Fresca? Não! Bem criada.

Tag: moda mineira

04
dez

Belo Horizonte ganha Museu da Moda

No dia 6 de dezembro, será inaugurado o Museu da Moda de Belo HorizonteMUMO, o primeiro museu público destinado à atividade no Brasil, iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura – FMC.

O MUMO funcionará no belo prédio com estilo manuelino da Rua da Bahia, 1.149, popularmente conhecido como Castelinho da Bahia, onde até então funcionava o Centro de Referência da Moda – CRModa.

Durante os últimos nove meses, foi instituída uma comissão para a criação do museu, formada por profissionais da instituição, por servidores e funcionários da FMC e colaboradores da sociedade civil, que se reuniu para elaborar o seu plano museológico, um planejamento estratégico para os próximos cinco anos, no qual consta sua missão, visão, valores, além de programas e metas.

A primeira proposta em prol de um espaço dedicado à preservação da memória da moda em Belo Horizonte surgiu em 2012, com a elaboração do Centro de Referência da Moda – CRModa, inaugurado no mesmo ano.

Com este passo, Belo Horizonte reconhece a moda como bem cultural da cidade, comprovadamente um centro de design, criação, polo lançador de tendências e de negócios reconhecido nacionalmente.

Daí para a frente, o CRModa se organizou, sediou muitas exposições, vários eventos culturais e educativos, tornando-se um projeto bem-sucedido que possibilitou, quatro anos depois, sua transformação em museu.museu-da-moda-2016_11_28_museu_da_moda_ricardolaf_02-copy

A conversão do CRModa em MUMO traz um ganho significativo para a capital mineira e para o meio da moda, já que isto possibilita que, entre outras vantagens, a instituição entre para o catálogo do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, participando de suas atividades e com sua programação divulgada nacionalmente e internacionalmente. Além do fato de, com esse status, possuir acervo próprio, garantindo, assim, a preservação da memória.

Indústria têxtil A inauguração do MUMO contempla a exposição =33 voltas em torno da terra – memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais, que foca a indústria têxtil mineira e sua relevância, contribuindo, não só para as economias locais, mas interferindo também socialmente e culturalmente nas comunidades onde se instalou, inclusive em Belo Horizonte

“O valor socioeconômico cultural dessa indústria foi comprovado ao longo da sua história. O objetivo de abordarmos esse tema é trazer para o público a importância que ela teve, merecendo ser resgatada através de investimentos e do produto nacional, para que volte a ser competitiva. Ainda hoje, esse é o segundo segmento que mais emprega no país”, explica Marta Guerra, gestora do MUMO.

Ela lembra que, ao longo da exposição, serão promovidos debates e palestras para provocar novas discussões e propostas sustentáveis de incentivo ao setor, berço da indústria de Minas, que, juntamente com a siderurgia, trouxe o desenvolvimento para o estado.mumo_33voltas_claudiosantosUma programação cultural, que vai de 6 a 15 de dezembro, foi especialmente montada para a ocasião, e será realizada no museu, com entrada franca. “É um presente para a população no aniversário da cidade.

A cultura tem a obrigação de provocar mudanças e unir segmentos para influenciar novos comportamentos que sejam positivos para a sociedade. O Museu da Moda tem por obrigação pensar no futuro e seu papel no mundo contemporâneo, salienta Marta Guerra.

Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, “um museu moderno de moda deve falar do acervo e da vanguarda, e sua força para o setor faz parte dessa política – guardar, proteger, divulgar e fomentar os novos profissionais da área, que têm no amparo da cultura um lugar essencial para a pesquisa e desenvolvimento da moda, além dos negócios. Tudo isso dentro do macroprojeto da FMC e da Belotur de incentivar a indústria criativa”.

 O protagonista da primeira mostra do MUMO será o tecido, elemento base da indústria da moda, com destaque para o algodão e a tecelagem plana. “Como o universo da indústria têxtil é muito amplo, resolvemos fazer um recorte focando o algodão. Estamos usando parte do acervo da Cedro Têxtil e do Museu de Artes e Ofícios – MAO, que foram emprestados para a montagem”, explica o curador da exposição, professor Antônio Fernando Batista Santos, doutor em Artes Visuais e coordenador do curso de Design de Moda da Fumec.

