Fresca? Não! Bem criada.

Tag: Minas Gerais

28
fev

O Mercado da Boca vem aí!

Em minha mais recente passagem por Lisboa, pude presenciar e perceber o crescimento de uma cena gastronômica muito forte aos arredores da cidade. O mercado da Ribeira, é o empreendimento que melhor ilustra essa renovação no campo da alimentação e propõe uma nova forma de apreciar, consumir e democratizar a gastronomia!

De volta a BH, mas ainda nessa vibe de renovação, pude conferir a estreia do Mercado da Boca. Um espaço completo, que reúne boa comida, entretenimento para todas as idades, convivência e interação em um ambiente descomplicado.

Hoje pude conferir em um evento para a imprensa, os detalhes de como funcionará o food hall que levará toques dos chefes mais renomados da cidade como Flavio Trombino, Fred Trindade, Ivo Faria, Rodrigo Zarife e o francês Emmanuel Ruz. Além dessa lista de peso, restaurantes como o Alma Chef, Green Up e Green Up Café, Mi Garba, Morada Mexicana, Oh My Churros!, Patuscada e Samba Fresh marcarão presença no espaço com suas delícias .

No intuito de reforçar o DNA mineiro o projeto visa ressignificar a proposta de experiência, incentivando a cultura local e democratizando o acesso a bons pratos. E para harmonizar  bares temáticos de Gin, de chope e cervejas artesanais, de drinks e adega de vinhos farão parte do local.

A inauguração do espaço que fica no Jardim Canadá, acontecerá no próximo dia 8 e se eu fosse você não perderia por nada!

MERCADO DA BOCA
Av. Toronto, 156 – Jardim Canadá

Horário de funcionamento:
Quinta: 17:00 às 00:00
Sexta: 12:00 às 00:00
Sábado: 12:00 às 00:00
Domingo: 12:00 às 20:00

19
abr

Minas Trend 20ª Edição: 10 anos de moda mineira

Na última semana o Minas Trend, maior salão de negócios de moda do país, realizou sua 20ª edição no Expominas e celebrou seus 10 anos fazendo história na cena fashion mineira.

Com o retorno do seu tradicional desfile de abertura, a temporada começou ao som do cantor Renegado, que embalou o público enquanto um casting diverso trouxe um verão predominantemente preto e vermelho, com shapes desconstruídos.

A estrutura do evento, mais uma vez comandada pelo arquiteto Pedro Lázaro, apresentou uma passarela marcante e os desfiles voltaram a acontecer a partir do final da tarde, atraindo maior público.Foto: Bruna Teixeira

Dentre as marcas que fizeram presença nos dois dias de catwalk, destacaram-se Natália Pessoa com seu tricô monocromático e mangas presunto, Lucas Magalhães em uma mistura entre linho e esporte e por fim, Victor Dzenk, que encerrou a semana com suas cores, bordados e a convidada pra lá de ilustre, Preta Gil.Desfile Lucas Magalhães – foto: Raíssa Maluf

O tão aguardado concurso Ready To Go, que premia novos talentos da moda no Minas Trend, teve como ganhadora (merecidamente) a Led, marca local liderada pelo mineiro Célio Dias, que vem abordando a fluidez de gênero em seu discurso e em suas peças, através de modelagens assimétricas e uma mescla entre urbano e alfaiataria.Led, ganhadora do concurso Ready To Go – Foto: Divulgação

No salão de negócios, os mais de duzentos expositores movimentaram o mercado e se mostraram otimistas com a retomada da grandiosidade do evento, que, nas edições passadas, exibiu uma versão mais clean, devido à situação econômica do país.

A Nephew, fundada por Vitor Sobrinho, foi uma das marcas que se destacou no setor de vestuário, levando ao evento seu lifestyle irreverente e street.

No ramo de bolsas e calçados, o ressalto ficou para a marca La Spezia, com sua coleção intitulada Botanic, inspirada na diversidade natural brasileira.

Por fim, no quesito acessórios, a Aramez deu o que falar com seus brincos e enfeites para tênis feitos em acrílico, ganhando inclusive, espaço no styling do desfile de abertura e parceria com o estilista Lucas Magalhães.

O sucesso da vigésima edição do Minas Trend fez jus aos dez anos de influência mineira no país e reforçou a ideia da valorização da criação local através da diversidade de marcas, produtos e modelos.

Embora conhecido pela tradição, o estado de Minas Gerais vêm abrindo portas para discursos mais abrangentes e inclusivos dentro da moda. Celebrar e continuar dando espaço a falas tão diversas é necessário. E que venham mais dez anos!

Elisa Santiago é estudante de Design de Moda e uma eterna amante das ruas e das artes. Acredita na roupa como elemento de fala e empoderamento. É quem está por trás do @tens_razão.

23
mar

Instituto Inhotim!

