Fresca? Não! Bem criada.

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19
abr

Minas Trend 20ª Edição: 10 anos de moda mineira

Na última semana o Minas Trend, maior salão de negócios de moda do país, realizou sua 20ª edição no Expominas e celebrou seus 10 anos fazendo história na cena fashion mineira.

Com o retorno do seu tradicional desfile de abertura, a temporada começou ao som do cantor Renegado, que embalou o público enquanto um casting diverso trouxe um verão predominantemente preto e vermelho, com shapes desconstruídos.

A estrutura do evento, mais uma vez comandada pelo arquiteto Pedro Lázaro, apresentou uma passarela marcante e os desfiles voltaram a acontecer a partir do final da tarde, atraindo maior público.Foto: Bruna Teixeira

Dentre as marcas que fizeram presença nos dois dias de catwalk, destacaram-se Natália Pessoa com seu tricô monocromático e mangas presunto, Lucas Magalhães em uma mistura entre linho e esporte e por fim, Victor Dzenk, que encerrou a semana com suas cores, bordados e a convidada pra lá de ilustre, Preta Gil.Desfile Lucas Magalhães – foto: Raíssa Maluf

O tão aguardado concurso Ready To Go, que premia novos talentos da moda no Minas Trend, teve como ganhadora (merecidamente) a Led, marca local liderada pelo mineiro Célio Dias, que vem abordando a fluidez de gênero em seu discurso e em suas peças, através de modelagens assimétricas e uma mescla entre urbano e alfaiataria.Led, ganhadora do concurso Ready To Go – Foto: Divulgação

No salão de negócios, os mais de duzentos expositores movimentaram o mercado e se mostraram otimistas com a retomada da grandiosidade do evento, que, nas edições passadas, exibiu uma versão mais clean, devido à situação econômica do país.

A Nephew, fundada por Vitor Sobrinho, foi uma das marcas que se destacou no setor de vestuário, levando ao evento seu lifestyle irreverente e street.

No ramo de bolsas e calçados, o ressalto ficou para a marca La Spezia, com sua coleção intitulada Botanic, inspirada na diversidade natural brasileira.

Por fim, no quesito acessórios, a Aramez deu o que falar com seus brincos e enfeites para tênis feitos em acrílico, ganhando inclusive, espaço no styling do desfile de abertura e parceria com o estilista Lucas Magalhães.

O sucesso da vigésima edição do Minas Trend fez jus aos dez anos de influência mineira no país e reforçou a ideia da valorização da criação local através da diversidade de marcas, produtos e modelos.

Embora conhecido pela tradição, o estado de Minas Gerais vêm abrindo portas para discursos mais abrangentes e inclusivos dentro da moda. Celebrar e continuar dando espaço a falas tão diversas é necessário. E que venham mais dez anos!

Elisa Santiago é estudante de Design de Moda e uma eterna amante das ruas e das artes. Acredita na roupa como elemento de fala e empoderamento. É quem está por trás do @tens_razão.

06
dez

Look da Anita

O look que venho mostrar hoje foi usado em um momento muito especial: A inauguração do MUMO (tem post completinho dele AQUI). Estou muito orgulhosa de BH, por sediar o primeiro museu de moda do país. Demais, né?

E depois ainda emendei com a inauguração da loja da Vivo no BH Shopping, com nada mais, nada menos que um showzinho intimista e DELÍCIA do Nando Reis. Vivo, obrigada pelo convite!

E segue o look: Escolhi uma produção all black, mas que fosse delicada e elegante. Para isso, uma pantalona bem ampla, equilibrada com um top mais feminino.E para arrematar, o poder dos acessórios!

Acho que transitou bem entre os dois eventos! E vocês, o que acham?_mg_8251_mg_8227_mg_8217_mg_8285 _mg_8310_mg_8313_mg_8336 _mg_8342Fotografia: Amira

Look: Pantalona: Forever 21; Top: H&M; Bolsa: comprada em Arezzo, Itália; Acessórios: Claudia Marisguia Bijoux; Batom: Captive, MAC.

04
dez

Belo Horizonte ganha Museu da Moda

No dia 6 de dezembro, será inaugurado o Museu da Moda de Belo HorizonteMUMO, o primeiro museu público destinado à atividade no Brasil, iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura – FMC.

O MUMO funcionará no belo prédio com estilo manuelino da Rua da Bahia, 1.149, popularmente conhecido como Castelinho da Bahia, onde até então funcionava o Centro de Referência da Moda – CRModa.