A responsável pela pesquisa foi a historiadora Doia Freire e projeto expográfico é do arquiteto Alexandre Rousset.mumo_33voltas_claudiosantos_05A ideia é contar a história por meio de mapas, gráficos e vídeos. Não faltarão referências à carta de Pero Vaz de Caminha, que comenta o uso de “panos enrolados ao peito” pelas mulheres, o que comprova que a indígena brasileira já usava o algodão em 1500, nem as observações do botânico Saint Hilaire sobre tramas, teares e tingimentos, em sua passagem por Minas Gerais. A maioria das casas tinha teares ou rocas de fiar.

Para completar, a cenografia de cada sala, composta por instalações, promete remeter o público a uma fábrica de tecidos, garante o curador. O projeto terá ainda iluminação assinada pela Interpam.

“Para a Cedro, que tem o algodão como principal matéria-prima, é muito gratificante poder compartilhar parte do seu acervo nessa primeira exposição do Museu da Moda, uma iniciativa que valoriza a cidade, a história e todo o mercado.

Esse resgate ajuda a vislumbrar o quanto avançamos ao longo de nossa trajetória de 144 anos para chegarmos ao patamar atual, como uma das principais indústrias da moda hoje”, comenta Marco Antônio Branquinho, presidente da empresa.

O evento conta com parceria master da Cedro Têxtil, parceria da Interpam Iluminação, apoio institucional do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, Museu de Artes e Ofícios, Sesi/Fiemg, Fumec, Una, Coreto Cultural, Formiga.

Origem do MUMO “O projeto do Museu da Moda surgiu há sete anos, no Museu Histórico Abílio Barreto – MHAB, quando começamos a juntar coleções de diversos períodos da história da cidade.

Em 2012, nasceu o Centro de Referência da Moda, que agora, transformado em museu, terá, além do acervo guardado no MHAB, sua própria reserva, e poderá abrigar mais peças”, explica Leônidas de Oliveira.mumo_33voltas_claudiosantos_01Entre as doações que foram feitas, na época, destacam-se as coleções de Priscila Freire, Luis Augusto de Lima, Marília Salgado, Laila Kierulff, Eny Vargas, Astrid Façanha e Alceu Penna, oferecida pela família do mineiro ilustrador da coluna As garotas do Alceu, na revista O Cruzeiro.

São cerca de 900 itens entre objetos, textual, bibliográfico e fotográfico. Alguns deles já foram apresentados em exposição no antigo CRModa, inclusive na mostra A Fala das roupas, que inaugurou a instituição.

Marta Guerra “acredita que o MUMO será um lugar de discussões, pesquisa e conhecimento, que terá em seu cerne a liberdade, a criatividade, a sustentabilidade e o livre acesso como bases essenciais para uma nova ordem social, construída com solidariedade e cooperação, não somente para a comunidade da moda, mas para toda a população de Belo Horizonte”.

Esse é também o pensamento de Leônidas de Oliveira: “A população com seu museu, poderá acompanhar tudo de forma democrática e ampla, formando público e conhecimento para a cidade do que é a moda, do que ela significa e de sua importância para Belo Horizonte”.

Exposição: =33 voltas em torno da terra – memória e raízes da indústria têxtil de Minas Gerais

Período: de 6 de dezembro/2016 a 30 de maio/2017

Local: MUMO – Rua da Bahia, 1.149 – Centro – Belo Horizonte

Entrada franca

Informações para imprensa: Salamandra Comunicação e Marketing

Jornalista responsável: Heloisa Aline

Fones: 31.99314.5366 / 3225.0850

salamandra.comunicacao@gmail.c om / @salamandracomunicacao

11
out

Look da Anita – Especial Minas Trend Preview

Olás! Quem andou acompanhando a semana por aqui e pelas redes sociais (É @anitabemcriada, segue lá!), viu que já cheguei de viagem empolgadíssima com o Minas Trend Preview.

Faço questão de conferir as últimas tendências, os burburinhos do mundo fashion, prestigiar nossas marcas mineiras e claro, ver novos talentos (inclusive tem um post bem completinho AQUI!).

