Estamos no final de setembro e com isso temos o encerramento das principais semanas de moda do mundo. A temporada de verão 2019 tem seu término em Paris e começou em Nova York com desfiles arrebatadores.
Assim, iniciamos hoje uma série de três posts com um balanço geral e destaques em termos de tendência e também os melhores e mais comentados fashion shows das principais cidades, vamos lá?
Começando por Nova York, tivemos a confirmação da volta do animal print às ruas, marcas como Calvin Klein apostaram na estampa clássica com uma pegada bem anos 2000, em tecidos fluidos e cintura baixa.
O preto sempre foi a opção imediata quando se pensava em básico, mas seu oposto, o branco chegou na semana de moda de Nova York provando que pode ser uma opção coringa pra lá de elegante. Várias marcas como Pyer Moss, Sies Marjan e Tory Burch apostaram na claridão como cargo chefe de suas coleções.
Em contraponto a toda essa sobriedade, a cartela de cor hit dos anos 2000 faz o seu retorno triunfal às passarelas e promete esquentar esse verão. Os tons em neon já são febre e voltam como aquela tendência que odiamos amar. Marcas como Prabal Gurung e Moschino já aderiram ao hit.
Se tem uma tendência ou estilo que sempre vai e volta em diversas temporadas é o punk. Cada momento em uma releitura pertinente, a ideologia que deu origem à moda no final dos anos 70 se faz imortal nas passarelas. Com referências do tradicional xadrez e patchs coladas em jaquetas, a Moschino brincou com a temática dando a ela sua tão marcada irreverência.
Por fim e não menos importante, a cantora Rihanna, que já havia estreado no universo da moda há algum tempo, lançou no início do ano sua linha de lingerie intitulada Savage x Fanty. Na coleção peças sensuais e práticas que abrangem uma ampla grade de tamanhos e que esgotou em menos de dois dias pelo site.
Encerrando a semana de moda de Nova York, a artista e empresária parou a internet com seu desfile cheio de representatividade, mulheres gordas, negras e grávidas, provando que se sentir sexy é muito mais sobre sua relação com o próprio corpo, do que atender a padrões midiáticos.
Nessa segunda-feira, dia 7 de maio, aconteceu o evento mais importante do mundo da moda: o tão falado Baile do Metropolitan Museum of Art de Nova York, conhecido também como MET Gala!
Mas pra quem tá se perguntando que baile é esse e o por que da importância do evento, vamos voltar alguns anos e entender a história por trás da magnitude desse dia.
O Metropolitan Museum of Art é um dos museus mais visitados do mundo e possui mais de 150 anos de história. Dentre todo seu acervo, existe um departamento exclusivo para a moda, criado em 1936 e que hoje possui mais de 35 mil peças que contam a história do vestuário desde o século XVIII.
Ao contrário dos institutos semelhantes ao redor do mundo, o Costume Institute é um órgão independente e por isso se apoia em ações para angariar fundos. Daí vem a ideia brilhante de promover um baile para a alta sociedade, incentivando esses a fazerem doações para o museu, dando continuidade a curadoria e as pesquisas.
Exposição sobre a estilista Rei Kawakubo em 2017
No ano de 1973 a famosa editora de moda Diana Vreeland se tornou consultora especial no departamento e então assumiu o comando para criar estratégias a fim de arrecadar capital para o setor. Dessa forma, ela elevou o MET Ball e fez com que o evento se tornasse ponto certo para os grandes nomes da arte e da sociedade. Mas apenas nos anos 90, quando a editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour passou a integrar o conselho do instituto, é que a lista de convidados agregou nomes influentes de todas as áreas.
E hoje, há exatos vinte anos ocupando o cargo, ela ainda é quem cuida dos mínimos detalhes para que o evento seja sempre impecável. Desde a lista VIP, até quem vai sentar em qual mesa, passando pelos artistas que vão se apresentar e pela ordem em que cada celebridade passará pelo tapete vermelho, tudo é construído e aprovado pelo olhar da exigente editora.
A editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour e sua filha.
O baile do MET faz parte do imaginário popular há anos, pois é no evento em que vemos os looks mais conceituais, sempre celebrando moda como arte e cultura. E para elevar ainda mais a criatividade dos convidados e das marcas, existem temáticas que protagonizam a festa, que são anunciadas com muita antecedência para que todos consigam preparar as produções sempre muito elaboradas.
O tema de cada ano diz não só sobre o dress code do baile, mas é também o foco da exposição anual que o museu apresenta e que é aberta ao público dias depois da grande inauguração. Estilistas como Alexander McQueen, Rei Kawakubo e Miuccia Prada já foram homenageados e temas sempre contemporâneos como tecnologia e a relação da Chinacom a moda, foram abordados na curadoria.
No ano de 2018 a exposição foi intitulada como “Corpos Celestes – Moda e a imaginação católica”, na qual será celebrada a relação entre o vestuário e o catolicismo. Para abrilhantar ainda mais o acervo exposto, o Vaticano cedeu algumas de suas peças icônicas que ficarão em uma ala especial do museu. Junto desses trajes, criações de grandes estilistas e alguns dos looks usados pelas celebridades durante a festa também ficarão disponíveis para a contemplação do público.
Exposição Corpos Celestiais – Moda e a imaginação católica.
O baile desse ano, que contou com uma apresentação cheia de referências da rainha Madonna, foi considerado o maior desde a criação do evento. No tapete vermelho passaram looks marcantes como o da Rihanna de Maison Margiela, Lana Del Rey, Jared Letto e o estilista Alessandro Michele de Gucci, Francis Mc Dormand de Valentino, Sarah Jessica Parker de Dolce and Gabanna e a rapper Cardi B de Jeremy Scott.
O grande motivo que faz o MET Ball ser o evento de moda mais prestigiado no mundo, é exatamente a liberdade em que os estilistas e artistas possuem para criar seus looks , questionar, discutir, protestar e despertar o interesse do público por temas tão pertinentes. Celebridades que acabam não se adequando muito a temática, como as modelos Gisele Bündchen e Kendall Jenner, acabam ofuscadas por personalidades como a atriz Lena Waithe que carregou consigo a bandeira do movimento LGBTQ e a cantora Katy Perry que vestiu asas angelicais enormes.
Madonna de Jean Paul Gaultier
Rihanna de Maison Margiela
Alessandro Michele, Lana Del Rey e Jared Leto de Gucci
Francis Mc Dormand de Valentino
Sarah Jessica Parker de Dolce&Gabanna
Cardi B de Jeremy Scott
Gisele Bundchen de Versace
Kendall Jenner de Virgil Abloh
Lena Waithe de Carolina Herrera
Katy Perry de Versace
Mas apesar de toda a produção realizada em proporções bíblicas, poucas foram as celebridades que fugiram do óbvio. No tapete vermelho vimos muito ouro, muitas referências medievais, muitas figuras angelicais e muitos elementos do catolicismo. Tudo isso resultou em uma visão claramente histórica, mas também antiquada do tema.
Numa noite em que celebramos tendências e temáticas contemporâneas, faltou quem falasse de religião sob uma ótica que não fosse a do poder. Afinal, o imaginário passa não só pelos grandes Papas e santos, mas também pelos oprimidos e pelo sincretismo religioso. O destaque da noite vai para a atriz Zendaya, que em um look cheio de referências e pesquisa, homenageou a figura a frente do tempo que foi a santa Joana D’arc.
Zendaya de Versace
Elisa Santiago é Designer de Moda, Stylist e uma eterna amante das ruas e das artes. Acredita na roupa como elemento de fala e empoderamento. É quem está por trás do @tens_razão.
Audrey Hepburn imortalizou a clássica cena do filme Breakfast at Tiffany’s, no papel de Holly Golightly, em que aparece com um vestido de noite preto, pérolas e óculos de sol, tomando café com um croissant na mão, enquanto olha para as janelas da loja na famosa Quinta Avenida, em Nova York.