Durante os últimos nove meses, foi instituída uma comissão para a criação do museu, formada por profissionais da instituição, por servidores e funcionários da FMC e colaboradores da sociedade civil, que se reuniu para elaborar o seu plano museológico, um planejamento estratégico para os próximos cinco anos, no qual consta sua missão, visão, valores, além de programas e metas.

A primeira proposta em prol de um espaço dedicado à preservação da memória da moda em Belo Horizonte surgiu em 2012, com a elaboração do Centro de Referência da Moda – CRModa, inaugurado no mesmo ano.

Com este passo, Belo Horizonte reconhece a moda como bem cultural da cidade, comprovadamente um centro de design, criação, polo lançador de tendências e de negócios reconhecido nacionalmente.

Daí para a frente, o CRModa se organizou, sediou muitas exposições, vários eventos culturais e educativos, tornando-se um projeto bem-sucedido que possibilitou, quatro anos depois, sua transformação em museu.museu-da-moda-2016_11_28_museu_da_moda_ricardolaf_02-copy

A conversão do CRModa em MUMO traz um ganho significativo para a capital mineira e para o meio da moda, já que isto possibilita que, entre outras vantagens, a instituição entre para o catálogo do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, participando de suas atividades e com sua programação divulgada nacionalmente e internacionalmente. Além do fato de, com esse status, possuir acervo próprio, garantindo, assim, a preservação da memória.

Indústria têxtil A inauguração do MUMO contempla a exposição =33 voltas em torno da terra – memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais, que foca a indústria têxtil mineira e sua relevância, contribuindo, não só para as economias locais, mas interferindo também socialmente e culturalmente nas comunidades onde se instalou, inclusive em Belo Horizonte

“O valor socioeconômico cultural dessa indústria foi comprovado ao longo da sua história. O objetivo de abordarmos esse tema é trazer para o público a importância que ela teve, merecendo ser resgatada através de investimentos e do produto nacional, para que volte a ser competitiva. Ainda hoje, esse é o segundo segmento que mais emprega no país”, explica Marta Guerra, gestora do MUMO.

Ela lembra que, ao longo da exposição, serão promovidos debates e palestras para provocar novas discussões e propostas sustentáveis de incentivo ao setor, berço da indústria de Minas, que, juntamente com a siderurgia, trouxe o desenvolvimento para o estado.mumo_33voltas_claudiosantosUma programação cultural, que vai de 6 a 15 de dezembro, foi especialmente montada para a ocasião, e será realizada no museu, com entrada franca. “É um presente para a população no aniversário da cidade.

A cultura tem a obrigação de provocar mudanças e unir segmentos para influenciar novos comportamentos que sejam positivos para a sociedade. O Museu da Moda tem por obrigação pensar no futuro e seu papel no mundo contemporâneo, salienta Marta Guerra.

Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, “um museu moderno de moda deve falar do acervo e da vanguarda, e sua força para o setor faz parte dessa política – guardar, proteger, divulgar e fomentar os novos profissionais da área, que têm no amparo da cultura um lugar essencial para a pesquisa e desenvolvimento da moda, além dos negócios. Tudo isso dentro do macroprojeto da FMC e da Belotur de incentivar a indústria criativa”.

 O protagonista da primeira mostra do MUMO será o tecido, elemento base da indústria da moda, com destaque para o algodão e a tecelagem plana. “Como o universo da indústria têxtil é muito amplo, resolvemos fazer um recorte focando o algodão. Estamos usando parte do acervo da Cedro Têxtil e do Museu de Artes e Ofícios – MAO, que foram emprestados para a montagem”, explica o curador da exposição, professor Antônio Fernando Batista Santos, doutor em Artes Visuais e coordenador do curso de Design de Moda da Fumec.

A responsável pela pesquisa foi a historiadora Doia Freire e projeto expográfico é do arquiteto Alexandre Rousset.mumo_33voltas_claudiosantos_05A ideia é contar a história por meio de mapas, gráficos e vídeos. Não faltarão referências à carta de Pero Vaz de Caminha, que comenta o uso de “panos enrolados ao peito” pelas mulheres, o que comprova que a indígena brasileira já usava o algodão em 1500, nem as observações do botânico Saint Hilaire sobre tramas, teares e tingimentos, em sua passagem por Minas Gerais. A maioria das casas tinha teares ou rocas de fiar.

Para completar, a cenografia de cada sala, composta por instalações, promete remeter o público a uma fábrica de tecidos, garante o curador. O projeto terá ainda iluminação assinada pela Interpam.

“Para a Cedro, que tem o algodão como principal matéria-prima, é muito gratificante poder compartilhar parte do seu acervo nessa primeira exposição do Museu da Moda, uma iniciativa que valoriza a cidade, a história e todo o mercado.

