Fresca? Não! Bem criada.

Tag: viajante

23
ago

Direitos e Acessibilidade do Passageiro

Os principais direitos do passageiro com necessidade de atendimento especial estão previstos em um guia publicado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), com apoio da Secretaria de Direitos Humanos e da Secretaria de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Presidência da República.

Desenvolvido com base na Resolução nº 280/2013 da ANAC, o Guia de Direitos e Acessibilidade do Passageiro apresenta as regras de acessibilidade que devem ser respeitadas desde a chegada do passageiro com necessidade de atendimento especial nos aeroportos brasileiros até o momento do embarque e desembarque, bem como esclarece em que consistem os deveres das administrações aeroportuárias e das companhias aéreas na garantia do atendimento eficiente aos passageiros que se encontrem nessa situação em todas as etapas da viagem.

Quais são esses direitos?

Em primeiro lugar, é importante dizer que a Resolução da ANAC estabelece credenciais de qualidade e prioridade no atendimento aos passageiros que necessitam de assistência especial, quais sejam, pessoas com deficiência, com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas acompanhadas por criança de colo, pessoas com mobilidade reduzida e aquelas que, por alguma condição específica, tenha limitação na sua autonomia como passageiro.

Fica vedado à companhia aérea limitar a quantidade de passageiros com necessidade de assistência especial a bordo. A companhia deve solicitar, no momento da compra da passagem, informações do passageiro sobre a necessidade de acompanhante, ajudas técnicas, recursos de comunicação e outras assistências.

O passageiro com necessidade de assistência especial deve apresentar-se para o check-in com a antecedência exigida para os demais passageiros. Ao chegar ao aeroporto, ele deve identificar-se aos atendentes da companhia aérea, que a partir desse momento devem prestar atendimento prioritário para check-in e assistência para despacho de bagagem, deslocamento até a aeronave, embarque na aeronave, acomodação no assento, acomodação da bagagem de mão, assistência para usuário de cão-guia, condução ao sanitário, desembarque do viajante, transferência ou conexão entre voos, deslocamento até a área de restituição de bagagem, recolhimento da bagagem despachada, saída da área de desembarque e acesso à área pública.

A administração do aeroporto está responsável por disponibilizar os equipamentos necessários para embarque e desembarque em aeronaves cuja altura de acesso exceda 1,60m. Passageiros em cadeiras de rodas ou transportados em maca devem embarcar preferencialmente pelas pontes de embarque, por equipamento de ascenso e descenso (ambulift) ou rampa. Caso a aeronave seja de menor porte, podem ser usados outros equipamentos, desde que garantam segurança e dignidade do passageiro.

Jamais o passageiro com necessidade de atendimento especial poderá ser carregado manualmente nos procedimentos de embarque e desembarque, salvo em situações excepcionais de emergência e evacuação da aeronave.

Além disso, as companhias aéreas devem transportar a ajuda técnica empregada para a locomoção do passageiro, sem cobrar por isso. A gratuidade, no entanto, está limitada a uma peça (cadeira de rodas, andadores, muletas, bengalas, cadeira bebê conforto, entre outros).

Nos casos em que o passageiro viajar em maca ou incubadora, não tiver o necessário discernimento para entender as instruções de segurança de voo, ou quando não puder atender às suas necessidades fisiológicas sem assistência, a companhia aérea deve providenciar acompanhante, sem cobrança adicional, ou exigir a presença do acompanhante de escolha do passageiro e cobrar pelo assento do acompanhante até 20% do valor do bilhete aéreo adquirido pelo passageiro. Nesse caso, o acompanhante deve viajar na mesma classe e em assento adjacente ao do passageiro, ser maior de 18 (dezoito) anos e possuir condições de prestar auxílio nas assistências necessárias.

Para aqueles que precisam utilizar cão-guia, é importante saber que o transporte desse companheiro deve ser gratuito, com acomodação no chão da cabine da aeronave, em local próximo ao dono.

Registra-se que as administradoras dos aeroportos devem disponibilizar ao público as informações relativas aos direitos de passageiros com necessidades de assistência especial.

As empresas aéreas e as administradoras dos aeroportos estão sujeitas a multas de R$ 10 mil a R$ 25 mil caso descumpram as regras de acessibilidade previstas.

E, caso seus direitos não sejam respeitados, você pode entrar em contato com os seguintes órgãos: Ouvidoria da companhia aérea prestadora do serviço; Ouvidoria da administradora do aeroporto; ANAC (163); Disque 100 – Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos; órgãos de defesa do consumidor, a exemplo dos Procons; Poder Judiciário; Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Conade; e Defensoria Pública do seu Estado.

A Acessibilidade é um atributo essencial que deve estar presente em qualquer espaço, pois garante a melhoria da qualidade de vida. Infelizmente, apesar de ser um tema tão importante, ainda é muito pouco difundido. Precisamos mudar a atual cultura e possibilitar o acesso pleno e irrestrito aos espaços para todos. Ajude a divulgar esses direitos!

Para ter acesso ao Guia, você pode clicar aqui.

Bianca Cobucci é Defensora Pública, Mestre em Políticas Públicas e coordenadora do Projeto Falando Direito; Autora do blog Teoria da Viagem. Escreve sobre os direitos do consumidor relacionados à viagem e turismo, bem como sobre os países e lugares que já que visitou.

18
ago

Hotel nas Highlands (Invergarry) – Glengarry Castle

Ter a oportunidade de viajar por tanto tempo seguido, como eu e Luciano gostamos de fazer, nos permite desfrutar dos lugares de maneira mais minuciosa, parando nas cidadezinhas, conhecendo a fundo a cultura de cada lugar. Quando conseguimos fazer tudo isso de carro, é ainda melhor, pois ficamos mais livres quanto a horários e programação.