E hoje trago o meu look escolhido para esta edição do MTP! Como contei lá no Instagram, esse ano não estava afim de me “enfeitar” para a semana de moda. Ando cansada dos exageros (de vestimentas e comportamentais!), muito vistos em semanas de moda… Um look clean é tão lindo, leve e fino, não acham?

Abusei mais uma vez das referências Navy, que vocês já sabem que sou fã, através da cartela de cores (marinho, branco e vermelho). A graça toda está na modelagem assimétrica da camisa (outra tendencia muito forte, vista muito lá fora!! #ficaadica). Ah! E teve votação no Instagram pra eleger o sapato (que inclusive me matou, mas tudo bem! haha)

E eu fui assim!

Fotografia: Roberto Benatti
img-20161006-wa0040 img-20161006-wa0047 img-20161006-wa0049 img-20161006-wa0052 img-20161006-wa0054 img-20161006-wa0056 img-20161006-wa0059 img-20161006-wa0060 img-20161006-wa0065 img-20161006-wa0068 img-20161006-wa0074

Look todo: Zara; Scarpin: Saks; Bolsa: Comprada em Arezzo (Itália); Batom: Lady Danger – MAC.

05
out

READY TO GO – Investindo no futuro da moda

Quem me segue nas redes sociais (Sou AnitaBemCriada em todas!) viu que essa semana começou o Minas Trend Preview, o maior evento de Negócios de Moda de MG e eu estou acompanhando de pertinho, tudo que tem rolado por lá.

O que muita gente não sabe é que durante o MTP acontece muita coisa além dos desfiles: tem salão de negócios, stands, palestras e até concurso rolando! E é isso que vim contar pra vocês hoje!! Eu tive a honra de ser convidada como júri do concurso Ready to Go e posso adiantar: Tem muito talento chegando no mundo fashion, viu! O juri votou ontem (04-10) e hoje (05-10) e no final da tarde já tínhamos  o vencedor! Calma que eu conto tuuuudinho:

O concurso READY TO GO – Investindo no futuro da moda – , que apresenta novas marcas e estilistas para o mercado nacional, chega à sua oitava edição com propostas diversificadas e interessantes.ready-to-go-out-2017-conviteDesta vez os selecionados pelo TS Studio para participar do estande coletivo do Sindivest-MG, no Minas Trend, foram Ana França, Candê, Denise Valadares, Gabriella Diniz, Le Beau, Manda & Nalú, Silvia & Co, Sua, Tiê, Uplen e Valéria Mansur. A Caniglia, que esteve presente na edição passada, retorna ao espaço, uma vez que o projeto permite abrigar as grifes iniciantes por até duas temporadas.

Os vencedores do READY TO GO em abril deste ano foram Ronaldo Silvestre e a Mollet, empatados no primeiro lugar. Juntos dividirão um estande solo nesta Minas Trend.

Desde seu início, há quatro anos, o objetivo do concurso é identificar, capacitar e divulgar novos talentos com potencial, destacando o trabalho dos jovens designers e suas marcas. O processo para conquistar espaço no coletivo começa por uma seleção feita por Tereza Santos, diretora do TS Studio, ao longo do semestre. Em seguida, as escolhidas passam por uma consultoria da empresa nas áreas de produtos, tendência e gestão.

O READY TO GO já revelou marcas como Lucas Magalhães, que faz parte do grupo Nohda, e a Llas, que já mostrou coleções no SPFW, além de outros nomes que vêm se destacando no mercado, entre elas a Anne est Folle, a Jardin, a Grama, a Unit 7.

“O diferencial do concurso é que ele não só lança e divulga novos talentos, mas garante a eles o caminho da profissionalização. E esse caminho do sucesso não é só dos premiados. Temos hoje várias marcas dessa nova geração, que estão seguindo trajetórias brilhantes, como a Thays Temponi, Virgílio Couture e a Ammis”, afirma Tereza Santos.

Como nas outras edições, os participantes do estande serão avaliados por um júri formado por jornalistas mineiros e de fora do Estado, além de formadores de opinião, estilistas renomados, arquitetos, designers e empresários. O vencedor recebe como prêmio um estande cedido pelo Sindivest-MG para participar, individualmente, do próximo MTP.

O projeto conta com apoio da Salamandra Comunicação e da 221 Consultoria.