Esse resgate ajuda a vislumbrar o quanto avançamos ao longo de nossa trajetória de 144 anos para chegarmos ao patamar atual, como uma das principais indústrias da moda hoje”, comenta Marco Antônio Branquinho, presidente da empresa.

O evento conta com parceria master da Cedro Têxtil, parceria da Interpam Iluminação, apoio institucional do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, Museu de Artes e Ofícios, Sesi/Fiemg, Fumec, Una, Coreto Cultural, Formiga.

Origem do MUMO “O projeto do Museu da Moda surgiu há sete anos, no Museu Histórico Abílio Barreto – MHAB, quando começamos a juntar coleções de diversos períodos da história da cidade.

Em 2012, nasceu o Centro de Referência da Moda, que agora, transformado em museu, terá, além do acervo guardado no MHAB, sua própria reserva, e poderá abrigar mais peças”, explica Leônidas de Oliveira.mumo_33voltas_claudiosantos_01Entre as doações que foram feitas, na época, destacam-se as coleções de Priscila Freire, Luis Augusto de Lima, Marília Salgado, Laila Kierulff, Eny Vargas, Astrid Façanha e Alceu Penna, oferecida pela família do mineiro ilustrador da coluna As garotas do Alceu, na revista O Cruzeiro.

São cerca de 900 itens entre objetos, textual, bibliográfico e fotográfico. Alguns deles já foram apresentados em exposição no antigo CRModa, inclusive na mostra A Fala das roupas, que inaugurou a instituição.

Marta Guerra “acredita que o MUMO será um lugar de discussões, pesquisa e conhecimento, que terá em seu cerne a liberdade, a criatividade, a sustentabilidade e o livre acesso como bases essenciais para uma nova ordem social, construída com solidariedade e cooperação, não somente para a comunidade da moda, mas para toda a população de Belo Horizonte”.

Esse é também o pensamento de Leônidas de Oliveira: “A população com seu museu, poderá acompanhar tudo de forma democrática e ampla, formando público e conhecimento para a cidade do que é a moda, do que ela significa e de sua importância para Belo Horizonte”.

Exposição: =33 voltas em torno da terra – memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais

Período: de 6 de dezembro/2016 a 30 de maio/2017

Local: MUMO – Rua da Bahia, 1.149 – Centro – Belo Horizonte

Entrada franca

Informações para imprensa: Salamandra Comunicação e Marketing

Jornalista responsável: Heloisa Aline

Fones: 31.99314.5366 / 3225.0850

salamandra.comunicacao@gmail.c om / @salamandracomunicacao

05
out

READY TO GO – Investindo no futuro da moda

Quem me segue nas redes sociais (Sou AnitaBemCriada em todas!) viu que essa semana começou o Minas Trend Preview, o maior evento de Negócios de Moda de MG e eu estou acompanhando de pertinho, tudo que tem rolado por lá.

O que muita gente não sabe é que durante o MTP acontece muita coisa além dos desfiles: tem salão de negócios, stands, palestras e até concurso rolando! E é isso que vim contar pra vocês hoje!! Eu tive a honra de ser convidada como júri do concurso Ready to Go e posso adiantar: Tem muito talento chegando no mundo fashion, viu! O juri votou ontem (04-10) e hoje (05-10) e no final da tarde já tínhamos  o vencedor! Calma que eu conto tuuuudinho:

O concurso READY TO GO – Investindo no futuro da moda – , que apresenta novas marcas e estilistas para o mercado nacional, chega à sua oitava edição com propostas diversificadas e interessantes.ready-to-go-out-2017-conviteDesta vez os selecionados pelo TS Studio para participar do estande coletivo do Sindivest-MG, no Minas Trend, foram Ana França, Candê, Denise Valadares, Gabriella Diniz, Le Beau, Manda & Nalú, Silvia & Co, Sua, Tiê, Uplen e Valéria Mansur. A Caniglia, que esteve presente na edição passada, retorna ao espaço, uma vez que o projeto permite abrigar as grifes iniciantes por até duas temporadas.

Os vencedores do READY TO GO em abril deste ano foram Ronaldo Silvestre e a Mollet, empatados no primeiro lugar. Juntos dividirão um estande solo nesta Minas Trend.

Desde seu início, há quatro anos, o objetivo do concurso é identificar, capacitar e divulgar novos talentos com potencial, destacando o trabalho dos jovens designers e suas marcas. O processo para conquistar espaço no coletivo começa por uma seleção feita por Tereza Santos, diretora do TS Studio, ao longo do semestre. Em seguida, as escolhidas passam por uma consultoria da empresa nas áreas de produtos, tendência e gestão.

