Fresca? Não! Bem criada.

Tag: restaurante em BH

02
set

Dorsé – vamos conhecer?

Hoje vou falar de um lugar, que primeiramente me fisgou pelo nome: Dorsé

Esse nome faz uma brincadeira com a pronúncia do Museu d’Orsay (leia-se Dorsé) de Paris, que no passado dava lugar a uma estação ferroviária, assim como nosso Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação, bem pertinho dali. Daí a inspiração! A vista do restaurante é privilegiada, pois está à beira do parapeito histórico da Rua Sapucaí que margeia o Viaduto Santa Tereza.

paisagemNão é um charme?!

O Dorsé foi inaugurado dia 07/11/2015 sob a administração dos proprietários Gustavo Castro, Elmo Barra e Ellen Nascimento.

A proposta deles é ser um misto de bar e restaurante, com atendimento diferenciado e com uma pegada informal, o que tem tudo a ver com o bairro Floresta.

Para dar início aos trabalhos vou falar sobre os petiscos:

Fish and Chips

– Coxinha de tapioca (recheada de carne de sol com queijo coalho ou ricota com espinafre)Coxinha Tapioca - Credito Diego Moreira (2)– CevicheCeviche - Credito Diego Moreira– Bruschetta (com massa de pão de queijo)

– Tartar de salmão

Achei super legal eles fugirem do comum e personalizar a coxinha com a massa de tapioca, nunca tinha comido e realmente fica deliciosa, além de ter aquele ar fitness and “glutenless” kkk

A bruschetta com massa de pão de queijo, é de comer rezando!!!

Pratos

Nos dias de semana, o local abre para o almoço (exceto segunda) e o cliente escolhe um grelhado (salmão,tilápia ou bife ancho) que acompanha um “buffet” de 5 guarnições  à vontade, de acordo com a solicitação do cliente. Além de sempre terem a delicadeza de enviar uma entrada de cortesia!parmegianaImagens: Diego Moreira

Há possibilidade também dos pratos do dia:

Terça – Tilápia com risoto de limão siciliano

Quarta – Estrogonofe de carne com cogumelos frescos e batata chips

Quinta – Parmegiana com purê de batata

SextaSteak à Oswaldo Aranha (Steak com alho frito, farofa de ovos e batata chips)

Os campeões de vendas são os de terça e sexta – o Gustavo contou isso pra gente!

Já a noite o cliente escolhe um grelhado e um acompanhamento, o prato vem montado e decorado.

Bebidas

Sucos naturais:

– Laranja

– Limão

– Abacaxi, opção com hortelã

– Melancia

– Maracujá

Chopp Backer, além da carta de cervejas artesanais da mesma.

Long neck da Heineken / Budwiser / Stella

Caip’s, com as frutas do suco, feitas com Smirnoff, Absolut ou com a cachaça da casa (feita lá em Piedade do Rio Grande, terra do Elmo, um dos proprietários)

O MOJITO é muito bom, já está virando o queridinho dos pedidos!

Eles também têm uma adega para quem gosta de vinho, com opções de garrafas que variam de R$ 58,00 a R$ 91,00 reais.

Sobremesas

De sobremesa há duas opções: Petit Gateau com sorvete de creme e doce de leite com queijo.

Pratos muito bem servidos e deliciosos!

copos com dorse ao fundo

Que tal a gente também sair do nosso lugar comum e experimentar um ambiente novo e descolado?!

Ah, e mais – os precinhos são super convidativos!!!!

Alguém já foi?! Me conta como foi sua experiência lá?!

Renata Martins cozinha, corta, costura, cola, monta, desmonta e inventa! Psicóloga, curiosa, falante e agora colunista.

08
out

Para ir: Au Bon Vivant (restaurante francês em BH)

Há algumas semanas eu fui conhecer o tão aclamado, festejado e relativamente novo francesinho da cidade: o Au Bon Vivant. Já tinha ouvido falar (muito bem, por sinal) e ele foi um dos indicados da Veja Comer & Beber 2014 como o melhor restaurante francês da cidade. Já tinha motivo suficiente para de fato conhecer o lugar.fotoEra uma sexta-feira e, como não tínhamos feito reserva, decidimos ir bem cedinho. Saímos de casa 19 e pouco e pensamos: “bem, não tem erro. Está cedo”! Ledo engano! Lá chegando, fomos a última mesa a ser ocupada pelos que não reservados. Vejam bem: chegamos numa sexta-feira, antes de 19:30 :0  Qualquer “meia pessoa” que chegou depois de nós já esperou alguns minutinhos para entrar. Está certo que a espera, no charmoso terraço do estabelecimento, com a companhia de um bom vinho francês, uma lua espetacular de companhia (como foi o caso nesse dia), não é lá um grande sacrifício.

O ambiente é extremamente aconchegante, luz baixa (o que acho iiiiiiiiindispensável), música boa e em boa altura e temperatura agradável.
foto (1)foto (7)foto (8)foto (4)Fomos recebidos pelo Phillippe, que logo se desculpou pela demora em nos trazer a carta de vinhos (demora de 3 minutos. no máximo! Outro níve, né). O Philippe (francesinho muuuuito simpático) conheceu a Silvana Mata Machado, sua esposa, e responsável pela cozinha do restaurante, em Paris. Depois de casados, decidiram vir para o Brasil e abrir um bistrô por estas bandas. Foi aí que tudo começou!
foto (16)Mas continuando, fomos muitíssimo bem recebidos, contextualizados e realmente nos sentimos muito bem. Esta recepção, na minha opinião, já faz toda a diferença para o desenrolar da experiência.

Para início dos trabalhos, uma cestinha de pães com geleias, patês e manteiga. Amo, amo e amo! Sem mais! E já um bom vinho para acompanhar. Aliás, a carta, naturalmente de vinhos franceses, há uma boa cartela de opções, tanto gustativas, quanto financeiras. Muito bom!foto (14)Para os pratos principais, pedimos camarões flambados no pastis e peito de pato ao molho de laranja. Gente, pensem numa viagem gastronômica?!? Cada garfada era um suspiro. Uma textura espetacular, apresentação incrível e um sabooooooooooor in-des-cri-tí-vel. Sério! Sabe quando a gente termina o prato e fica falando dele por meia hora? Foi assim! E no caso, meia hora sobre CADA prato! foto (10)foto (11)Fora isso, o cardápio tem um tamanho legal – nem pequeno nem grande demais. Os grandes demais me irritam sobremaneira. E os pequenos idem, especialmente considerando as minhas trocentas restrições alimentares. Ah, e uma coisa muuuito legal do cardápio é que, em frente a cada prata, já ficam algumas sugestões de vinhos para harmonização. Como há pessoas que não têm paciência de ficar discutindo o bouquet do vinho com o maitre, taí uma ótima saída que facilita a vida de muita gente.Normalmente não sobra espaço para a sobremesa (a família diz que cisco, não como, o que não é consenso..rs), mas neste dia pedimos. Na verdade, o maridão pediu e eu cisquei provei. E claro… creme brullée! Que apenas fechou com chave de ouro toda aquela maravilhosa sensação gastronômica.foto (15)Hoje, passados alguns dias que conheci o Au Bon Vivant, eu me lembro com cada vez mais satisfação o quanto foi legal estar ali. Tudo fluiu bem e literalmente harmonizou! Recomendo fortemente por aqui (pois já o fiz pra Deus e o mundo pessoalmente).

Aqui embaixo mais algumas fotos, agora oficiais, do restô.vitrineentradasala01lojafachadaterracoO resturante fica na Rua Pium-I, 229, no Bairro Cruzeiro. TEM que ir!