MARCAS/COLEÇÕES READY TO GO

Ana Françaana-franoa-alta-costura-por-weber-piduaComposta por bodies e saias confeccionados com tecidos que se adequam ao corpo, leves e confortáveis, a coleção O Céu é o Limite nasce como uma opção para noivas que querem quebrar paradigmas.

Todas as peças combinam entre si e podem ser usadas com ou sem forro.  As cores caminham entre tons suaves de azul, verde, rosa e lilás.

As rendas são simples, trabalhadas em uma técnica inovadora e exclusiva de resinamento artesanal, além de ornamentadas com flores 3D feitas em crochê no fio de metal e bordados.

Candêcand%c2%ac-por-weber-piduaPara a coleção inverno 17, a Candê busca inspiração na natureza. O Vento, como protagonista, pela fluidez e leveza, se juntou ao conforto das peças em tamanhos únicos, que podem ser ajustadas ao corpo.

A pegada é dos anos 70 e o foco na estamparia diferenciada, exclusiva e cheia de cores, ora iluminadas, ora mais apagadas…o Vento se transforma em ondas coloridas que se misturam a florais, poás estilizados, animal print e geométricos para dar mais movimento, graça e charme  a vestidos longos e curtos com ar vintage e atemporal.

Os tecidos são crepe e jérsei. Os tons, vermelho, amarelo, laranja, azul, verde preto e bege.

 Canigliacaniglia-por-weber-piduaA coleção Geometria Romântica narra a memória de um veterano de guerra, sua paixão pelas rosas vermelhas e seu ofício como mestre de obra conhecido pelo seu talento ao trabalhar com azulejos e suas infinitas formas geométricas.

Caniglia traz para sua segunda coleção a geometria inspirada nos azulejos e na arquitetura moderna dos anos 1930.  Os tecidos são crepe, malha, linho, e representam a simplicidade e funcionalidade, características da arquitetura da época. O bordado continua sendo o carro chefe da marca.

O trabalho artesanal do tear manual e a lã dão formas e geometria às peças.  A cartela é composta por branco e preto com detalhes especiais em vermelho e verde musgo.

Denise Valadaresdenise-valadares-por-weber-piduaA coleção Memórias Barrocas reflete as lembranças que a estilista homônima guarda de Mariana e Ouro Preto, cidades históricas de Minas.

A marca tem em seu DNA a valorização de técnicas artesanais, ohandmade colaborativo, as peças artesanais com olhar jovem e contemporâneo. A inspiração para o inverno 2017 é o ciclo do ouro, trazendo elementos da arquitetura e pintura das igrejas e casarões do barroco mineiros e suas preciosidades.

Em destaque, shapes básicos dos moletons, malharia e jeans com detalhes de rendas aplicadas e rebordadas. Os bordados são ricamente trabalhados em cristais, pedrarias, pérolas e metalizados. Os motivos florais, arabescos e abstratos contornam a coleção nas cores off white, preto e cinza, com toques de rosa antigo, vinho, azul e verde turmalina.

Gabriella Dinizgabriella-diniz-por-weber-piduaPara o inverno 2017, Gabriella Diniz apresenta a coleção Pedra Fundamental na qual gemas brasileiras são o ponto de partida de um trabalho minimalista e elegante. Os sistemas cristalinos internos de uma gema foram analisados e transformados em design de superfície: texturas e bordados pontuais.  Neles, a própria gema, na forma de cascalho, é a matéria prima principal.

As cores são o off-white, nude queimado, purple e preto. Sobressaem um mix de vestidos midi, linha A e longo, saias midi e saias evasês, croppeds e camisas, calças e casacos.

Le Beaule-beau-por-weber-piduaCriada por duas amigas que amam o mundo da moda e com apenas seis meses de mercado, a marca, cujo nome em francês quer dizer “bonito”, busca para sua coleção as peculariedades das formas geométricas em tecidos texturizados – dos fluídos aos estruturados – e cria uma roupa clean, com corte e modelagens precisos.  O visual é belo, despretensioso mas, acima de tudo, chique.