 Gente, estava doida para postar sobre meu passeio a Inhotim por aqui. Mas a falta de tempo já justificada no post de ontem adiou os planos para esta semana. Pois então, na semana passada estive em BH e, aproveitando que o domingo estava livre de compromissos, resolvemos passar o dia no Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico Inhotim, que fica em Brumadinho, a alguns quilômetros de BH. Numa breve introdução, podemos dizer que o Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980. Em 1984, o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações.

A visita ao Instituto Inhotim é espetacular! Uma mistura de jardim de esculturas com museu dentro de um parque são inéditos no Brasil (pelo menos que eu tenha notícias). A dimensão do lugar, a limpeza, a organização e a relação das obras com o espaço, fazem da visita a Inhotim uma experiência única.
 Dias antes do passeio eu li no Viaje na viagem algo que me marcou e que, de fato, se concretizou. Não é necessário entender bulhufas de arte para se apreciar o Inhotim. É que, na realidade, tudo foi feito de modo a tocar o visitante. São obras, galerias, salas e espaços que causam impacto, tocam, nos propiciam contemplação e interação.

Galerias

E sabem o que é ainda mais legal, e que acredito tenha sido minimamente calculado? É que no caminho entra uma galeria e outra somos agraciados com uma vista deslumbrante de natureza, paisagem e limpeza (pois, venhamos e convenhamos, não é todo lugar aqui no Brasil que podemos considerar limpo de verdade). Como disse Ricardo Freire, dá tempo de refletir, digerir e ficar com vontade de entrar na próxima galeria..

Mais galerias

Algumas observações minhas: Como disse, fui no domingo. Na minha opinião o IDEAL é já chegar em Inhotim no horário de sua abertura, ou seja, às 9:30. Digo isto, pois, o passeio, apesar de indescritível de bom, é bastante cansativo. Andamos muito debaixo de sol e isto nos exaure um pouco. Então, se puderem pegar o solzinho gostoso da manhã, mió ainda. Mas se estiverem por conta do a toa, prefiram dias de semana. O passeio será ainda mais seu. Outra dica que recomendo bem é pagar a mais pelo transporte. Quem quiser pode optar por pagar R$ 10,00 a mais para ter direito ao uso do transporte (tipo um carrinho de golfe) em alguns pontos/trechos do percurso. Para mim valeu cada centavinho do investimento, pois, como dito, o sol estava de lascar. Dizem que o ideal é fazer o passeio em dois dias para que se possa explorar tudo, tudinho, nos mínimos detalhes. Mas eu passei por todas as galerias. Obviamente não deu para curtir tudo, tudo que os espaços nos ofereciam, mas mesmo assim, foi inesquecível. Finalmente, optem por uma roupitcha beeeeem levinha. Pelos mesmos motivos acima e, em especial, atentem-se também ao calçado. A maioria das pessoas usava tênis. Outras, rasteirinha; e mais um cadiquim foi de chinelo. É bom lembrar que tem galeria que só permite a visitação se a pessoa estiver com sapato fechado. Então, já que o assunto são as vestimentas, aqui vão alguns cliques que tirei por lá, apreciando (e explorando) o visual.

Camiseta branca: Renner Short branco: Opção Camisa de poá: Renner Sandália: Feira Hippie Bolsa: C&A Colar: Pry Relógio: Casio Óculos: Prada

 

Detalhe da minha sandalinha amadinha

A impressão? A MELHOR possível! Adorei váaaaaaarais galerias (por exemplo a da Adriana Varejão) e amei loucamente a exuberância da natureza, do verde, das águas e, friso, da limpeza. Quero voltar com mais calma e para passar realmente um dia inteirinho. Com direito a piquenique e tudo!

Abaixo algumas informações úteis:

HORÁRIO E INGRESSO O Inhotim abre de quarta a sexta das 9h30 às 16h30 e sábado, domingo e feriados das 9h30 às 17h30. O ingresso custa R$ 16. Aceita-se cartões de crédito. Dá para comprar online (aqui). Jardineiras elétricas levam às obras mais distantes. Pessoas com dificuldade de locomoção podem usar o serviço gratuitamente (com direito a um acompanhante). Os demais precisam comprar o serviço à parte; custa R$ 10 e você ganha a pulseirinha que libera o uso das jardineiras (como disse acima). COMO CHEGAR Inhotim fica nos arredores de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte. Existem duas possibilidades de saída de BH: pela BR 262 em direção a Contagem, e via Nova Lima (trevo do BH Shopping), pela BR 040. No fim de semana é possível ir com o ônibus da Saritur, que sai da Rodoviária de Belo Horizonte às 9h (chegando às 10h30) e parte de volta às 16h (chegando às 17h30). Recomenda-se comprar a passagem com alguma antecedência; na hora pode ser que o ônibus já esteja lotado (tel. 31/3419-1800). RESTAURANTES Há um bistrozinho (o Bar do Ganso), um bom restaurnate de buffet e algumas lanchonetes espalhada.   Fontes: Viaje na viagem  Site oficial do Inhotim