O READY TO GO já revelou marcas como Lucas Magalhães, que faz parte do grupo Nohda, e a Llas, que já mostrou coleções no SPFW, além de outros nomes que vêm se destacando no mercado, entre elas a Anne est Folle, a Jardin, a Grama, a Unit 7.

“O diferencial do concurso é que ele não só lança e divulga novos talentos, mas garante a eles o caminho da profissionalização. E esse caminho do sucesso não é só dos premiados. Temos hoje várias marcas dessa nova geração, que estão seguindo trajetórias brilhantes, como a Thays Temponi, Virgílio Couture e a Ammis”, afirma Tereza Santos.

Como nas outras edições, os participantes do estande serão avaliados por um júri formado por jornalistas mineiros e de fora do Estado, além de formadores de opinião, estilistas renomados, arquitetos, designers e empresários. O vencedor recebe como prêmio um estande cedido pelo Sindivest-MG para participar, individualmente, do próximo MTP.

O projeto conta com apoio da Salamandra Comunicação e da 221 Consultoria.

MARCAS/COLEÇÕES READY TO GO

Ana Françaana-franoa-alta-costura-por-weber-piduaComposta por bodies e saias confeccionados com tecidos que se adequam ao corpo, leves e confortáveis, a coleção O Céu é o Limite nasce como uma opção para noivas que querem quebrar paradigmas.

Todas as peças combinam entre si e podem ser usadas com ou sem forro.  As cores caminham entre tons suaves de azul, verde, rosa e lilás.

As rendas são simples, trabalhadas em uma técnica inovadora e exclusiva de resinamento artesanal, além de ornamentadas com flores 3D feitas em crochê no fio de metal e bordados.

Candêcand%c2%ac-por-weber-piduaPara a coleção inverno 17, a Candê busca inspiração na natureza. O Vento, como protagonista, pela fluidez e leveza, se juntou ao conforto das peças em tamanhos únicos, que podem ser ajustadas ao corpo.

A pegada é dos anos 70 e o foco na estamparia diferenciada, exclusiva e cheia de cores, ora iluminadas, ora mais apagadas…o Vento se transforma em ondas coloridas que se misturam a florais, poás estilizados, animal print e geométricos para dar mais movimento, graça e charme  a vestidos longos e curtos com ar vintage e atemporal.

Os tecidos são crepe e jérsei. Os tons, vermelho, amarelo, laranja, azul, verde preto e bege.

 Canigliacaniglia-por-weber-piduaA coleção Geometria Romântica narra a memória de um veterano de guerra, sua paixão pelas rosas vermelhas e seu ofício como mestre de obra conhecido pelo seu talento ao trabalhar com azulejos e suas infinitas formas geométricas.

Caniglia traz para sua segunda coleção a geometria inspirada nos azulejos e na arquitetura moderna dos anos 1930.  Os tecidos são crepe, malha, linho, e representam a simplicidade e funcionalidade, características da arquitetura da época. O bordado continua sendo o carro chefe da marca.

O trabalho artesanal do tear manual e a lã dão formas e geometria às peças.  A cartela é composta por branco e preto com detalhes especiais em vermelho e verde musgo.

Denise Valadaresdenise-valadares-por-weber-piduaA coleção Memórias Barrocas reflete as lembranças que a estilista homônima guarda de Mariana e Ouro Preto, cidades históricas de Minas.

A marca tem em seu DNA a valorização de técnicas artesanais, ohandmade colaborativo, as peças artesanais com olhar jovem e contemporâneo. A inspiração para o inverno 2017 é o ciclo do ouro, trazendo elementos da arquitetura e pintura das igrejas e casarões do barroco mineiros e suas preciosidades.

Em destaque, shapes básicos dos moletons, malharia e jeans com detalhes de rendas aplicadas e rebordadas. Os bordados são ricamente trabalhados em cristais, pedrarias, pérolas e metalizados. Os motivos florais, arabescos e abstratos contornam a coleção nas cores off white, preto e cinza, com toques de rosa antigo, vinho, azul e verde turmalina.

Gabriella Dinizgabriella-diniz-por-weber-piduaPara o inverno 2017, Gabriella Diniz apresenta a coleção Pedra Fundamental na qual gemas brasileiras são o ponto de partida de um trabalho minimalista e elegante. Os sistemas cristalinos internos de uma gema foram analisados e transformados em design de superfície: texturas e bordados pontuais.  Neles, a própria gema, na forma de cascalho, é a matéria prima principal.

As cores são o off-white, nude queimado, purple e preto. Sobressaem um mix de vestidos midi, linha A e longo, saias midi e saias evasês, croppeds e camisas, calças e casacos.