Suasua-por-weber-piduaA inspiração para criar a coleção outono/inverno 2017 da Sua veio da beleza e sofisticação de uma orquestra sinfônica. Daí o nome Sua Sinfonia. Das curvas e detalhes dos instrumentos musicais, nasceram os acabamentos de cada peça: babados remetendo harpas, viés de ilhós como botões de afinamento e zíper aparente simulando as cordas de um violino.

As cores preto e cinza chegam trazendo o mesmo tom de elegância e imponência, transmitido por uma orquestra. Os shapes são amplos, com silhuetas em A, e o tecido predominante é a lycra, matéria-prima utilizada em todas as coleções da marca, que não abre mão de conforto e versatilidade.

Tiêti%c2%ac-por-weber-piduaPara a coleção Geometropolyc, a inspiração são as grandes cidades e metrópoles do mundo.  Nesse contexto, a marca adotou um estilo casual, o Atleisure: uma pincelada de esportivo usado em momentos de lazer. O resultado é uma coleção cheia de bossa, em peças ora mais ajustadas em tecidos elásticos muito confortáveis, ora mais amplas, justamente para serem usadas misturadas formando looks casuais bem modernos e versáteis.

A vista aérea da cidade e a mobilidade urbana foram as principais inspirações para a estamparia corrida, desenvolvida em duas variações: uma mais discreta na meia malha e outra mais marcante na malha elástica. Já a estamparia localizada trouxe o novo conceito de cidade bem marcado: a revolução do modo de vida para um cotidiano mais sustentável e ainda brincou com ícones desse cenário urbano, como o cachorro e o gato.

O resultado são vestidos mais retos e secos, variantes justinhas e aquelas leves e suaves, onde o conforto fala mais alto. Também aparecem os bodies modernos, blusas confortáveis de meia malha com jogos de cor, e terceiras peças leves com pegada esportiva casual. Listras e pontilhados listrados aparecem em vários momentos, fazendo referência ao esportivo e às sinalizações das ruas da cidade.

E os zíperes tratorados em evidência mostram um ar moderno, típico de grandes centros urbanos. Sobre cores, o maior destaque vai para o preto e branco, que veio com tudo nessa onda do esporte, misturado com cores invernais, como o bordô, e iluminado com o amarelo das placas de trânsito.

Valéria Mansurvalria-mansur-por-wber-piduaA coleção Fios é inspirada na nobreza das fibras naturais.  Como ponto de partida, ela foi pensada para explorar todas as riquezas que esse tipo de matéria prima pode oferecer, como cortes a fio, caimentos irregulares, enviesados, desfiados e rasgados. A partir daí, surgiram peças atemporais, sempre focadas no design. O estilo também passou por uma desconstrução , um novo olhar para as tendências, criando volumes estratégicos, shapes novos e inusitados, moulages, recortes assimétricos e amarrações, porém sem nunca perder o foco na feminilidade.

A criação brinca com volumes e silhuetas, ora fluidas ora esculturais, encorajando uma expressão pessoal.  Em algumas peças foi desenvolvido um trabalho de tingimento com pigmentos naturais, trazendo um complemento à coleção, basicamente de cores neutras.

Manda & Nalúmanda-nal%c2%a6-por-weber-piduaA coleção da Manda & Nalú foi inspirada na moda do slip dress, vestidos escorregadios, desenhados em sedas e rendas, com um caimento leve e preciso.

O resultado são vestidos sensuais e, ao mesmo tempo, românticos, com muitos detalhes em bordados, garantindo a beleza e o conforto para as mulheres.

Outra inspiração foi a força da natureza visceral de onde surgiu a ideia para o segundo tema da coleção, a Floresta Encantada. Nesse conceito, buscou-se desenvolver vestidos fluidos, leves e delicados, com muito brilho e bordados, que lembram as fadinhas, mas, claro, sem perder a ideia do romantismo e da sensualidade.

