou pelo imóvel e após algumas negociações, Trump fechou o negócio por R$ 177 milhões. Com a venda, ele teve um faturamento de cerca de 130% e ainda declarou estar feliz por ter valorizado a região. É que ele pensa no social né, gente..

CAMERON DIAZ

Cameron recentemente comprou uma mansão avaliada em R$ 19 milhões, em Los Angeles. Ela foi construída em um terreno de 12 mil metros quadrados. Tem ao todo quatro quartos e quatro banheiros. Também conta com uma guest house de três quartos e dois banheiros, além de piscina com jacuzzi e quadra de tênis. Entre os vizinhos famosos, Penelope Cruz, a top brasileira Michelle Alves e Nicole Kidman.

GERARD BUTLER

O ator mora em um loft de dois andares no Chelsea, descolado bairro de Nova York. O apartamento de 1000 metros quadrados passou por uma reforma de quase quatro anos e ganhou um ar bastante masculino e rústico. Segundo o ator, os móveis e as peças da decoração foram garimpados em lojas de Manhattan e também em suas viagens pela Europa. O apartamento conta ainda com um deck ao ar livre e uma vista incrível da cidade.

Apesar de ter achado bem aconchegantes as casas da Britney e da Jennifer, para mim esta última é a maaaaaaaaais linda de todas!!! O que prova que não precisamos de nenhuma mansãozona para morarmos maravilhosamente bem. Olha esse caso aí. O Gerard (chegadaço meu!) mora num loft no meio de NY, sem aeroporto particular, sem ponte ligando os cômodos, nem 2547992 banheiros.

01
fev

Flúvia Lacerda: “a Gisele Bündchen plus size“!

Flúvia Lacerda: “a Gisele Bündchen plus size“!   Ela come arroz e feijão sem culpa, não se pesa há anos, nunca fez dieta na vida e ganha dinheiro, mooooooito dinheiro, com seus quilinhos a mais. Segundo informações, ela chega a receber cerca de 30 mil ronaldos por dia. Em seu guarda-roupa, peças de Marc Jacobs, Chanel e Jean Paul Gaultier dividem espaço com marcas menos famosas, compradas em grandes magazines europeus. Também já esteve na capa da “Vogue” italiana, foi recheio da renomadíssima “Harper’s Bazaar” e da americana “Glamour”, ilustrando, com seu manequim 48, diversos editoriais de moda. Esta é Flúvia (sim, não digitei errado, é Flúvia mexxxmo) Lacerda, uma carioca de 31 anos, modelo plus size mais famosa do mundo. Radicada em Nova York há mais de uma década, ela nem precisou se esforçar para realizar o sonho de muitas meninas de esquálidos 48 quilos. Nas palavras da moça: “estava num ônibus a caminho do trabalho quando fui abordada por uma mulher que queria saber quanto eu vestia. Achei estranhíssimo, mas ela logo se apresentou como editora de moda, me deu um cartão e disse que eu poderia ser uma modelo de tamanhos grandes. Nem sabia que isso existia. Modelo não tinha que ser pele e osso?” Com 1,72m, peso desconhecido, 109cm de busto, 88cm de cintura e generosos 121cm de quadris, Flúvia não esbanja apenas sua beleza voluptuosa. É inteligente, articulada e sabe que ser chamada de “Gisele Bündchen Plus Size” é mais que lisonjeiro. É uma forma de abrir portas para outras mulheres. O lema dela é: “Ninguém no mundo é igual ao outro. O grande barato é a não padronização. Vivemos num país miscigenado! Luto para que sejamos respeitadas com o DNA que temos. Não faço apologia à gordura, mas à autoestima. É possível ser feliz acima do manequim 42.”   Para Flúvia, o Brasil ainda está atrasado neste assunto. Só agora, e ainda a passos muito lentos, é que concursos, blogs e até revistas começam a prestar atenção no mundo GG. No futuro, ela própria pensa em montar uma grife com seu nome. Antes, porém, vai testar o que produzir lá fora. Enquanto isto não acontece, a carioca, criada no Norte do país, vai capitalizando em cima de sua imagem. A comparação com Gisele Bündchen não fica por conta apenas da nacionalidade ou da profissão, mas também, pelos cifrões. O que, aliás, já lhe rendeu um espaçoso imóvel em Manhatan (EUA), com direito a terraço onde cultiva uma horta, uma casa no México para as férias em família e outra na Austrália, terra de seu marido, dentre outros. Apesar da ótima convivência com seu peso, Flúvia não descuida da saúde e adotou a bicicleta como meio de transporte. Busca as filhas na escola, vai ao supermercado, às locações de fotos, tudo isso de bicicleta. Ainda faz ioga e pilates. Segundo diz: “Preciso me manter firme, com o corpo durinho, tudo no lugar para trabalhar. Não faço para emagrecer, mas para ser saudável.” Vaidosa, ela não sai de casa sem a santíssima trindade: rímel, blush e batom. Os cabelos, tão bonitos quanto os de Gisele, ganham hidratações semanais e passam longe do secador e da chapinha quando não necessário. A pele de porcelana é mantida com filtro solar. Sempre! A autoestima elevada vem de casa. A mãe ensinou aos três filhos — apenas Flúvia não é magra — que eles poderiam ser quem quisessem, a levantarem a cabeça, e o primordial: se amarem.   — Nunca sofri preconceito porque nunca fiquei na mira dele. Sempre me amei como sou, me acho bonita, tive os namorados que quis. É claro que sempre tem uma tia para te dizer “Ah, você é tão bonita de rosto, conheço uma dieta ótima!”. Dou de ombros — afirma ela, que já foi alvo de médicos brasileiros, que lhe ofereceram fórmulas milagrosas e operações radicais. Abaixo alguns registros de editoriais que ela fez para a Vogue Itália.

 

 

 

 

 

 

Não é lindo, lindíssimo??? Mais um orgulho para nós, brasileiros. Lindo de viver!!!!