Le Beaule-beau-por-weber-piduaCriada por duas amigas que amam o mundo da moda e com apenas seis meses de mercado, a marca, cujo nome em francês quer dizer “bonito”, busca para sua coleção as peculariedades das formas geométricas em tecidos texturizados – dos fluídos aos estruturados – e cria uma roupa clean, com corte e modelagens precisos.  O visual é belo, despretensioso mas, acima de tudo, chique.

Suasua-por-weber-piduaA inspiração para criar a coleção outono/inverno 2017 da Sua veio da beleza e sofisticação de uma orquestra sinfônica. Daí o nome Sua Sinfonia. Das curvas e detalhes dos instrumentos musicais, nasceram os acabamentos de cada peça: babados remetendo harpas, viés de ilhós como botões de afinamento e zíper aparente simulando as cordas de um violino.

As cores preto e cinza chegam trazendo o mesmo tom de elegância e imponência, transmitido por uma orquestra. Os shapes são amplos, com silhuetas em A, e o tecido predominante é a lycra, matéria-prima utilizada em todas as coleções da marca, que não abre mão de conforto e versatilidade.

Tiêti%c2%ac-por-weber-piduaPara a coleção Geometropolyc, a inspiração são as grandes cidades e metrópoles do mundo.  Nesse contexto, a marca adotou um estilo casual, o Atleisure: uma pincelada de esportivo usado em momentos de lazer. O resultado é uma coleção cheia de bossa, em peças ora mais ajustadas em tecidos elásticos muito confortáveis, ora mais amplas, justamente para serem usadas misturadas formando looks casuais bem modernos e versáteis.

A vista aérea da cidade e a mobilidade urbana foram as principais inspirações para a estamparia corrida, desenvolvida em duas variações: uma mais discreta na meia malha e outra mais marcante na malha elástica. Já a estamparia localizada trouxe o novo conceito de cidade bem marcado: a revolução do modo de vida para um cotidiano mais sustentável e ainda brincou com ícones desse cenário urbano, como o cachorro e o gato.

O resultado são vestidos mais retos e secos, variantes justinhas e aquelas leves e suaves, onde o conforto fala mais alto. Também aparecem os bodies modernos, blusas confortáveis de meia malha com jogos de cor, e terceiras peças leves com pegada esportiva casual. Listras e pontilhados listrados aparecem em vários momentos, fazendo referência ao esportivo e às sinalizações das ruas da cidade.

E os zíperes tratorados em evidência mostram um ar moderno, típico de grandes centros urbanos. Sobre cores, o maior destaque vai para o preto e branco, que veio com tudo nessa onda do esporte, misturado com cores invernais, como o bordô, e iluminado com o amarelo das placas de trânsito.

Valéria Mansurvalria-mansur-por-wber-piduaA coleção Fios é inspirada na nobreza das fibras naturais.  Como ponto de partida, ela foi pensada para explorar todas as riquezas que esse tipo de matéria prima pode oferecer, como cortes a fio, caimentos irregulares, enviesados, desfiados e rasgados. A partir daí, surgiram peças atemporais, sempre focadas no design. O estilo também passou por uma desconstrução , um novo olhar para as tendências, criando volumes estratégicos, shapes novos e inusitados, moulages, recortes assimétricos e amarrações, porém sem nunca perder o foco na feminilidade.

A criação brinca com volumes e silhuetas, ora fluidas ora esculturais, encorajando uma expressão pessoal.  Em algumas peças foi desenvolvido um trabalho de tingimento com pigmentos naturais, trazendo um complemento à coleção, basicamente de cores neutras.

Manda & Nalúmanda-nal%c2%a6-por-weber-piduaA coleção da Manda & Nalú foi inspirada na moda do slip dress, vestidos escorregadios, desenhados em sedas e rendas, com um caimento leve e preciso.

O resultado são vestidos sensuais e, ao mesmo tempo, românticos, com muitos detalhes em bordados, garantindo a beleza e o conforto para as mulheres.

Outra inspiração foi a força da natureza visceral de onde surgiu a ideia para o segundo tema da coleção, a Floresta Encantada. Nesse conceito, buscou-se desenvolver vestidos fluidos, leves e delicados, com muito brilho e bordados, que lembram as fadinhas, mas, claro, sem perder a ideia do romantismo e da sensualidade.

E a vencedora do Ready to Go foi……Valéria Mansur!! Com uma coleção linda, rica e muito bem trabalhada, mereceu o prêmio!img_9424img_9423Créditos:

Fotógrafo: Wéber  Pádua

Modelo: Vitoria Lapertosa

Beleza: Leo Batista