E a vencedora do Ready to Go foi……Valéria Mansur!! Com uma coleção linda, rica e muito bem trabalhada, mereceu o prêmio!img_9424img_9423Créditos:

Fotógrafo: Wéber  Pádua

Modelo: Vitoria Lapertosa

Beleza: Leo Batista 

24
jun

Centro de Referêncida de Moda – CRModa

moda original

Não! Não foi mesmo por acaso que escolhi o Centro de Referência da Moda como cenário para a comemoração dos 5 anos de existência do meu, do nosso, Anita Bem Criada!! A beleza quase extravagante do lugar, o ponto minuciosamente estratégico e a história, sim, uma história rica e destacável, a ser difundida e amplamente conhecida por muitos ou todos, não passaram batido por mim, e não passa por ninguém, posso assegurar.Centro-de-Referência-da-Moda (1)Quem passa pelo cruzamento entre Av. Augusto de Lima e Rua da Bahia, se depara com uma bela edificação de 1914, no estilo neogótico. Lindo e imponente, é confundido por muitos com uma Igreja (tem até quem faça sinal da cruz!).

O edifício é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA- MG) e pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. Em cem anos de existência, o prédio já sediou importantes instituições histórico-culturais, como o Conselho Deliberativo da Capital, a Biblioteca Municipal, a primeira rádio da cidade (PRC-7, Rádio Mineira), as aulas inaugurais da Escola de Arquitetura da UFMG, a Câmara Municipal, o Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães e o Museu da Força Expedicionária Brasileira.

O que pouca gente sabe é o que o edifício reserva por dentro. Desde 1997 o prédio abriga o CCBH que, a partir de 2012, abriu suas portas também para o CRModa.

O objetivo é mobilizar o mundo da moda, promovendo debates, estudos, desfiles, exposições, seminários e cursos. A ideia do espaço é ser um marco do setor na capital mineira, com o objetivo de registrar os acervos da cidade, e resgatar a memória material e imaterial ligada ao Design de Moda.

Além disso, no primeiro andar, uma biblioteca guarda livros de arte, história, ciências políticas, dentre outras obras envolvendo, principalmente, a área de humanas. Todos os volumes ficam disponíveis para consulta, em um ambiente aconchegante e rodeado por sabedoria.

Como lembranças daquele dia, em novembro de 2015, em que ali adentramos e exploramos cada degrau, cada curva e pedacinho da história, alguns registros do fotógrafo querido e parceiro, daquele momento, e da vida, Roberto Benatti!CRM-6 CRM-8 CRM-9 CRM-11 CRM-16 CRM-23 CRM-24CRM CRM-2 CRM-4 CRM-5

Próximas atrações:

Dentro da II Mostra Brasil Afro Moda, o Centro de Referência da Moda receberá, de 10 a 12 de agosto o II Seminário Nacional de Moda, Estética Negra e Economia Criativa. Com tema “Novo Olhar para Moda Afro-Brasileira”, é uma oportunidade de consolidar um diálogo com a sociedade belorizontina e nacional, sobre a interação dos temas relacionados ao entendimento das ações transversais e culturais da moda afro-brasileira.

Fonte: https://www.facebook.com/CRModaBHcentro de referência da moda - bh (7)Onde fica: Rua da Bahia, 1149- Centro
Funcionamento: Segunda-feira, de 10h às 19h
Terça a sexta-feira, de 10h às 21h.
Telefone: (31) 3277-4384

Entrada Gratuita

22
jun

Look da Anita

No look de hoje uma adaptação do já clássico “cachecouer“. O famoso cachecouer não é apenas mais um modelo ou corte de roupa, mas a proposta carrega consigo muito história e uma presença marcante no mundo da moda. Inicialmente idealizada pela estilista belga Diane Von Furstenberg, com seu wrap dress, ou vestido cachecouer, como conhecemos!

O maxi cachecour da Artsy Brasil, com este corte modernoso e um xadrez belíssimo conquistaram meu coração. De costas então, acho o look mais borogodózudo do mundo.. haha. Como queria que ele brilhasse sozinho no look, apostei em complementes neutros e discretos: a calça em alfaiataria preta e a bolca “cambridge” branca. Eu amei o resultado. O que acham?

Fotos: Junior Vilhena (@jjvilhena e contato@juniorvilhena.com.br)Por Junior Vilhena-126Por Junior Vilhena-130Por Junior Vilhena-115Por Junior Vilhena-119Por Junior Vilhena-138Por Junior Vilhena-140Por Junior Vilhena-112Por Junior Vilhena-134Maxi cachecouer: Artsy Brasil; calça: B.Bouclé; bolsa: Accessorize; sapato: Luiza Barcelos; batom: Faux, MAC.