No nosso roteiro pelas terras altas não foi diferente, alugamos um carro e fomos parando em diversos lugares. Nesse esquema, conseguimos nos hospedar em locais incríveis e ter experiências que nos aproximassem ainda mais da história e da vida local na Escócia.

Um desses hotéis de tirar o fôlego, foi o Glengarry Castle, em Ivergarry. Sem dúvida, foi a hospedagem que mais me emocionou e surpreendeu durante a viagem, não só pela paisagem naturalmente estonteante, mas também pela aura dos cômodos e dos arredores, que nos transportou para outros tempos.

A região que hoje abriga o hotel, inicialmente abrigou o castelo de Invergarry, que foi incendiado durante conflitos locais no século XVII. Em 1866, o Glengarry Castle foi construído e em 1958 veio a se tornar um hotel aberto ao público. As ruínas do antigo castelo ainda estão presentes no entorno e podem ser visitadas.

As acomodações do local são simplesmente impecáveis! Desde os quartos, dignos de princesas com cama com dossel e vista para uma floresta exuberante , até a sala de chá e a biblioteca. Tudo tipicamente decorado ao estilo escocês e de quebra com a paisagem de um lago privado aos fundos, um passeio a parte!

O café da manhã e o jantar definitivamente foram eventos a parte. Fartura, ingredientes super selecionados e uma apresentação perfeita! De noite especificamente, pedi de entrada uma salada de figo com mussarela de búfala enquanto Luciano comeu uma carne de cervo. Como prato principal escolhi um peixe e Luciano escolheu um cordeiro. De sobremesa pedimos uma trouxinha de morango com marshmallow e por fim, chocolate!

Dizer tchau a todas essas maravilhosidades do Glengarry Castle foi uma das partes mais difíceis da viagem até então. O lugar é mágico e tenho certeza que morei por lá em outras vidas! A vontade mesmo era de me mudar pra lá levando mamita, papito, pituca, família, papagaio e periquito! Rs

17
ago

Vídeo: Minha rotina na Escócia (Edimburgo)

No vídeo de hoje eu mostro como é morar e estudar na Escócia, especificamente em Edimburgo. Assim, mostro dois dias bem típicos de quem vem passar uma temporada estudando inglês nesse país cheio de história, segredos, magia e alegria. Vem ver!

Se você ainda não se inscreveu no Canal do Anita Bem Criada no Youtube, aproveite para se inscrever clicando aqui! Quem se inscreve recebe os vídeos primeiro (no e-mail e/ou celular) e assim, não perde nada do que vem por aí!

15
ago

Meus looks da viagem – Escócia

Para quem estava com saudades dos meus looks diários do Na Lida com Anita, hoje trago uma compilação de produções um pouco diferente. Dessa vez os looks do dia vêm acompanhados dos maravilhosos e estonteantes cenários da Escócia! E como vocês bem sabem, mesmo viajando, eu não resisto a esses registros!

Como cheguei a comentar em vídeos, o clima escocês é bem instável. Em um único dia, enfrentamos frio, chuva, vento, sol e calor. E pensando nessa miscelânea climática estipulei produções que suportassem essas nuances, além de serem bem confortáveis para aguentar a bateção de pernas pelas cidades, montanhas e castelos.

Todos esses looks estão no meu perfil no Instagram, mas para facilitar trouxe eles por aqui também!

11
ago

Hotel nas Highlands (Ilha de Skye) – Cuillin Hills

A viagem para a Escócia definitivamente me faz sentir o tempo todo dentro de um cenário de filme! Cada lugar possui paisagens de tirar o fôlego e me fazem agradecer a todo momento por mais essa oportunidade! Com os hotéis, não seria diferente! Cada acomodação que adentramos nos faz imaginar épocas passadas e desejar ter vivido por lá!

Dessa vez ficamos hospedados no Cuillin Hills, em Portree, a maior cidade na Ilha de Skye. A região possui um porto muito charmoso com casinhas coloridas e é cercada por montanhas e penhascos que são pontos turísticos! O hotel é considerado quatro estrelas e possui uma vista super aconchegante para a baía de Portree, além de estar em uma localização excelente, a dez minutos do centro caminhando a pé!

Das hospedagens que ficamos durante o roteiro nas Highlands, sem dúvidas essa foi a mais moderna e diferente das construções tipicamente escocesas, já que a própria Ilha de Skye é uma das localidades mais contemporâneas das terras altas.

O quarto que ficamos já não tinha a decoração tão típica como no hotel anterior, porém tudo estava impecável e super aconchegante, incluindo a vista da nossa janela, que dava para um jardim lindo!

O café da manhã foi uma power refeição! Muita variedade e provamos o black puddin, prato tradicionalíssimo na Grã Bretanha que consiste em uma espécie de chouriço acompanhado de bacon, ovos, cogumelos e salsicha. Bem ao estilo viking!

Na hora de escolher onde nos hospedarmos na Escócia, pensamos na praticidade que o local poderia oferecer em relação não só à localização, mas também em relação à gastronomia – quando o assunto é comer bem é com a gente mesmo. Ter um bom restaurante dentro do hotel, fez com que desacelerássemos o passo durante a viagem e nos permitiu desfrutar tranquilamente o espaço à nossa volta!

O jantar oferecido pelo Cuillin Hills foi espetacular! Segundo o Luciano, foi a melhor carne de cordeiro que ele já comeu na vida! Já eu, fiquei na opção mais light, mas não menos saborosa, com um linguado!