Cinquenta e seis anos depois, a cena do filme poderia ser diferente. Ela poderia entrar na Tiffany’s para tomar café no recém-inaugurado restaurante no quarto andar, o Blue Box Café.
Inaugurado na sexta-feira (10/11), o Blue Box Café, que tem vista para o Central Park, servirá diversas opções para os apreciadores da alta gastronomia. O prato principal tem um custo de 39 dólares, enquanto o café da manhã (croissant e café acompanhado por uma torrada de abacate, ovos mexidos ou salmão defumado) sai por 29 dólares. O serviço de chá é um pouquinho mais caro, US$ 49.
A sofisticada decoração conta com a marca registrada da loja, a elegante cor azul turquesa, que está presente nas mesas, cadeiras e também nas paredes do restaurante.
O Blue Box Café seguirá o horário de funcionamento normal da loja, das 10 às 19 horas, de segunda a sábado, e das 12 às 18 horas no domingo. Esse parece ser mais um ótimo programa em Nova York!
Bianca Cobucci é Defensora Pública, Mestre em Políticas Públicas e coordenadora do Projeto Falando Direito; Autora do blogTeoria da Viagem. Escreve sobre os direitos do consumidor relacionados à viagem e turismo, bem como sobre os países e lugares que já que visitou.
Quem me acompanha viu que passei uma temporadinha em NY no final do ano passadoe resolvi conciliar passeio, lazer e… estudos! Sim, porque mesmo de férias a pessoa não consegue parar…haha
E hoje vim contar para sobre os cursos que escolhi fazer no F.I.T.: escola referência em Design, Moda, Negócios e Artes no mundo inteiro. Eu não perderia essa oportunidade, né?
O primeiro passo foi escolher o estilo de curso que combinava com o tempo disponível que eu tinha e o assunto que eu gostaria de aprender.
A F.I.T. (Fashion Institute of Technology) possui cursos de graduação, pós-graduação, cursos de curta duração e os cursos de extensão, que eu escolhi, também conhecidos como Continuing Education, que têm aulas semanais e duram de 1 a 2 meses.A grade de cursos oferecidos é enorme e te deixa louca por ter que escolher um só (pra verem que não estou exagerando no site tem a frase: “Thousands of courses. A million reasons”. Sentiu?) São temas muito interessantes e a vontade é sair matriculando em todos!! Haha
Dentro cada um desses temas há várias opções, que variam entre os credit courses, que são cursos mais longos, indicados para quem está morando em NY mesmo, e os non credit courses, que são os cursos mais curtos, ideais para quem não tem visto de estudante e vai passar uma temporada mais curta por lá.
Depois de sofrer, elegi minhas escolhas: criação de conteúdo e conteúdo online para negócios da moda.
Entenda mais sobre o F.I.T.
– Eles não oferecem certificado do curso;
– Os valores dos cursos variam na média de U$300,00
– O pagamento não pode ser parcelado
– Os cursos são todos em inglês. É necessário ter uma certa fluência
– O F.I.T. oferece residência estudantil em alguns cursos
Depois de uma mini temporadinha “off”, cá estou eu de volta, feliz, renovada e descansada, para começarmos juntos mais um ano. Ano esse que promete, que foi muito esperado, que tem muito a trazer de bom e é isso que me move!
E para começar o ano por aqui que tal um vídeo com dicas para você programar uma viagem de estudos de inglês para fora do Brasil??
Estudar inglês é algo espetacular! Estudar inglês fora do país, então, é surreal! Pensando nisso então, trouxe no vídeo de hoje as minhas experiências estudando inglês no Canadá (Toronto), em Londres (Inglaterra) e em Nova York (Estados Unidos), além de dividir com vocês também um pouco sobre a minha trajetória de estudos da língua deeesde o começo, até agora.
Vem ver!!
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